Fanfic: O amor de William Bonner e Fátima Bernardes.

Fátima murmurou um " Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece." Se virou para o homem e falou:

-O que você quer agora, Mário?

-Saber se você já terminou com aquele mauricinho, claro.-Disse ele com um sorriso no rosto.

-Não se atreva a se referir a ele assim!-Disse Fátima, com raiva.

-Nossa, a gatinha está mostrando as garras. E aí, terminou?

-Terminei.

-Ótimo, boa menina.-Disse Mário se aproximando dela.-Agora...

Só que Mário foi interrompido devido a um forte empurrão que Fátima havia dado.

-Nunca... nunca mais se aproxime de mim. Eu sinto nojo de você, você entendeu? NOJO!-Disse Fátima com cada vez mais raiva.

-O que aconteceu para você ficar assim?-Perguntou ele ajeitando a camisa.

-O que aconteceu? O QUE ACONTECEU? Você é mesmo muito hipócrita, Mário! Você me obriga a terminar um namoro! Você não sabe o quanto eu estou péssima por isso!!!

-Calma... vai passar. 

-Não vai passar! Isso NUNCA vai passar! Sabe por quê? Porque eu nunca vou esquecer o que você me fez, Mário. Nunca vou esquecer todo o mal que você me fez! Quer saber?-Fátima começou a se distanciar dele dando passos para trás.-Eu nunca mais quero ver você na minha frente. Nunca mais. Se você pensou que fazendo essa ameaça eu ia voltar pra você depois de eu terminar.... VOCÊ SE ENGANOU! Se você pensou que você ia reconquistar o meu amor depois disso, SE ENGANOU NOVAMENTE! Pois tudo o que você conseguiu foi o meu ódio.-Fátima abriu os braços e falou.- Era isso que você queria? O meu ódio? Pois você conseguiu!-Terminou ela entrando no carrro e saindo rapidamente dali.

-Pois bem.... eu nunca mais vou aparecer na sua vida. Afinal...-Mário deu de ombros.-Eu já consegui o que eu queria mesmo.-Completou ele saindo de lá.

Fátima dirigia nervosamente. Se pudesse, dirigia o carro como se fosse um trem-bala, mas ela ainda estav lúcida o suficiente para não fazer essa burrada. Deu graças a Deus quando chegou rápido ao seu prédio. Entrou em casa e foi dormir. Decidiu que não queria pensar mais, pois sabia que o seu sofrimento iria piorar. Adormeceu sob base de remédios para dormir, pois estava muito nervosa para dormir normalmente.

William não conseguia dormir. Estava sentado em sua cama, martelando a sua cabeça. Tentando ao menos deduzir o que Fátima tentou contar para ele que não pôde ser diretamente. Tentou várias alternativas, mas no fim, sempre não batia com a versão dela. De repente, pensou em uma pessoa que sabia que era a melhor amiga dela: Alice.

Sim... Alice com certeza saberia o que estaria acontecendo com ela para terminar assim, de uma hora para outra. Sabia que Fátima mentiu quando disse que ela merecia coisa melhor e que queria tirar uma casquinha dele. Iria até o fundo dessa história. E Alice a ajudaria nisso.

O dia seguinte amanheceu ensolarado, já que naquela época era verão no Rio de Janeiro. Alice, que estava se arrumando, ficou feliz com um dia daqueles. Ultimamente só tem escuridão e tempestades nas nossas vidas, pensou ela. Para falar a verdade, estava tudo bem com ela, o problema é quem não estava bem era Fátima.

Se sentia mal pela amiga não poder estar com William. Ela estava tão feliz... tão realizada... por que Mário tinha que ser tão cruel, Por quê?

Terminando de se arrumar, ela foi ao apartamento de Fátima, para ver se ela estava bem. Chegando lá, Fátima abre a porta e diz:

-Ele me procurou.

-Quem? O Mário?

-Melhor a gente conversar aqui dentro.

Alice entrou. Assim que fechou a porta, Fátima falou:

-Ele quis saber se eu terminei com ele. 

-E o que você disse?

-Que eu terminei com ele, claro! Mas eu também me descontrolei. Falei um monte de coisas pra ele, mandei ele desaparecer da minha vida. Sabe Alice? Eu estou me sentindo um pouco aliviada de ter jogado tudo na cara dele. Eu espero que ele evapore.

-Nossa, tomara mesmo.-Alice olhou para o relógio.-É melhor irmos, já está na hora.

Elas se levantaram, pegaram as suas bolsas, e foram para mais um dia de trabalho. Para Fátima, tinha virado sessões de tortura.