Fanfic: Meu Deus o Sangue Desceu!
Tirei sua mão da minha coxa devagarzinho.
—Nada disso. Eu vou para minha casa e você pra sua. Cada um no seu canto sonhando com os anjinhos. —Sorri amorosamente tentando amenizar a situação. Ele me olhou com cara de quem não estava gostando nada, nada desse papo.
—“Cada um no seu canto”? —Ele pestanejou. —Tem certeza? —Perguntou dando um leve beijo no meu pescoço.
Por que ninguém me ajuda a elevar minha santidade?
—Te... —Eu suspirei. Ok. Ele estava querendo me levar ao caminho da perdição, mas dessa vez eu seria forte e diria não, mesmo que em sussurro.—Tenho, sim. —Falei tão baixo, mas tão baixo que nem eu tinha certeza se tinha falado.
—Amor, você está tão linda hoje. —Verdade seja dita: Ele sabe me agradar. E pelo jeito que as coisas andam ele não ouviu o “Tenho, sim” pois não parou coisíssima nenhuma.
—Chris... —Falei tentando me esquivar de seus beijos. —Hoje não.
Ele parou de me beijar.
—Ok.
Ô homem turrão, meu Deus. Já está bravo.
—Desculpa... É... Que—Eu é que não ia falar que estava menstruada. Então qual seria a desculpa menos mentirosa? —Estou com um pouco de dor. —E não deixava de ser verdade. A cólica ainda persistia.
—Dor de cabeça? —Ele sorriu irônico. Mas que coisa! As pessoas não podem nem ter uma dor de cabeça que já estão mentindo? Esse não era o meu caso, mas e se fosse?
—Não. —Falei morrendo de medo que ele perguntasse o que eu estava sentindo.
—Então o que é? Não sei se você se lembra, mas eu sou médico. —Ele falou pondo a chave no contato do carro.
—Chris... —Eu estava vermelha de vergonha. Tenho os meus temores de falar quando estou menstruada. Você pode achar idio*ta, mas eu chamo isso de trauma de infância.
Quando eu tinha nove anos, muito precoce, menstruei antes mesmo de aprender sobre sistema reprodutor na escola. Ninguém havia me falado que eu não deveria contar para os garotinhos da minha sala o que eu tinha quando me perguntasse. E foi então que um dia, ao me ver com a cabeça baixa sobre a mesa sentindo cólicas horríveis a professora perguntou, de sua mesa, ou seja, em frente de todos os alunos, o que eu tinha. Quando eu respondi que estava menstruando. Ah, foi tão ruim! Aquelas crianças malvadas começaram a rir e gritar “Ela está menstruando, Blah! Que menina nojenta!” Obviamente, depois do ocorrido, não havia pessoa no mundo que me fizesse voltar àquela escola. Só quando, uma semana depois, mamãe me matriculou em outra escola, voltei a estudar.
Bem, mas ele não iria rir de mim se eu falasse. Talvez até me arrumasse um bom remédio pra cólica, então...Por que não contar?
—Cólica. —Falei baixinho, para caso eu me arrependesse de ter contado poderia mentir dizendo que ele entendeu errado.
—Ahh. —Ele me olhou sorrindo. —Está muito forte? —Me perguntou carinhoso, totalmente diferente de como agia a menos de 15 segundos atrás.
—Um pouco.
Não foi preciso dizer mais nada. Ele me levou pra sua casa, me deu um comprimido para por de baixo da língua, e muito carinhoso me levou à sua cama. Onde eu dormi. Só dormi, eu juro!
Quando acordei não havia nem vestígio de Christopher. Eu sabia que ele já deveria estar trabalhando há horas, afinal, não é todo mundo que pode acordar ao meio-dia em uma quarta-feira.
Ouvi uma batida na porta, me ajeitei na cama.
—Posso entrar? —Ouvi uma voz de uma mulher desconhecida.
—Pode sim. —Me escondi entre os lençóis, pois eu estava só de roupas íntimas (Só pra constar repito: Eu só dormir aqui).
