Fanfic: Dear Insanity | Tema: Violação
"Adeus aos testes que nos enchem a cabeça! Adeus aos professores que insistem em massacrar-nos com as sua palavras inúteis e inteligentemente aborrecidas! Adeus à escola! É tempo de curtir! É tempo de abrir espaço para a prancha de snowboard e ir para a rua esquiar, beber cervejas, mijar na neve branca, fazer sexo louco na carrinha do avó e apalpar raparigas no meio da multidão! É tempo de ser jovem. É tempo de ser cabrão. É tempo."
Sim, cabrões. São o que adolescentes como estes são, ao falarem ao pé da minha menina desta maneira, sujando-a, manchando-a com as suas palavras grosseiras e sujas.
A minha menina é pura. É só minha. Perfeita. Deve ser estimada, tocada com delicadeza, abordada com sensatez e amada com paixão.
E quando cair, deve ser ajudada sem ser tocada. Não pelas mãos daqueles a quem chama de amigos. Esses são seres sujos. Muito menos deve ser ajudada pelas mãos daquele a quem dá beijos sem cor, sem calor, sem amor.
Eu sim, devo idolatrá-la, beijá-la, amá-la, tocar-lhe.
E se não for há primeira, será há segunda...
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Arremessei o corpo da miúda contra o tapete duro da tenda.
Como eu ansiava por isto, por este momento.
Passei três meses a seguir-lhe os passos, a decorar a sua rotina, a aprender os seus hábitos. Por ela, mudei a minha forma de viver. Mudei.
Abandonei a minha casa, troquei-a pela tenda que montei no jardim do parque em frente à casa dela, passei a alimentar-me de pão e água.
E com uma conta bem recheada no banco. Com uma vivenda no alto do monte, sossegada e escondida. E com o meu Ferrari parado, abandonado no parque de estacionamento.
Sim, porque agora ando a pé.
Porque ela também anda.
Passei a beber café no mesmo sítio onde ela bebe.
E eu nem gosto de café.
Mas ela bebe. E o café estraga o corpo: celulite, dentes brancos ficam amarelos, esterias, rugas. Mas ela bebe. E o corpo dela é lindo, perfeito, estimado.
Delicioso.
Imaginar as minhas mãos a percorrer a curva daquela cintura fina e definida; sentir o seu cheiro a embrenhar-se em mim; sentir o longo e loiro cabelo dela emaranhado nas minhas mãos; saborear o sabor dela; beijar os lábios vermelho vivo dela; desflorá-la.
Ser o primeiro a tocar-lhe. O primeiro a estrear aquele corpo inocente de dezassete anos.
Toda a sua pureza entre as minhas pernas.
E a adrenalina de ser um fruto proibido só me dá mais vontade de me deixar levar pela insanidade e tomá-la em mim. Faz o desejo aumentar.
E o desejo era tanto...
Tão forte, tão difícil de suportar.
Suportei-o sempre.
Dificilmente, guardei-o todo para mim, limitando-me a fazer parte de pequenos momentos da vida dela, como partilhar o mesmo passeio do mesmo caminho para a escola, como beber o odioso café no balcão, ao lado dela e pedir-lhe que me passasse o açúcar.
Suportei a insanidade arduamente até hoje, quando a libertei.
Voa, voa querida insanidade.
Faz o que tens a fazer. Faz e tira proveito daquilo de que te tenho privado.
E ela fez o que lhe disse.
Ela foi ao encontro da bela jovem e trouxe-a até mim, vestida com aquele seu lindo vestido roxo rodado acima do joelho.
Linda.
Perfeita.
Saborosa.
E foi quando as minhas mãos enrugadas tocaram no ombro destapado dela, que ela percebeu.
Olhou-me curiosa e desconfiada.
Fez a cara mais doce que alguma vez vi em toda a minha vida.
E afastou-se.
Mas a insanidade voltou e não me permitiu deixá-la ir. E de repente, ela estava comigo, na minha tenda, sentada a um canto a tremer.
Fi-la chorar.
E por isso, também quis chorar. Não queria fazê-la sofrer. Mas a insanidade não o permitiu, mais uma vez.
Impulsionou-me contra ela, pressionando o meu grotesco corpo contra o peito pela, fazendo a tenda abanar.
E ela esperneava. Gritava. Chorava. Batia-me. Sofria.
