Fanfic: Forever & Always.

Narrada por Dougie Poynter.

São 4:00 da manhã. Eu? Estava bêbado de sono. Mas não conseguia dormir de jeito nenhum. Fiquei perdido em meus pensamentos. Cara, que babaca que eu tô sendo. Delicado e romântico. Haha. Mas é verdade, as vezes eu penso: o que eu estaria fazendo agora? Provavelmente, num avião pra Grécia. Junto com a pessoa que eu sempre amei na vida. Danielle. Ela? Terminou comigo. E agora deve tar na Grécia com mais um babaca, que ela vai despensar. Usou as minhas passagens. As passagens que eu estou pagando. E levou um retardado junto com ela. Droga.

"  This is other song for the radio ... "

O meu celular estava tocando. Mas que raios a bicha do Tom tem que me ligar à essas horas?

- Tava dormindo, merda! - Menti.

- Ooh, desculpa! Acordei a princesinha, que estava em seus sonhos profundos! - ele falou isso com uma voz meio gay.

- Fala logo o que você quer, seu gay! - começamos a rir no telefone, como duas crianças bestas e idiotas.

- Beleza então Dougie. Olha só, eu, Harry e Danny vamos sair hoje de noite, e queremos saber se você quer ir, tá afim?

- Olha, eu vou. Mas você tem que me ligar agora pra falar isso?

- Deu vontade.

- Ah, cala essa boca Tom! - disse rindo, e desliguei o telefone na cara dele.

Naquela hora deu vontade de escutar música. Então coloquei pra tocar o cd do Linkin Park, Minutes to Midnight. Coloquei na faixa 3 - Leave All Out The Rest.  A Danielle me fez aprender a gostar deles. Preciso tirar ela da minha mente. Preciso.

Peguei minhas coisas, e fui tomar banho. Um banho frio. Isso era o que eu precisava no momento: tomar banho frio e escutar Linkin Park. Tirei a roupa [/aaaah, quem me dera ver o Dougie assim ;D\] e entrei no banheiro. Aquele banho ajudou a melhorar as coisas entre mim & mim. Equilibrou a sintonia com o meu corpo. Hey! Desde quando aprendi coisas do fong shua ou sejá-lá-o-que-for? Terminei meu banho, coloquei minha roupa e desci. Tava passando um filme muito doido, num canal que eu nem sabia qual era. Peguei o controle, aumentei o volume e começei a assistir aquele filme doido. Na verdade, nem estava prestando atenção. Meu celular tocou - de novo - e percebi que era uma mensagem da minha prima Andrezza, a namorada do Harry.

" Doug, preciso que você venha aqui agora. `Tô muito mal. Deza. "

Peguei as chaves do carro e fui na casa da Deza. São 4:50 da manhã. Puxa, meu dia `tá sendo rápido! Mas pra que raios esse povo acorda tão cedo? A casa dela não era muito longe, então cheguei rápido. Toquei a campainha.

- Oi, Doug. Entra. - ela não parecia muito feliz falando.

- Vim assim que você mandou a mensagem. O que aconteceu?

- Meu pai. Ele `tá no hospital.

- O que teve com ele? - Andrezza realmente não sabe contar as coisas rapidamente.

- Ba...Baleado. - ela falou com dificuldade

- Quem baleou ele? Fala logo Andrezza!

- Assaltantes. Ele entrou em coma.

- Que merda velho! - falei irritado - E pra que você me chamou aqui realmente?

- O testamento dele.

- TESTAMENTO?

- É. Ele deixou tudo pra você. A casa, carro, negócios, enfim tudo.

- Não quero.

- Doug! Isso é herança! Caso ele morra, tudo isso vai pro seu nome!

- Não quero, já disse. Caso aconteça isso, vou passar tudo pro seu nome. - olhei pros lados - Cadê o Harry?

- Não sei. Liguei e deu na caixa.

- Vou ligar de novo, `pera.

Peguei meu celular, e liguei pro Harry.

- Alô? - ele falou, com voz de sono.

- Harry? É o Dougie. Dá pra você vir aqui na casa da Andrezza?

- O que teve?

- Meu tio. Em coma. Precisamos resolver algumas coisas.

- Certo, `tô me arrumando. Daqui a pouco chego aí.

- Beleza. Tchau.

Desliguei o telefone. Virei pra Andrezza.

- Precisava você ligar pra mim às 4:50 da manhã?