Fanfic: A Bela e a Fera •AyA• Adaptada FINALIZADA | Tema: AYA/ PONNY
— O vento vem do outro lado — observou, olhando-o por cima do ombro. — Mas ainda há gente lá embaixo.
— O quê? — Ele correu para a janela.
— A cidade está inundada. Quando o relâmpago clareou tudo, vi os policiais tentando colocá-los em segurança. — Ela apontou, mas não era possível ver nada no escuro. — Precisamos fazer alguma coisa.
— Pensei que todos tivessem ido para o continente.
A cada furacão, durante os últimos cinco anos, a ilha era completamente evacuada, com exceção dos policiais. E dele próprio. Alfonso não podia ficar de braços cruzados, na segurança do castelo, vendo-os lutar contra a tormenta. Tirando do bolso o rádio que usava para se comunicar com Dewey, explicou-lhe a situação.
— Pegue a picape. Ainda tem aquele rádio para comunicar-se com a polícia?
— Sim. E ouvi que a casa da Sra. Demmer está debaixo d`água, e a enchente já chegou à Rua Magnólia.
— Então precisamos ser rápidos. Chame os policiais.
— Certo. Vou buscá-los.
Alfonso guardou o rádio e virou-se para Anahí.
— Venha. Precisamos de travesseiros e cobertores. — Ele saiu do quarto, caminhando para a escada. — E alguns medicamentos. Faça café, também. — Ele parou, virando-se para fitá-la. — Ainda temos comida para mais uns dias?
— Sim, e posso fazer com que dure bastante.
— Que bom. Não tenho idéia de quantas pessoas estão lá. — Ele continuou a descer a escada. — Eu me sinto um tolo por não ter pensado nisso.
— Nem poderia. Pensávamos que todos tivessem partido.
— Isto aqui vai ficar uma confusão por uns dois dias.
— Querido, você nunca teve que manter um bode na sua cozinha, tentando evitar que comesse as melhores toalhas de mesa de sua mãe.
Anahí passou por ele, dirigindo-se para a cozinha. Ele riu baixinho.
— Um bode, Anahí? O que o pessoal dos concursos diria, se soubessem?
— Acho que pegariam de volta as minhas coroas. — Ela parou, virando-se e beijando-o na boca. — E acha que eu me importaria?
Ele sorriu, dando um tapinha nas nádegas firmes. Ela olhou-o intensamente antes de entrar na cozinha, acendendo as luzes.
— Há cobertores e travesseiros no armário lá em cima. E mais alguns no meu quarto.
— Talvez haja mais alguns na biblioteca — disse Anahí, começando a fazer sanduíches.
Alfonso foi buscar lanternas e velas. Não tinha coragem de dizer a ela que quando as pessoas chegassem cuidaria delas sozinha.
Anahí serviu o café olhando para Lisa Tolar, uma jovem adorável que chegara à ilha com o marido, para passar a lua-de-mel. Não tinha sido uma boa escolha, pensou. Mas pelo menos teriam algo diferente para contar aos filhos. Lisa logo começou a ajudar, assim como o marido, um jovem oficial da Marinha, servindo café e bebidas, ajustando o vídeo e acalmando a todos. No chão, Kelly brincava com a única criança do grupo, Christhopher Austi, um garotinho de cabelos ruivos. Os pais sentavam-se num sofá próximo, enquanto as crianças coloriam uma revista. Havia mais três pessoas, incluindo os dois policiais, Andrew e Mark, que saíam periodicamente para checar em volta da casa, embora não houvesse, de fato, necessidade, uma vez que a ilha estava deserta e os poucos que haviam restado se encontravam no castelo.
As pessoas se dividiam entre o salão, a sala de jantar e a cozinha. Com exceção de Alfonso.
Era a oportunidade que ele precisava. Tinha aberto a casa para eles, e por certo não zombariam dele. Não na frente de Kelly. Ninguém seria tão insensível.
Mas Anahí estava tensa, imaginando por que ele demorava tanto.
— Onde está o Sr. Herrera? — perguntou Mark Lindsey, o policial.
Anahí deu de ombros.
— Em algum lugar da casa.
— Você já o viu?
— É claro.
— E como ele é?
Kelly ergueu o olhar, fitando os dois.
— Bonito e muito alto — respondeu Anahí, aproximando-se e enchendo de café a xícara de Mark. — Tente não ser rude, policial Lindsey. Ele é um homem como qualquer outro. Aliás, um homem que abriu a própria casa para acolhê-los.
Ele corou, tomando um gole do café. Então Kelly largou os lápis de cor e levantou-se, indo até o corredor e depois para a escada. Anahí ouviu a voz dela e o sussurro de Alfonso. Kelly entrou correndo e parou.
Autor(a): believe
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— Aqui está ele — disse, olhando por sobre o ombro. Mas Alfonso não apareceu. Kelly voltou para as sombras e poucos minutos depois retornava, puxando Alfonso pela mão e trazendo-o para a claridade. Alfonso olhava para a garotinha, tão emocionado com esse gesto que não conseguia falar. Respirou fundo e ergueu a cabeça, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 138
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maryangel Postado em 25/02/2015 - 02:40:02
Dios!Comecei á ler ontem e de tão fascinada que pela esta linda história terminei hoje. Lindoo de inicio ao fim !
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joanamclaughlin Postado em 02/06/2012 - 21:03:08
noooossa. mt perfeita. ameei *-* lindo demais
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
AMEI, linda, perfeita, maravilhosa... CONTINUA... Posta mais, está muito boa a web. Muita emoção:)
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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