Fanfic: Inesperado Amor | Tema: Romance

Chegando lá, vi papai deitado em uma maca do hospital, foi a pior sensação do mundo, meu pai era  irmão amigo, melhor amigo, tal como nenhuma amiga minha era. Eu sei que e estranho considerar o pai, seu melhor amigo, mas como só tive ele, e ele me apoiava ,e ajudava me levantava enfim, era ele, era dele de quem eu precisava. Ele era tão cheio de saúde, ver ele naquela maca não era fácil.

Entrei no quarto em que meu irmão estava com meu pai, a expressão em seu corpo e rosto eram de tristeza e cansaço, meu irmão estava sentado em uma  poltrona azul escuro ao lado da maca em que meu pai estava, a maca era de madeira revestida cor branca com alguns arranhões. Realmente aquele não era o lugar em que meu pai merecia estar.

Meu pai estava deitado inconsciente, ao entrar no quarto  fui correndo em direção do meu pai, ele estava com tubos de ar dentro de sua boca e alguns fios em cima de seu coração. Acariciei a testa dele e dei um leve beijo em sua testa, queria muito estar no lugar dele para não vê-lo sofrer com as dores.

Me virei para o Dan que por sina estava abalado demais para olhar de volta para mim e dizer um oi nem que seja, logo perguntei:

-Dan, mas o que houve com o papai? O que aconteceu? Me diga!

-ele sofreu uma serie de ataques cardíacos enquanto treinava, teve duas convulsões e, bem, trouxeram ele para o hospital. – respondeu cabisbaixo.

- ai Deus, mas como assim? Ele estava super bem quando saiu de casa.. – disse derramando lagrimas em meu rosto.

 A ultima convulsão foi logo que minha mãe desapareceu, bem, nos abandou.

- Calma Julie, ele não pode receber más vibrações, ela está melhorando, aos poucos, mas está. – disse Dan se levantando da poltrona para me abraçar.

- Mas quando ele irá receber alta? – estava inconformada com essa historia, meu pai? Bem que poderia acontecer comigo e não com ele que lutava sempre pra ter tudo dentro de casa. Não era possível.

- os médicos não sabem ainda, pelo fato de ele ter tido varias convulsões sem problemas de saúde, não conformaram os médicos, eles só vão liberá-lo quando ele começar a andar novamente. – disse Dan, indo em direção do meu pai.

Me sentei no sofá do quarto em que meu pai estava e ali fiquei.