Fanfic: a usurpadora depois do casamento | Tema: usurpadora
CD: Elas estão demorando demais.
VP: Calma!(ouvindo um barulho de carro). Deve ser elas.
CD: Ainda bem.
VP: :)
Lizette: Paizinho!(entrando correndo).
CD: Cadê sua mãe,sua prima e sua tia?
Lizette: Elas e Santiago estão vindo.
Rodrigo: Quem é Santiago?
Lizette: O namorado da Angélica.
CD: Princesa!(pegando a filha no colo). Angélica ainda não tem namorado.
Lizette: Tem,sim. Ele era vizinho dela na praia.
Paulina: Olá!(entrando na sala de estar).
Lizette: Santiago! Este é o meu pai que tem cara de leão quando fica bravo.
CD: Cara de leão?
Lizette: Sim,igual no filme O Rei Leão.
CD: Lizette!
Paulina: Por favor,Carlos Daniel,não vai criar problema por causa disso,ela é apenas uma criança que não sabe o que fala.
Lalinha: Com licença!(entrando).
Paulina: Que foi,Lalinha?
Lalinha: Adelina está ajudando Cacilda com o almoço e me pediu que mudasse a roupa da Lizette para almoçar.
Paulina: Sim.
Lizette: Eu queria almoçar assim.
Paulina: Não! Você pode sujar o uniforme,é melhor mudar.
Lizette: Ok.
Paulina: Santiago! Esta é a vovó Piedade.
Santiago: Prazer,senhora.
VP: O prazer é meu.
Paulina: Ele é Carlos Daniel.
CD: Prazer! Eu sou marido da Paulina.
Paulina: E o Rodrigo,pai da Angélica.
Rodrigo: Prazer!
Santiago: Prazer!
CD: Como vocês se conheceram,Paulina?
Paulina: Conheço o Santiago desde de bebê,eu cuidava dele quando a mãe precisasse e nós eramos vizinhos.
Rodrigo: Ele também era vizinho da Angélica?
Paulina: Sim.
Santiago: Eu e Angélica sempre fomos amigos.
Angélica: É,verdade.
Rodrigo: E namorados?
Paulina/Patricia: Quem?(em coro).
Rodrigo: Não se finjam de bobas,a Lizette nos disse que este rapaz é namorado da Angélica.
Paulina/Patricia: :/
Lizette: Estou pronta para almoçar.
Santiago: Você está linda.
Lizette: Obrigada!Mas não precisa ficar dizendo que eu sou linha,Santiago,todos já sabem disso.
Santiago: Ok.
Lizette: Com licença! Eu vou ir almoçar,hoje entrou uma coleguinha nova e ela roubou todos os lanches da salinha.(saindo em direção a sala de jantar).
CD: Ela sempre foi convencida?(olhando para a avó).
VP: Eu nem vou lhe responder.(se levantando). É melhor irmos almoçar.
CD: Sim.
ALGUMAS HORAS DEPOIS
Paulina: Lizette!Hora de dormir.
Lizette: Já?
Paulina: Sim.
Lizette: Me conta uma história?
Paulina: Qual?
Lizette: Gato de Botas!
Paulina: Vamos se deitar na cama e eu lhe conto.
Lizette: Sim.
NA MANSÃO DE PATRICIA E RODRIGO
Patricia: Raymundinho está dormindo como um anjinho.
Rodrigo: Que bom.
Patricia: Já vai dormir?
Rodrigo: Vou ficar mais um pouco acordado,quero ver uma coisa no telejornal.
Patricia: Vou lhe fazer companhia.(sentando ao lado do marido e escorando a cabeça no ombro do marido).
Rodrigo: Que bom.(dando um beijo na mão da esposa).
NA MANSÃO BRACHO
CD: Vovó!A senhora viu a Paulina?
VP: Ela iria contar uma história para a Lizette.
CD: Ok.
