Fanfics Brasil - Meu Deus o Sangue Desceu!

Fanfic: Meu Deus o Sangue Desceu!


Capítulo: 4? Capítulo

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Horas mais tarde quando eu me encontrava em meio a uma crise de soluços escandalosos e murmúrios do tipo “Ah, quando tudo vai voltar a ser como antes?”, “Ninguém me ama, ninguém me quer... Nem... —Choro—O Chris”, meu celular soou.
Por um momento pensei em não atender, mas eu me encontrava em um estado tão lastimável de melancolia e solidão que até ouvir a voz da secretaria eletrônica dizendo “Você tem uma mensagem de voz” serviria de consolo, mesmo que depois do “PI” não houvesse mensagem alguma.
Pelo menos a operadora se importa comigo, ou com meu dinheiro, não é mesmo?
—Alô. —Foi então que resolvi atender o celular, sem nem sequer olhar a bina.
—Dul? —Ouvi a voz da Anahí do outro lado da linha.
—Oi, Anny. —Falei tentando dissimular minha voz chorosa.
—Ainda está brava comigo?
—Não, não estou mais. —Minha voz não estava colaborando com o ‘disfarce’. Estava muito ‘na cara’ de que eu estive me esgoelando de tanto chorar.
—Você está bem, Dul?... Sua voz está estranha.
—Resfriado. —Respondi antes que ela tirasse suas conclusões. E, para reforçar a mentira, “assuei” o nariz.
—Melhoras.
—Obrigada...Mas e aí, o que me conta? —Perguntei para mudar de assunto.
—Dul, estou tão feliz! —Exclamou ela animadíssima.
—Percebo. E qual a causa?
—Vou me casar.
Minha garganta secou. Meus olhos encheram de lágrimas, uma tristeza tomou conta de mim.
Não por ela, Anahí... Por ela estou felicíssima. Mas isso me fez lembrar um pouco mais de dois anos atrás, quando fui eu quem ligou para contar a ‘novidade’. Lembrei-me do pedido esquisito que ele me fez...De como rimos quando em pleno hospital, em meio a seus pacientes, foi feito o pedido. Ele disse que seria no mesmo lugar que nos conhecemos. E assim o fez. Era no ponto-socorro, estávamos rodeados de doentes, crianças vomitando, mães desesperadas, velhinhos com ossos quebrados...Mas naquele momento não estava ligando a mínima pra nada. Só me importava ele e eu.
—Hei, Dul?! Ta ai?! —Anahí me arrebatou dos meus pensamentos gritando.
—Estou sim. Desculpa... Mas, fico muito feliz por você. Que você e o... o...O... —Eu sempre esquecia o nome dele. Era incrível.
—Poncho, Dulce. Não acredito que você ainda não decorou o nome dele.
—Claro que eu decorei. Só estava querendo conferir se você sabia. —Falei sorrindo da desculpa esfarrapada que eu inventei.
—É claro que eu sei o nome do...Do...MEU NOIVO! —Ela berrou as últimas duas palavras de empolgação. —Dá pra acreditar, Dul? Noivo! Eu vou casar!
—É... inacreditável.
—Então amanhã no restaurante de comida francesa, o meu predileto, vai ter o noivado mesmo... Às nove. Você vai?
—Claro que vou.
Falei me jogando de novo à cama, enfiando mais um pedaço de chocolate na boca.
—Então até amanhã...Beijos.
Desliguei o telefone, e ainda me exercitando entre levar a barra de chocolate à boca e pegar outra adormeci.
**
No dia seguinte, por ser uma sexta-feira tive de acordar cedo para ir trabalhar. Quando já estava dobrando os cobertores me deparei com aquela “visão do inferno”: uma gigantesca poça de sangue no meu lençol creme tão lindo e caro, que eu ainda comprei para o meu enxoval do casamento que não houve.
Olhei para baixo e me vi toda suja de sangue... Meu pijama predileto! Não podia ser!
Eu me lamentava, sentando-me na poltrona ao lado da cama. Ok, respira fundo, Dulce. Nada pode dar mais errado do que isso. Nada pode piorar.
Vencida, sem o mínimo de animo liguei a televisão tentando me esquivar de pensamentos entre qual seria a melhor forma de pular da ponte.
Nada de interessante passava.
Levantei-me, desliguei a TV e coloquei o lençol no sexto de roupa suja. Tomei meu relaxante banho, e em poucos minutos saí correndo para não me atrasar.
O restante do dia foi a mesma droga de sempre. Nada de legal e a dor nos seios estava me matando. Por alguns momentos eu chegava a sentir meu útero se contorcendo.
**
As oito da noite eu estava em frente ao espelho tentando me maquiar de uma forma que me deixasse atraente, (e não uma vadia) para ir ao jantar de noivado da Anny. Imaginei que o Chris fosse estar lá, e eu que não ia passar vexame.
Quero que ele me olhe e perceba o que está perdendo, que sinta saudades e que seus olhos não possam deixar de me contemplar nem por um misero segundo.
Não estava confiante, muito menos me achava linda; mas resolvi apostar no que eu sabia bem que ele gostava. Peguei um vestido vinho, elegante um pouco justo e com um pequeno decote (que quase não dava para ver). Meus quadris pareciam ter aumentado milhões de vezes mais, os seios até que não estavam tão maus...Resumindo: eu estava do jeito que ele gostava. E para finalizar com chave de ouro, passei lápis pretos nos olhos, e deixei meu cabelo solto “bagunçado”, uma daquelas coisas doidas que pessoas do mundo da moda inventam, parece coisa de retardado, mas no final das contas fica legal.
Demorei em tomar coragem de sair vestida daquele jeito...Sei lá, eu não me sentia eu. Entendem? Nunca me visto desse modo. Estou quase sempre com coque ou à base chapinha, com um dos meus elegantes terninhos...Eu sei, roupa de secretaria. Mas fazer o que se sou mesmo?
Desci as escadas correndo ainda colocando o sobre-tudo preto para me proteger do frio que estava de rachar. Entrei no meu carro com o capo e a traseira amassada. Quem vê o carro assim pensa que sou uma má motorista, mal sabem eles que dirijo incrivelmente bem.
Minutos depois de ‘dar a partida’ cheguei. Conferi no relógio eram dez da noite. A Anny ia reclamar, eu sabia bem. Ela é do tipo de pessoa que só admite atrasos dela, não dos outros.
Entrei no restaurante receosa da forma que eu estava vestida. Sei lá... Não me sentia bonita, uma vadia talvez. Vadia também não pera lá, não vamos exagerar. Eu não estou de mini-saia mostrando a bunda, então não sou vadia, ta?
Quando coloquei meu pé esquerdo dentro do restaurante ouvi os gritos da Anahí:
—Finalmente! Achei que você fosse me abandonar.
—Claro que não. —Sorri, sem graça.
—Poncho, a Dulce chegou. —Gritou ela, chamando a atenção do resto dos convidados.
Poncho me abraçou e então foram cumprimentar outro convidado que acabara de chegar. Foi então que ao procurar a mesa que a May e Christian estavam, vi o Chris em uma mesa.
Ele estava me encarando, dos pés a cabeça, da cabeça aos pés.
—Dulce, pode deixar que eu guardo o seu casaco. —Me falou Poncho.
Tirei-o e entreguei a ele. Christopher me olhou mais intensamente. Rá, acertei no vestido. Ele estava me desejando sem conseguir disfarçar.
Quando eu retribui o sorriso a ele, como uma forma de saudação, vi uma loira magrela siliconada entrar em sua frente beijando-o.
Mas que putaria é essa?!


