Fanfics Brasil - Meu Deus o Sangue Desceu!

Fanfic: Meu Deus o Sangue Desceu!


Capítulo: 2? Capítulo

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Se pararmos para avaliar até que não estou tão mal. Até agora só quebrei meu abajur, o despertador, e chorei por três horas seguidas ouvindo musica e vendo as minhas antigas fotos com o Chris.
Eu até que não estou tão mal, não é mesmo?
Também acho.
—Ô tiozão, sai da frente, seu i*diota! —Berrei para o im*becil que quase me fechou. Essas pessoas de hoje em dia não sabem dirigir em calma por uma... —Mas quem é esse outro filho de uma égua?! —Como estava dizendo... Para se dirigir bem em uma avenida movimentada como essa é fundamental a calma. Ainda bem que minha TPM está fraca dessa vez. Sorte a minha.
—Dulce? —Maite, não me pergunte o por quê, estava se segurando no banco, de uma forma como se eu estivesse indo rápido demais. Às vezes acho que ela cheira.—Dulce, você está a 130km/h a placa dizia 70km/h! —Exclamou ela com os olhos esbugalhados. Tudo isso só por que estou um pouquinho mais rápido do que o permitido? Como a May é exagerada. Credo!
—Ah, que me*rda! —Reclamei dando uma freada rápida, que em milésimos de segundos me deixou na velocidade de tartaruga que a placa dizia.
A May por um motivo louco, quase pulou fora da janela, mesmo com o cinto. E eu? Bem, eu bati com tudo minha cabeça no volante duro, e não me pergunte como isso aconteceu (já que sou uma ótima e tranqüila motorista), mas devido ao impacto forte eu consegui cortar meu supercílio. E sabe o que é mais surpreendente? É que um idio*ta qualquer que não sabe dirigir bateu justo no meu carro. AFF, odeio novos motoristas; mas o fato de que eu também tenha batido em algum carro vermelho (muito caro por sinal, que eu duvido muito que eu consiga pagar), não me torna também uma má motorista, não é mesmo? Por que ninguém o mandou parar logo ali, no sinal vermelho; mas quer saber? Se ele pensa que vou pagar está muito enganado.
Rá, ele se permitiu ser batido pela mulher errada.
Saí do carro. Eu estava ‘macha’. Precisava de uma boa briga.
May há esses instantes já estava desmaiada, pelo susto. Nunca vi gente mais exagerada do que ela. Mas pera aí que eu resolvo isso. Esse cara bateu na pessoa errada! E esse outro permitiu que a pessoa errada batesse nele. Por quê:
1-Eu não tenho dinheiro para pagar.
2-Ninguém mandou ele parar ali.
3-Ah, eu to com raiva!