NO QUARTO DE LIZETTE
Paulina: "Um moleiro, que tinha três filhos, repartindo à hora da morte seus únicos bens, deu ao primogênito o moinho; ao segundo, o seu burro; e ao mais moço apenas um gato. Este último ficou muito descontente com a parte que lhe coube da herança, mas o gato lhe disse:
— Meu querido amo, compra-me um par de botas e um saco e,em breve, te provarei que sou de mais utilidade que um moinho ou um asno. Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro que possuía num lindo par de botas e num saco para o seu gatinho. Este calçou as botas e, pondo o saco às costas, encaminhou-se para um sítio onde havia uma coelheira. Quando ali chegou, abriu o saco, meteu-lhe uma porção de farelo miúdo e deitou-se no chão fingindo-se morto. Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho saiu de seu esconderijo e dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o logo e levou-o ao rei, dizendo-lhe:
— Senhor, o nobre marquês de Carabás mandou que lhe entregasse este coelho. Guisado com cebolinhas será um prato delicioso.
— Coelho?! — exclamou o rei. — Que bom! Gosto muito de coelho, mas o meu cozinheiro não consegue nunca apanhar nenhum. Dize ao teu amo que eu lhe mando os meus mais sinceros agradecimentos. No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes e levou-as ao rei como presente do marquês de Carabás. O rei ficou tão contente que mandou logo preparar a sua carruagem e, acompanhado pela princesa, sua filha, dirigiu-se para a casa do nobre súdito que lhe tinha enviado tão preciosas lembranças. O gato foi logo ter com o amo:
— Vem já comigo, que te vou indicar um lugar, no rio, onde poderás tomar um bom banho. O gato conduziu-o a um ponto por onde devia passar a carruagem real, disse-lhe que se despisse, que escondesse a roupa debaixo de uma pedra e se lançasse à água. Acabava o moço de desaparecer no rio quando chegaram o rei e a princesa.
— Socorro! Socorro! — gritou o bichano.
— Que aconteceu? — perguntou o rei.
— Os ladrões roubaram a roupa do nobre marquês de Carabás!
— disse o gato. — Meu amo está dentro da água e sentirá câimbras.
O rei mandou imediatamente uns servos ao palácio; voltaram daí a pouco com um magnífico vestuário feito para o próprio rei, quando jovem. O dono do gato vestiu-o e ficou tão bonito que a princesa, assim que o viu, dele se enamorou. O rei também ficou encantado e murmurou:
— Eu era exatamente assim, nos meus tempos de moço.
O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo à frente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos lavradores:
— O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estes campos pertencem ao marquês de Carabás, faço-os triturar como carne para almôndegas. De forma que, quando o rei perguntou de quem eram aquelas searas,
os lavradores responderam-lhe:
— Do muito nobre marquês de Carabás.
— Com a breca! — disse o rei ao filho mais novo do moleiro. — Que lindas propriedades tens tu! O moço sorriu perturbado, e o rei murmurou ao ouvido da filha:
— Eu também era assim, nos meus tempos de moço. Mais adiante, o gato encontrou uns camponeses ceifando trigo e
lhes fez a mesma ameaça:
— Se não disserem que todo este trigo pertence ao marquês de Carabás, faço picadinho de vocês. Assim, quando chegou a carruagem real e o rei perguntou de quem era todo aquele trigo, responderam:
— Do mui nobre marquês de Carabás.
O rei ficou muito entusiasmado e disse ao moço:
— Ó marquês! Tens muitas propriedades!
O gato continuava a correr à frente da carruagem; atravessando um espesso bosque, chegou à porta de um magnífico palácio, no qual vivia um ogro que era o verdadeiro dono dos campos semeados. O gatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu:
— Meu querido ogro, tenho ouvido por aí umas histórias a teu respeito. Dize-me lá: é certo que te podes transformar no que
quiseres?
— Certíssimo — respondeu o ogro, e transformou-se num
leão.
— Isso não vale nada — disse o gatinho. - Qualquer um pode inchar e aparecer maior do que realmente é. Toda a arte está
em se tornar menor. Poderias, por exemplo, transformar-te em rato?
