Fanfic: Inesperado Amor | Tema: Romance

Acordei na terça feira de manhã as 6h20, olhei para o teto e cochilei durante 2 minutos, acordei no susto quando meu celular despertou, pisquei meus olhos 3 vezes enquanto escutava o barulho das gotas da chuva tocarem no telhado da minha casa, não sei de onde tirei animo para me levantar, mas levantei, passei a mão em meu cabelo para desembaraçar e perdi uns 5 fios em meu colo, arrumei minha roupa e fui tomar meu banho.

Demorei 10 minutos no banho.

Quando saí, vesti minhas roupas e minha blusa do uniforme, passei rimel em meus cílios e, logo em seguida fui para cozinha e lá foi aonde fiz e tomei meu café preto com biscoitos de leite. Logo, fui escovar meus dentes.

Quando estava saindo de casa 6h55 mandei sms para Molly para ela me esperar na esquina da casa dela, que na era tão longe assim, de lá até minha casa era 10 minutos, mas fazia esse percurso em 5 minutos.

Com o vento frio da manhã chuvosa, meus cabelos pretos longos batiam em meu rosto, deixando eu mais sonolenta.

Coloquei meus fones e fechei meus olhos por 2 segundos, foi tempo suficiente para sujar meu all star branco em uma poça de lama.

- ah que droga! Era só o que me faltava. Hunf.

Olhei para os lados, e ninguém havia visto eu falar sozinha.

Passei na frente do mercado e notei que estava fechado, olhei no relógio, eram apenas 7h00, o mercado abria as 7h10.

Chegando na esquina da casa de Molly, notei que ela não estava lá, então resolvi ligar, mas só caia na caixa postal então mandei mensagem

“Molly estou na esquina, você não vai na aula? Beijos”

Infelizmente Molly não respondeu, então segui meu rumo.

Quando estava chegando no colégio Molly me mandou uma mensagem.

“Desculpe Julie, mas me atrasei, vou de carro, nos falamos no colégio. Bjs”

Fiquei mais feliz com a mensagem sabendo que não ia mais ficar sozinha lá, entrei no corredor e larguei meus materiais no armário ficando só com o livro e caderno de biologia, entrei na sala de aula e esperei Molly chegar.

Deram exatos 10 minutos até que Molly apareceu ofegante na porta da sala,e falou para o professor

- “desculpe, estava fazendo uns compromissos, prometo que não me atraso mais em suas aulas professor Couth.”

Bem, o motivo das desculpas era porque Molly estava a um fio por ser reprovada na matéria dele.

-tudo bem Molly, mas só desta vez hein. Essa passa, vamos sente-se agora. – disse ele com um olhar de duvida.

-sim senhor professor. – disse ela sentando ao meu lado.

Ela me olhou e deu um sorriso.

-desculpe fazer você esperar na esquina, é que minha mãe brigou comigo ontem por uns motivos que bem, não quero comentar. Não acordei cedo, porque estava chorando a noite inteira. Desculpe mesmo.

Ela parecia abalada.

-não, capaz, não precisa se desculpar. Se precisar de um ombro amigo, estou aqui.

Ela sorriu cabisbaixa, mas o sorriso dela não era dos melhores, e sim, por alguém a entender.

-obrigada. – sussurrou ela.

Olhei para ela e sorri.

Passamos o resto das aulas juntas, menos a de física que não era no mesmo horário que a dela.

o sinal bateu 12h, me dirigi para o corredor para ir embora e me encontrar com Molly e uns amigos dela, mas não a achei então pensei que ela poderia estar com os amigos dela, então resolvi ir embora.

Estava na esquina do colégio quando escutei meu nome.

- JULIETTA, espere menina apressada! – era Molly.

-oh, me desculpe Molly, pensei que..- dizia até que fui interrompida.

-desculpe-me de novo eu estava falando com o professor Couth, ele vai chamar meus pais se me atrasar de novo.

-nossa! Sua dorminhoca. – disse rindo.

-assanhadinha. Mas me conte, porque não estava vindo nas aulas? Fiquei preocupada.

-bem, meu pai sofreu um acidente, tive que ficar cuidando ele. Agora o jeito é recuperar as notas no 3º trimestre né..

-é, mas é fácil, se precisar de ajuda, só pedir. –disse Molly.

-oh, obrigada!..- eu disse.

-mas o que tem seu pai!? – Molly me perguntou curiosa.

-ele sofreu um acidente enquanto treinava salto com cavalo.. – disse olhando fixamente para frente.

-uh, mas ele esta bem agora né!? – perguntou ela.

-bem, está melhorando! Graças a Deus!- disse sorrindo.

Caminhamos até a esquina de Molly, até que recebi um telefonema.

-“ JULIETTA VENHO CORRENDO PARA O HOSPITAL! AGORA! “ – era Dan, apenas isso que ele disse, desligou o telefone.