E eu continuava a beijar-lhe a bela face, os braços, o pescoço, as pernas sedosas.
Até que precisei de mais. Precisei de muito mais. Desesperei por muito mais.
Mas eu sabia que ela não me iria dar o que eu queria.
Por isso, tentei parar. Tentei voltar as costas à miúda outrora forte, mas que naquela tenda, às dezassete e quinze, estava débil e fragilizada.
Tentei dar-lhe a mão e ajuda-la a levantar-se do chão duro do parque onde estava a minha casa provisória.
Mas ela não aceitou a minha mão.
E chorou, enrolando-se sobre si mesma.
E vê-la assim, tão fraca, tão menina assustada, tão chorosa, entristeceu-me. E não resisti.
Fui ajuda-la.
Mas assim que lhe toquei na face humedecida pelas lágrimas que não cessavam, a insanidade voltou a irromper para fora da minha cabeça e voltou a dominar o meu corpo.
E eu sucumbi mais uma vez.
E desta vez não esperei que ela colaborasse.
Retirei imediatamente as alças daquele tão maravilhoso vestido e destapei-lhe o soutien que tapava aquele caminho para o paraíso.
Comecei pelo peito, deixando a minha língua explorar aquele suave trilho.
Os meus dentes experimentaram a textura da peça de roupa que escondia as pedras preciosas dela.
Muito tecido. Demasiado tecido.
Olhei para ela. A cara estava branca e os olhos vermelhos. Chorava tanto que poderia inundar os Céus e a Terra. E abanava a cabeça, adivinhando o meu próximo passo.
Sorri.
As minhas mãos percorreram as costas dela até encontrarem a mola do soutien. E com um pequeno puxão, os seus maravilhosos e generosos seios mostraram-se a mim.
E eu aceitei-os como dádivas.
Beijei-os como se beija os pés de um Deus.
Acariciei-os. Idolatrei-os.
Mas não chegava, mais uma vez.
Puxei o vestido mais para baixo e descobri a sua suave curva da cintura.
Mais um pouco e vi uma parte das suas cuecas pretas.
Mais um puxão e vi-as por completo.
Mais um pouco de força e o vestido ficou-lhe junto aos sapatos, sem interferir no meu caminho para a jóia dela.
Contemplei-a, deitada com os braços a tapar os seios, tentando conservar um pouco da sua inocência.
Os cabelos a inundarem o chão, os seios descobertos, as cuecas pretas, os sapatos de salto por cima das meias de cetim que lhe tapava as enormes pernas até à coxa. E ela estendida na tenda, tremendo.
Se sou um monstro?
Se ser um monstro significa amar um corpo que outros vêem como bode expiatório para as suas descobertas sexuais, então sim, sou um monstro.
Retirei-lhe as mãos do peito, suavemente.
Ela implorou para que as deixasse estar lá, a conter a sua vergonha.
Mas eu não permiti.
Não havia vergonha, ela não precisava de a sentir.
Era perfeita.
Tal como o meu irmão mais novo, com quarenta e sete anos fez à minha cunhada nos seus anos de juventude, amou o seu corpo, o seu ser, eu iria mostrar a esta menina linda a mesma coisa.
Só que de uma maneira muito melhor.
Abri o fecho da braguilha e deitei-me sobre ela.
Finalmente, querida insanidade, a recompensa pelos tempos que passas-te à espera de experimentar o saber da juventude. Solta-te agora, deixa-te levar pelo sabor e não te preocupes em lembrá-lo, pois haverá mais. Muito mais.
Quando a minha adoração ao seu corpo terminou, duas horas depois, ela não falava, não chorava, não tremia, não sentia.
Deixei-a ir embora, com a promessa de que para a próxima vez, ela poderia escolher um melhor sítio.
Ela mandou-me para o inferno.
E eu sorri.
Já tinha tido o meu tempo de rezar àquela Deusa.
Já não iria para o Inferno.
(Continua)
Autor(a): Soph
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 23
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soph Postado em 30/05/2012 - 19:01:55
Obrigada :)Mas não, felizmente não é real. é tudo só da minha cabeça :')
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:14
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:14
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:14
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:14
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:13
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:13
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:13
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:13
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(
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NataliaLeal Postado em 29/05/2012 - 22:49:13
Que triste, me dá vontade de chorar... Mas continua. Essa historia é real ? Sua ? :'( :'( :'(