Fanfics Brasil - Meu Deus o Sangue Desceu!

Fanfic: Meu Deus o Sangue Desceu!


Capítulo: 6? Capítulo

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—Vamos sim. Estava com saudade de vocês. —Respondi com um sorriso simpático. E se pararmos para avaliar não menti em parte alguma. Sempre gostei muito da família do Chris, sempre foram uns amores comigo. Já me sentia até parte da família.
Cheguei em frente à mesa. Nela se encontrava o Chris, a loira magricela e siliconada, a avó e avô do Chris, seu pai e os pais de Anny.
—Olha quem trago. —Disse dona Alejandra.
Christopher me olhou receoso, decepcionado e envergonhado. Estranhei sua forma de me olhar, não era comum vê-lo fitar alguém dessa maneira.
A avó dele quis por que quis que eu me sentasse ao seu lado, que por sua vez me deixava em frente ao Chris.
O resto da família me cumprimentou empolgados, demonstrando sempre o carinho que sentiam por mim. Riamos das piadas que contavam, mas quando o assunto Chris & eu, eu & Chris chegou, foi totalmente estranho e desagradável, já que sua namorada se encontrava ao seu lado.
—Minha netinha, quando eu fiquei sabendo que esse anta do meu neto tinha terminado com você quis matá-lo. Não pude acreditar. —Entrou no assunto a avó do Chris, me defendendo veemente. Com alguns ‘elogios’ ao neto por ter me perdido. Ela era uma graça, por mais desagradável que fosse, vê-la brigando com ele por mim sempre me fazia rir. (Ela me apelidou de netinha assim que me conheceu, quando fui apresentada como a namorada do Chris).
—Vovó esse assunto não, por favor. —Pediu Chris, tentando defender a namoradinha. Cretino!
—Eu falo sim, e vocês dois irão me ouvir aí caladinhos. Faz anos que quero falar sobre com vocês e nunca consegui. Agora chegou minha hora de desabafar. —Respondeu a ‘vovó’. Teríamos que ouvir sem reclamar, ela era a juíza da família e nós dois os réus.
—Mamãe, por favor, outro dia tratamos disso. —Pediu dona Alejandra constrangida pela mais ‘nova membro’ da família.
—Com licença, vou ao toalete. —Se levantou da mesa a namorada dele.
—Não, Karem. —Ele segurou seu braço, impedindo-a. Ah, então o nome da vadia é Karem? Bom saber. —Fique, vovó já irá parar.
—Bebê, tenho que ir ao toalete. —Sorriu ela ‘angelicalmente’. Vadia, a mim não me engana! E que história é essa de chamar o MEU Chris de bebê? Abusada essa loirinha.
Ele concordou acenando com a cabeça, deixando-a ir.
—Vovó quando ela voltar não quero esse assunto à mesa, ou eu e ela sairemos. —Abaixei minha cabeça para esconder meu rosto tristonho. Doía-me vê-lo defendê-la assim. Deve estar apaixonado, pensei vencida.
—Pois eu vou falar, sim! E se você sair, pois bem... Esqueça que tem uma avó. Por que essas crianças de hoje, são umas ingratas, agente cuida, cria com tanto carinho, pra quê? Pra isso? Rum... —‘Vovó’ disse fazendo o drama de “pobre velhinha”. — Pelo menos a minha netinha irá me ouvir.
Irei?
—Eu ainda não entendi como um amor tão bonito como o de vocês pôde terminar assim... Sem mais nem menos. Vocês tinham um compromisso, um casamento marcado.
Procurei varias formas de me esquivar daquela conversa. Pedi uma bebida, e nem assim ela parou, pensei em ir ao toalete também mais vai saber se ela não inventa de ir comigo?
—Acabou tudo, vovó. Simples assim. —Disse Chris me olhando friamente. Era impressão minha ou ele estava ainda bravo comigo pelo que havia ocorrido em nosso passado?
—Simples? Em toda sua vida nunca o tinha visto tão compromissado com alguém que não fosse seu trabalho. A Dulce foi “A salvadora da pátria”. Ela que te tirou do abismo da solidão. —Cabisbaixa eu escutava tudo. Ele mudou tudo por mim, ele me pediu em casamento, e olha o que eu fiz. —Como, Christopher, você pôde terminar com ela depois de tudo que ela fez? —Perguntava a sua avó revoltada.
—Não foi ele, fui eu. —Respondi com os olhos enchendo de lágrimas. Senti que todos da mesa me encaravam, ele em especial, que estava em minha frente. —Às vezes fazemos coisas sem pensar, que nos arrependemos pelo resto de nossas vidas. —Desabafei, com uma lágrima caindo sem autorização de meus olhos.