— É fácil — respondeu o ogro, e transformou-se num rato.
O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o e desceu logo a abrir a porta, pois naquele momento chegava a carruagem real. E disse:
— Bem vindo seja, senhor, ao palácio do marquês de Carabás.
— Olá! — disse o rei — que formoso palácio tens tu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a descer da carruagem.
O rapaz, timidamente, ofereceu o braço à princesa e o rei murmurou-lhe ao ouvido:
— Eu também era assim tímido, nos meus tempos de moço. Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha e mandou preparar um esplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia na adega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala de jantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto.
Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz e disse-lhe:
— Jovem, és tão tímido como eu era nos meus tempos de moço. Mas percebo que gostas muito da princesa, assim como ela gosta de ti. Por que não a pedes em casamento? Então, o moço pediu a mão da princesa, e o casamento foi celebrado com a maior pompa. O gato assistiu, calçando um novo par de botas com cordões encarnados e bordados a ouro e preciosos
diamantes. E daí em diante, passaram a viver muito felizes. E se o gato às vezes ainda se metia a correr atrás dos ratos, era apenas por divertimento; porque absolutamente não mais precisava de ratos para matar a fome..."
CD: Muito bem.
Paulina: Parece que ela está dormindo com uma pedra.
CD: Teve a quem puxar.
Paulina: Eu comecei a notar quando nos casamos que você tem sono pesado,mas não pensei que fosse desde de pequeno.
CD: Mas é.
NA MANSÃO DE PATRICIA E RODRIGO
INICIO DO SONHO
Patricia: Lizette!(procurando a sobrinha).
Lizette: Eu estou aqui,tia.
Patricia: Aonde?(procurando em volta).
Lizette: Do seu lado,tia.
Patricia: Mas eu não estou lhe vendo.
Lizette: É porque eu sou um anjinho agora,tia.
Patricia: Você sempre foi um anjinho,bonequinha,seu pai só brincava que você era uma capetinha.
Lizette: Eu sei disso,tia,mas eu sou um anjinho de verdade,pois,eu morri naquele incendio.
Patricia: Não!(acordando).
FIM DO SONHO
Rodrigo: Patricia! O que aconteceu?
Patricia: Nada!
Rodrigo: Tem certeza?
Patricia: Sim.
NO DIA SEGUINTE
Angélica: Bom dia!(descendo).
Patricia/Rodrigo: Bom dia!(em coro).
Angélica: Está tudo bem?
Patricia: Sim.
Rodrigo: Tem certeza,amor?
Patricia: Sim.
Rodrigo: Estou te achando muito nervosa.
Patricia: Não é nada,amor.
Rodrigo: Ok.
Patricia: - não posso deixar ninguém preocupado. -
Rodrigo: - ela está com algum problema,pedirei que Paulina descubra. -
NA MANSÃO BRACHO
Paulina: Amor,eu vou levar a Lizette na escola e depois Pedro me larga na fábrica.
CD: Ok,nos encontramos lá.
Paulina: Sim.(se virando para a filha). Vamos?
Lizette: Sim.
ALGUNS MINUTOS DEPOIS NA FÁBRICA BRACHO
CD: Bom dia!(entrando no escritório).
Rodrigo: Bom dia!
CD: Qual é o problema?
Rodrigo: Eu não sei de nenhum problema,a Paulina não vai vim hoje?
CD: Sim,ela foi junto com Pedro levar a Lizette para escola,já deve está chegando.
Rodrigo: Que bom,eu preciso pedir um favor para ela.
Paulina: Bom dia!(entrando).
Rodrigo: Bom dia!
Paulina: Está tudo bem,Rodrigo?
Rodrigo: Sim,por quê?
Paulina: É que sua cara está meia estranha.
Rodrigo: Só estou preocupado com a Patricia,ela teve um sonho ruim e não quer me dizer nada sobre isso.