—Bom dia—Me disse uma senhora, na faixa de seus cinqüenta anos, trazendo uma bandeja na mão. —O senhor Uckermann pediu para trazer seu desjejum à cama, quando acordasse. —Ela sorriu.
Quando o seu namorado não é um pobretão como você, a história é outra. Você tem uma empregada limpando seu belo apartamento, em um dos melhores bairros da cidade, um carro car, entre outras coisas. Não que eu seja interesseira, mas namorado rico tem lá suas vantagens.
Peguei a bandeja e comecei a degustar (Sem escovar os dentes mesmo. Ah, depois eu escovo. Não vou beijar ninguém por agora mesmo.). Mas ‘pera aí’, cadê o meu café? Na bandeja tinha tudo, menos o mais essencial: o café.
—Senhora—Chamei-a. —Não tem café?
—O Sr. Uckermann deixou claro que em seu desjejum seriam apenas esses alimentos. —Olhei para ela, incrédula. Como é que é? E como vou poder me levantar da cama sem a cafeína correndo pelas minhas veias? Vida sem café não é vida. —Você pode me passar o número do celular do Christopher. —Sorri sem graça—eu estou sem.
Ela abriu a gaveta da cômoda e pegou a agenda, entregando-a em minha mão.
—Obrigada. —Agradeci.
Disquei o número, brava. Era cada uma, agora nem café eu posso beber? Ah, se em casa não tivesse acabado o café, eu juro que sairia daqui sem reclamar.
—Chris?—Perguntei quando ouvi vozes distantes do outro lado da linha.
—Oi, amor. Acordou bem? —Ele me perguntou amoroso.
—Quase. Chris, você pode pedir para a sua empregada me dar uma grande xícara de café?
—Sinto muito, mas não posso, amor.
—Como não? —Perguntei já me estressando.
—Cafeína em período menstrual não dá certo, amor.
—Não, é?
—Não. Digamos que ele contribui no seu estresse.
—E agora só por isso vou ter que ficar sem tomar café? —O que havia mal em um pouco de estresse?
—Não enquanto estiver sobre meus cuidados. Ah, e se você quiser dormir em casa de novo, sem problema. Ficarei feliz em tê-la na minha cama, mesmo...Nessas condições.
Era bom pra saúde dele não inventar de tentar nada hoje a noite, porque meu humor não estava dos melhores. Mas porque não? Pelo menos eu vou poder ficar sem ter fazer nada com um pouco mais de conforto. Não é todo dia que tenho uma televisão de plasma a minha disposição, muito menos, teve por assinatura.
—Eu aceito. Fico aqui essa noite; mas sem tentar nada. Estou prezando por minha santidade.
Ouvi sua gargalhada.
—Sem problema.—Ele disse entre risos, sendo irônico.
Porque ninguém acredita na minha santidade?
Continua...
Autor(a): traumadadyc
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Eu estava me divertindo com toda a mordomia do apê do Chris. Mas, como eu sou higiênica, tive que ir tomar meu banho. Obvio, que fui tomar banho no banheiro de sua suíte, pois com certeza teria a melhor ducha de todo o prédio (Ele sempre fora viciado em tomar banho. Houve momentos que suspeitávamos que ele sofria de TOC, mas depois de uma con ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
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vittyrbd Postado em 27/04/2008 - 02:43:47
Muito engraçada sua web,Amei!!
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gerciane Postado em 02/01/2008 - 06:44:16
eu li ela no kut e simplismente:
amêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
cê escreve super, ultra, mega, power bem !!!
até minha amiga que naum gosta de ler web's, leu...
Bjos -
TraumadaDyC Postado em 28/09/2007 - 13:40:46
Acabou assim a temporada, agora tem que ler a segunda
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staucker Postado em 28/09/2007 - 13:08:34
kd o resto?
gostei tanto da web... -
Ellen Postado em 02/09/2007 - 00:27:37
aaaaaahhh
POSTA MAIIS!...
TO AMANDO A WEBA XD -
Stef Postado em 01/09/2007 - 21:04:28
Kaayy ! é vc ?