Fanfic: A Bela e a Fera •AyA• Adaptada FINALIZADA | Tema: AYA/ PONNY
Olá, Annaaa. Seja bem vinda!!
***
O pequeno abajur de cabeceira proporcionava apenas um brilho pálido, e os gemidos explodiram num grito, assim que ele a alcançou. Tomando a menina nos braços, sussurrou que tudo estava bem, e que estava ali para protegê-la. Ela tremia as mãozinhas agarradas ao tecido do roupão.
— Papai está aqui, querida — sussurrou, acariciando-lhe as costas. Logo ela relaxou, começando a chorar baixinho.
— Eu... Estava com medo.
— Eu sei querida, eu sei.
— Oh, papai, mamãe se foi — gemeu Kelly, e o coração de Alfonso apertou-se. Como uma criança de quatro anos podia lidar com morte e pesar, coisas que nem os adultos aceitavam?
— Eu estou aqui, Kelly.
Os soluços diminuíram, e quando ela passou os braços à volta do pescoço dele, Richard ficou tenso. Ela não pareceu notar as cicatrizes e ele relaxou um pouco, ninando a filha e desejando nunca mais se afastar dela. Queria tanto protegê-la, ajudá-la a livrar-se dos sonhos maus! Tinha que fazê-la sentir-se segura.
Beijando a testa da menina, falou com ela, disse-lhe como estava feliz por tê-la ali e que iria protegê-la, sempre. Ela estremeceu mais uma vez e adormeceu. Mesmo assim, Alfonso continuou a segurá-la. Era a terceira noite que tinha pesadelos. Anahí sempre viera socorrê-la, e ele imaginava onde estaria agora. O ouvido dela parecia ser mais acurado do que o seu. Devia estar exausta, imaginou, ainda mais depois de ter brincado com a menina o dia todo. Colocando Kelly na cama, cobriu-a carinhosamente, se lembrando das cenas que vira pela janela. Anahí ensinara Kelly a fazer um carrinho de madeira, e depois as duas haviam desaparecido no estábulo. Auxiliadas por Dewey, ela já tinham aparecido montando uma égua mansa. Trotaram pela praia, mas ele percebera que Anahí gostaria de cavalgar contra o vento. E não pudera deixar de notar como as duas estavam ficando cada vez mais próximas. Alfonso admitiu estar com ciúme, embora estivesse grato ao ver como se davam bem. Anahí seria uma mãe maravilhosa, e mais uma vez imaginou por que não teria se casado.
Ele ouviu a porta ranger ao abrir-se. Depressa, endireitou-se e deslizou rapidamente pela passagem secreta.
Anahí entrou no quarto, com a testa franzida. Podia jurar que tinha ouvido alguma coisa. Olhou ao redor e de novo para a criança adormecida, inclinando-se para beijá-la. Ao fazê-lo, percebeu um perfume diferente, que não era do xampu de Kelly.
Era masculino, picante, e logo ficou alerta.
— Sr. Alfonso? — sussurrou. Não obteve resposta, mas de fato não esperava uma. Mesmo com Kelly adormecida, ele estivera ali. E isso era algo importante. Significava que não era tão distante quanto fingia ser.
Deixando o quarto, percebeu que tinha perdido o sono e decidiu descer para preparar um chá de camomila. Os corredores estavam escuros, iluminados apenas pelas pequenas lâmpadas junto ao chão, enquanto se dirigia para a cozinha. Estava esquentando a água para o chá quando ouviu o barulho de madeira estalando. Correndo para a sala de estar, viu as chamas ardendo na lareira. Ele a acendera, pensou, aproximando-se do fogo para aquecer os pés nus. Podia sentir que estava atrás dela, em algum lugar.
— Venha até aqui — disse a voz masculina.
Ela virou-se. Alfonso estava sentado numa poltrona de espaldar alto, longe o bastante das chamas para que não pudesse vê-lo. Tinha certeza de que ele conhecia cada sombra da casa, e sabia como impedir que o visse. A constatação irritou-a profundamente. Ao fitá-lo, viu apenas o roupão de seda marrom e a calça de pijama combinando.
— Por que não está dormindo?
— Pouco exercício suponho. — Ele levou aos lábios o copo de cristal, que cintilou à luz da lareira.
Anahí pôde ver que a mão direita era lisa, sem cicatrizes, e a outra continuava escondida, ao lado do corpo.
— Bem, a culpa é toda sua. Ninguém lhe disse que deve ficar escondido na torre.
— Não quero recomeçar essa discussão, Anahí. Ou me deixa em paz, ou fica aqui comigo. Tem vinho na mesinha. — Alfonso fez um gesto com o copo.
Ela hesitou, imaginando se seria prudente ficar tão perto dele.
Autor(a): believe
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— Está com medo? — perguntou Alfonso, num tom rouco, que fazia Anahí experimentar sensações perturbadoras. Ela riu baixinho. — De você? Não... Nunca ouviu o ditado "Cão que ladra não morde"! — Como pode ter certeza? — Porque nunca chega perto o suficiente para morder — ela retr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 138
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maryangel Postado em 25/02/2015 - 02:40:02
Dios!Comecei á ler ontem e de tão fascinada que pela esta linda história terminei hoje. Lindoo de inicio ao fim !
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joanamclaughlin Postado em 02/06/2012 - 21:03:08
noooossa. mt perfeita. ameei *-* lindo demais
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
AMEI, linda, perfeita, maravilhosa... CONTINUA... Posta mais, está muito boa a web. Muita emoção:)
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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