Paulina: Ela deve ter seus motivos para não lhe dizer nada,Rodrigo.
Rodrigo: Se ela tivesse dormido durante a noite,eu não estaria preocupado,mas ela quase não dormiu nada,Paulina.
Paulina: E o que pensa em fazer?
Rodrigo: Eu não farei nada,mas você irá ligar para ela e convidar para almoçarem juntas e descobrirá o sonho.
Paulina: Você não acha que está se comportando igual a um adolescente.
Rodrigo: Pode ser,mas eu preciso saber qual foi o sonho.
Paulina: Ok.
UMA HORA DEPOIS NA MANSÃO BRACHO
Patricia: Olá!(se aproximando).
VP: Oi,filha,como vai?
Patricia: Bem,vovó,eu quero saber se a Lizette ainda está em casa?
Adelina: Não,senhora,a Lizette já foi para escola.
Patricia: O Pedro levou ela?
Adelina: Sim,a Dona Paulina também foi junto hoje.
Patricia: Ai,vovó,eu não deveria lhe contar mas eu não posso ficar com isso somente para mim.
VP: O que é?
Patricia: Ontem,o Rodrigo resolveu olhar o telejornal das 22 e eu fiz companhia para ele na sala,e acabei pegando no sono.
VP: E?
Patricia: E tive um sonho muito estranho com a Lizete.
VP: O sonho não era vocês vestida toda de branco e que a Lizette era um anjinho?
Patricia: Sim,ela me dizia que tinha virado um anjinho,pois,tinha morrido num incendio,vovó,mas como sabe?
VP: Eu tive este mesmo sonho.
Patricia: Ai,vovó,acho que deveríamos ir buscar a Lizette na escola.
VP: Sim.
Lalinha: Vovó Piedade!(correndo).
VP: Que foi,Lalinha?
Lalinha: Acabou de dar no rádio que o colégio "Reina da América" está pegando fogo.
VP: Como?
Patricia: Temos que ir para lá,vovó.
VP: Sim,vamos logo.
Adelina: Lalinha!Pegue a minha bolsa e da vovó Piedade.
Lalinha: Sim.(saindo correndo).
Pedro: Vovó! A senhora quer que as leve?
VP: Sim,Pedro.
Patricia: Eu vou até a fábrica.
VP: Sim.
NA FÁBRICA BRACHO
CD: Tudo bem?
Paulina: Tudo,foi somente um calafrio.
CD: Vamos começar a reunião?
Paulina: Sim.
Autor(a): pycd
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Patricia: Olá!(se aproximando).Branca: Oi,senhora.Patricia: Meu marido,meu cunhado e Paulina estão no escritório?Branca: Sim.Patricia: Obrigada!Branca: Senhora!(se parando na frente de Patricia). Eles estão em reunião com Verônica e Oswaldo.Patricia: Branca! Eu vou te contar o motivo pelo qual eu vou atrapalhar a reunião e voc& ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 123
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iza2500 Postado em 08/05/2013 - 04:00:21
coitada da vovó ,mas esse willy é um sem vergonha. safado. aff! posta mais,continua amiga. amei a web.
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quimicavivi Postado em 07/05/2013 - 00:18:09
amei amei amei amei o capítulo o que aconteceu com a vovó piedade? coitada curiosa posta mais,mais,mais!!
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quimicavivi Postado em 07/05/2013 - 00:17:57
amei amei amei amei o capítulo o que aconteceu com a vovó piedade? coitada curiosa posta mais,mais,mais!
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spaniccolunga Postado em 07/12/2012 - 21:12:06
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spaniccolunga Postado em 07/12/2012 - 21:12:06
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spaniccolunga Postado em 07/12/2012 - 21:12:05
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spaniccolunga Postado em 07/12/2012 - 21:12:05
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spaniccolunga Postado em 07/12/2012 - 21:12:05
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spaniccolunga Postado em 07/12/2012 - 21:12:04
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spaniccolunga Postado em 07/12/2012 - 21:12:04
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