Eu me encontrava em uma situação tão desagradável, que não pude fazer outra coisa a não ser sair da mesa com o pretexto de ir ao toalete. Seria capaz de fazer qualquer coisa para sair dali. Se fosse preciso até dizer “Com licença, vou fazer o numero dois” eu diria. Acalmem-se não cheguei a esse extremo.
Quando estava abrindo a parta para entrar a Karen estava de saída. “Melhor assim, pelo menos vou poder chorar à vontade”, pensei.
Fechei a porta, me sentando no vaso chorando desesperadamente. Estava de volta aos dias depois do rompimento, dias em que a TPM passara, que eu estava lúcida, que o arrependimento tomou conta de mim, que eu só sabia chorar que nada fazia sentido, que eu amaldiçoava minha TPM.
Eu chorei até não haver mais uma gota sequer em meus olhos. Tranquei-me no banheiro que nada, nem ninguém me tiraria dali. Quando duas horas de choro passara, eu estava pronta para sair ao banheiro, pomposa, elegante, como se nada tivesse acontecido. E assim o fiz, quer dizer o fiz até a metade do caminho; já que quando fui passando da mesa que estava com May e Christian para ir falar com os noivos Maite me puxou desesperada para de volta ao banheiro.
— O quê foi sua louca? —Perguntei.
—Dulce olha isso aqui... —Disse ela me virando de costas para o espelho, segurando a parte ‘traseira’ do meu vestido.
—Meu Deus! —Murmurei assustada, ao ver uma mancha imensa de sangue.
—Por isso toda sua irritação? Como eu não imaginei antes? —May dizia batendo em sua cabeça com a palma da mão aberta.
—Não se fazem mais absorventes como antes. Isso é por que é noturno com máxima proteção. Que propaganda mais enganosa! —Reclamei mal-humorada. —E agora? O que vou fazer? Sair com essa mancha ridícula? Gritando “Olha, eu menstruei!” —Falei apontando para a mancha, nervosa.
—Trouxe um casaco, não trouxe? Então o coloque e está tudo resolvido.
—Mas eu não sei onde está, o Poncho que sabe...E minha bolsa está lá na mesa. Pegue-a pra mim, eu preciso trocar o absorvente.
—Ok.
Passou-se cinco minutos e só então ela apareceu com a bolsa.
—Cadê o casaco? —Perguntei já entrando na cabine para trocar o absorvente.
—Am...Problemas técnicos. Não sabemos qual é o seu.
—Ah, droga! Pegue qualquer um, o meu é preto... Um sobre-tudo.
—Mas e se pegarmos um errado, você não pode sair por aí sujando o casaco dos outros com a sua menstruação. Isso seria muito nojento.
—Ah, May. Pegue qualquer um, dês de que eu não conheça o dono do casaco tudo bem. —Sorri maldosamente, enquanto já estava terminando a ‘tarefa’ de me trocar.
—Ok, mas eu não me responsabilizo por nada.
—Ta bom, medrosa.
Pronto, havia terminado de me trocar.
Ela voltou com o sobre-tudo e para minha felicidade pegara o certo, o meu.
Saí quase correndo dizendo que estava com pressa, tudo para não dar chance a uma outra conversa sobre o que eu havia confessado. Já estava feliz da vida, saltitante, quando ao cruzar a porta ouço:
—Dulce, precisamos conversar. Agora se possível. —Uma mão interrompeu meu trajeto. Era o...O... Chris?!


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Autor(a): traumadadyc

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—Dulce, precisamos conversar. Agora se possível. —Uma mão interrompeu meu trajeto. Era o...O... Chris?!\O/______________________Perdi a cor mirando-o. Não, eu não podia... Eu não queria... Eu... Nós...Ele... Não tínhamos o que conversar. Não depois do que eu com minha boca grande havia confessado. Mas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • vittyrbd Postado em 27/04/2008 - 02:43:47

    Muito engraçada sua web,Amei!!

  • gerciane Postado em 02/01/2008 - 06:44:16

    eu li ela no kut e simplismente:
    amêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
    cê escreve super, ultra, mega, power bem !!!
    até minha amiga que naum gosta de ler web's, leu...
    Bjos

  • TraumadaDyC Postado em 28/09/2007 - 13:40:46

    Acabou assim a temporada, agora tem que ler a segunda

  • staucker Postado em 28/09/2007 - 13:08:34

    kd o resto?
    gostei tanto da web...

  • Ellen Postado em 02/09/2007 - 00:27:37

    aaaaaahhh

    POSTA MAIIS!...
    TO AMANDO A WEBA XD

  • Stef Postado em 01/09/2007 - 21:04:28

    Kaayy ! é vc ?


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