Fanfics Brasil - Não quero uma famlilia Take my Soul

Fanfic: Take my Soul | Tema: Originais


Capítulo: Não quero uma famlilia

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Aqui estou eu novamente...Em um ``abrigo``, como eles dizem, para viciados em drogas. Eles sempre conseguem me pegar. Eu tento fugir, ou até mesmo bater neles, mas eles usam de tudo para me capturar com a mais medonha facilidade.


Ao longo dos anos eu tenho pensado em como fui chegar a esse ponto. Como me deixei levar tão facilmente? A resposta estava em minhas mãos, só que eu não a enxergava.


Eu sou um perdedor nato, eu não lutava por nada. Não mudava o que era errado,vivia com as injustiças que eu fazia e até mesmo que os outros faziam também.


– Próximo.


Era a minha vez.


– Thomas Ziegler, 19 anos. Viciado em drogas, mas especificamente cocaína. - A mulher tinha minha ficha nas mãos. Ela falava com a mais pura frieza, era do tipo que não mostrava sensibilidade, ou seja, ela era um vaca.


– Não sou viciado. - apertei minhas mãos com força para tentar amenizar a raiva que subia dentro de mim. Eu não podia explodir aqui.


Ela gargalhou. - Mentir é feio, sabia? Sua mãe não te deu educação, não? - Ela não esperou a resposta e logo afirmou.- Ah, claro que não. Ela é igual a você. - ao dizer isso pude ver o olhar mais cínico que alguém me dera.


Eu não pude me controlar. Quando dei por mim já estava com minhas mãos cravadas em seu pescoço. Eu estava louco para matá-la.


[...]




``– Ele vai ficar bem doutora Margareth?


– Claro, mas teremos que esperar que ele fique de alta.``


Eu ouvia as vozes, mas não conseguia identificá-las. A sensação era muito semelhante como a de estar dopado.


Eu queria abrir meus olhos, mas custava muito fazer isso.


A escuridão estava tão convidativa e seria difícil rechaçá-la nesse momento.




1 Semana Depois...




Abri os olhos e os fechei novamente. Senti uma luminosidade berrante que acabava comigo.


– Finalmente. Pensei que eu já teria que enterrá-lo.


Me assustei, não imaginava que haveria alguma presença por aqui.


Ao abrir os olhos com certa dificuldade tive a desagradável surpresa de me deparar com a figura gorda, carrancuda e extremamente irritante na minha frente.


– Não parece muito feliz em me ver. - Ela disse.


Ignorei-a e fechei meus olhos novamente, não iria perder meu tempo conversando. Eu estava com muito sono ainda.


Senti algo sendo jogado no meu rosto.


Água gelada.


Abri meus olhos com puro ódio e só não avancei pra cima dela porque eu estava algemado.


Espera. Algemado?


Olhei meus pulsos sem acreditar que eles estavam presos.


– Tivemos que prendê-lo. Regras de segurança. Mas agora que está devidamente no humor certo serei breve com o meu aviso.


Bufei de ódio.


– Thomas, você precisa mudar garoto. Não aguento mais te ver assim. Você não é mais humano, o vício te tirou isso. Agora você parece mais um zumbi vivendo pela droga. - Ela parecia sincera com suas palavras.


Bufei novamente.


– Por isso resolvi fazer algo para mudar sua situação. - Ela afirmou.


Comecei a rir cinicamente. E revirei os olhos.


– Vou te adotar já que você foi abandonado pela sua mãe que também era usuária de droga.


O que?




[...]




Era difícil acreditar que isso estava realmente acontecendo comigo. Minha vida não podia ficar pior do que estava.


– Ela vai mesmo te adotar? - Charles, um dos únicos garotos no qual eu confiava perguntou desconfiado.


– Você acha que ela iria brincar com uma coisa dessas? Aquela mulher é o meu pior pesadelo. - Coloquei minhas mãos sobre meu rosto. Eu estava entrando na beira do desespero. - Estou até imaginando o que vou ter que suportar com aquela vaca.


Charles gargalhou - Tome. - O encarei e vi que ele segurava um pequeno objeto familiar em sua mão.


Era cocaína.


– Cara você é maluco? -Empurrei sua mão com força. - Eu não quero me ferrar mais do que eu estou.


Sentei na cama de solteiro. Onde Charles também estava.


– Tom, você precisa relaxar cara. Todo esse estresse está acabando com você - Ele disse. - Que tal relaxar um pouco? - Senti que o tom da sua voz exalava um brilho de malícia.


O encarei confuso. Do que ele estava falando?


– Ah, qual é? Vai me dizer que você ainda não sacou do que eu estou falando. - ele deu um sorrisinho sacana


– Aonde você quer chegar? - Eu estava impaciente com essa conversinha de perguntas idiotas.


– Que tal passearmos um pouco? - Ele ainda mantinha o mistério na voz.


– Você sabe que não podemos sair desse caraio.


Ele riu - Eu sei, mas ``eles`` não precisam saber. E aliás, você sabe com quem você está falando? - Ele apontou para si, como se ele fosse grande coisa.


Bufei. - Estou falando com um idiota que se acha demais.


Senti algo sendo jogado na minha cabeça.


O encarei com raiva e meti um soco no seu nariz.


– Hey! - Ele gritou. - Era só brincadeira, seu mané. - Ele cobriu seu rosto com as mãos.


Comcei a rir e resolvi chegar direto ao ponto. - Aonde vamos ir?


– Em uma boate, seu maníaco. - Ele ainda mantinha suas mãos sobre seu nariz.




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Autor(a): Roberta

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– Que raios de lugar é esse? O som estridente deste lugar estava acabando com meus ouvidos... As pessoas dançavam feito doidas e o cheiro de maconha circulava no ar. Era uma haive. – Eu não acredito que você fez esse suspense todo só para me levar pra uma festa haive. - Eu estava borbulhando de raiva. Charles sorriu am ...


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