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Autor(a): traumadadyc

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Meus olhos ferviam de raiva... Ontem ele me beijava, e a menos de um minuto me encarava de uma forma da forma mais constrangedora possível e safada. Cachorro, tarado, safado!—Hei, Dul... —Vi Maite em uma mesa no fundo do restaurante acenando. Fui em sua direção tentando controlar minha raiva. Era muito cara-de-pau mesmo. Muito!Cheguei à ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • vittyrbd Postado em 27/04/2008 - 02:43:47

    Muito engraçada sua web,Amei!!

  • gerciane Postado em 02/01/2008 - 06:44:16

    eu li ela no kut e simplismente:
    amêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
    cê escreve super, ultra, mega, power bem !!!
    até minha amiga que naum gosta de ler web's, leu...
    Bjos

  • TraumadaDyC Postado em 28/09/2007 - 13:40:46

    Acabou assim a temporada, agora tem que ler a segunda

  • staucker Postado em 28/09/2007 - 13:08:34

    kd o resto?
    gostei tanto da web...

  • Ellen Postado em 02/09/2007 - 00:27:37

    aaaaaahhh

    POSTA MAIIS!...
    TO AMANDO A WEBA XD

  • Stef Postado em 01/09/2007 - 21:04:28

    Kaayy ! é vc ?


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