Saí do carro bufando. Eu queria quebrar a cara de um, e eles acabaram de me dar um motivo.
Vão aprender uma lição, que não irão esquecer pro resto da vida: Nunca mecha com Dulce Maria na TPM, os que mechem se arrependem.
Fui em direção ao carro de trás. Ele iria pagar os estragos. Ah, se vai! Bati três vezes no capo do carro, marrenta (vi isso uma vez em um filme, achei tão legal!). Apareceu-me um homem de pouco mais de 2 metros de altura, braços fortes.
Ele pensa que pode comigo?
—E aí dona, não sabe dirigir não? —Ele não disse isso, disse?
Cuspi no chão sem perder a classe. Eu estava com um scarpan caríssimo, e um conjunto de terninho mais ainda. Uma elegância total, mas mesmo sem descer do salto, eu estava totalmente ‘macha’. Um perigo e tanto.
Limpando uma gota de sangue que estava saindo de um pequeno (Pra não dizer imenso) machucado na minha testa, eu disse:
—Um: Eu sei dirigir e muito bem, senhor. —Apontei para ele, da forma mais marrenta possível. —Dois: Dona é a mãe!
—Desculpa então, tia. —O rapaz disse impertinente.
Ah, não! Agora ele fora longe demais. Quando eu estava indo para cima do tal lá, sinto alguém tocar no meu ombro, em um impulso fecho o pulso e desço a porrada no cara que me cutucou, sem nem olhar quem era.
Ah meu Deus!
—Christopher! O que foi que eu fiz? —Quando vi que o tal que tocou meu ombro era nada mais nada menos do que o CHRISTOPHER. Desesperei-me. Sim, o Chris, aquele Chris. O meu ex. O “da tampa da privada aberta”. Ah, como eu pude socá-lo sendo que no nosso reencontro o plano era beijá-lo?!
Desesperada, fui ao seu encontro tentando segurá-lo. Segurei seu rosto, desesperada e desajeitada.
—Amor, o que foi que eu fiz? —Quando reparei que soltei a palavra ‘amor’, minha garganta secou. Era como se não tivesse passado os dois anos. Como se nada tivesse mudado, só a TPM voltado.
—Dulce, não lembrava que você era tão forte. —Reclamou ele segurando maxilar fazendo careta, demonstrando sua dor.
—Nem eu... É que... É que... Esse senhor me insultou! —Reclamei esperando que ele, como antes, me defendesse dos “maus feitores”. Sei que é infantil, mas eu preciso me sentir protegida, dá licença?
—Hei, vamos os dois parando de papo-furado. —Pediu o moço grande e impertinente. — Eu quero saber quem vai pagar isso aqui.
—Olha, senhor, não sei se sabe, mas segundo a lei, o carro que fica atrás é que provocou o acidente. —Respondeu, meu lindo bebê. Que anos depois ainda se encontrava lindo, da mesma forma.
—Moço, não vem com essa não! Foi essa louca aí que causou tudo. —O sujeito mal encarado que não sabe dirigir (o do carro de trás), falou apontando para mim. Ora, que disparate!
—Os estragos do carro do senhor, não são graves. Não irá custar muito, e o seguro da moça deve cobrir. —Chris argumentou.
—E quem disse que eu tenho seguro? —Perguntei.
Ora, seguro é coisa pra quem tem grana. Não uma pobretona como eu.
—Então, ligue para esse número que meu advogado irá comunicar-se com o senhor e resolveremos o problema. —Falou Christopher entregando um cartão.
Enquanto ambos resolviam o problema, eu estava parada, fitando cada centímetro do Chris. Tudo que mudou, o que estava igual. Reparando em tudo que perdi.
—Dulce! —Ele me despertou do meu transe.
—Eu? —Perguntei sobressaltada.
—Já resolvi tudo para você.
Sorri.
—Obrigada.
—Você está sangrando? —Perguntou ele passando o dedo no meu supercílio. — Está, sim. Vamos ao hospital que trabalho, lá cuidaremos disso.
Por um momento passou pela minha cabeça dizer “Não foi nada, não se preocupe”, mas estar doente simboliza cuidados dele, como médico, e acima de tudo, um tempo para conversarmos e tentarmos resolver o passado.
—Ai! —murmurei, exagerado um pouco na dor. —Eu vou aceitar, a dor está fortíssima. —Sim, eu sei fazer o drama mais charmoso de todo México.
Passei pelo carro joguei a chave, e cochichei pra May “Vai dirigindo, eu te empresto o carro”.
—Tenho outros planos para hoje. — Acrescentei.
Continua...


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Autor(a): traumadadyc

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Ele passou o braço, de forma acolhedora, pela minha cintura, dirigindo-me ao seu carro. Que.. Ops...Era o vermelhão caro que eu tinha batido, quer dizer, que ele permitiu ser batido. Olhei ao redor. O transito estava imenso. Um engarrafamento daqueles, típicos de horário de rush. Ele abriu a porta do carro da forma elegante de sempre.—Entre. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • vittyrbd Postado em 27/04/2008 - 02:43:47

    Muito engraçada sua web,Amei!!

  • gerciane Postado em 02/01/2008 - 06:44:16

    eu li ela no kut e simplismente:
    amêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
    cê escreve super, ultra, mega, power bem !!!
    até minha amiga que naum gosta de ler web's, leu...
    Bjos

  • TraumadaDyC Postado em 28/09/2007 - 13:40:46

    Acabou assim a temporada, agora tem que ler a segunda

  • staucker Postado em 28/09/2007 - 13:08:34

    kd o resto?
    gostei tanto da web...

  • Ellen Postado em 02/09/2007 - 00:27:37

    aaaaaahhh

    POSTA MAIIS!...
    TO AMANDO A WEBA XD

  • Stef Postado em 01/09/2007 - 21:04:28

    Kaayy ! é vc ?


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