Fanfic: Inesperado Amor | Tema: Romance

Quando chegamos no hospital vi Molly estar sem reação eu também estava, ela parou o carro e segurou meu braço muito forte com seus olhos ainda arregalados.

- Julietta, escute muito bem o que vou te falar. – ela disse enquanto sentia um frio em suas pernas subindo até seu pescoço.

- aconteça o que acontecer, apenas agradeça. Deus sempre esteve com você. – escorreu uma lagrima de seu olho enquanto ela me dizia essas palavras, sentia algo muito verdadeiro vindo dela.

Abracei Molly com tanta força, e olhei nos olhos dela

-obrigada..

Desci do carro esticando as pernas, enquanto isso me passavam cenas pequenas de meu pai conosco, escorreu uma lagrima do meu olho nem sabendo se meu pai estava em condições, mas sabia que algo não estava certo.

Entrei no hospital e vi Zayn cabisbaixo com as mãos em sua cabeça, bem, já podia imaginar o que podia ter acontecido então corri até ele, minhas lagrimas não podiam ser contidas, então vi Daniel andando de um lado para o outro e em outro instante ele estava jogado no canto do hospital, chorando cabisbaixo.

-MEU DEUS, ZAYN, DANIEL O QUE ACONTECEU? CADÊ MEU PAI? CADÊ? ME DIGAM! - Gritei ofegante, e as lagrimas vieram como um riacho.

Zayn me olhou com um olhar muito preocupado enquanto Daniel vinha correndo em minha direção para me abraçar.

- Julie.. papai.. está morto! Não pude evitar, eu bem queria mas não pude. – Dan disse as primeiras palavras e desabou em lagrimas, senti seu corpo ficando cada vez mais mole, então ele caiu no chão sem reação e abaixou a cabeça chorando.

- não é possível, DEUS! NÃO É POSSÍVEL! CADÊ ELE? CADÊ? QUERO VER MEU PAI! – meu tom de voz ia aumentando cada vez mais, e minhas lagrimas cada vez mais menos controladas. Gritei o mais alto que pudia, eu apenas.. queria meu pai ali.

Sorrindo para mim.

Me vendo.

Era tarde demais.

Cai no chão em prantos, porque não podia ser eu no lugar dele!? Daria minha vida por ele.

Senti uma mão envolvendo minha cintura e minha cabeça, abri meus olhos e vi Zayn com uma lagrima caindo, ele me olhou e fechou os olhos me abraçando o mais forte que podia para me acalmar, abracei ele com uma de minhas mãos e a outra apertando minha perna, esperando acordar de um terrível pesadelo. Minha cabeça estava contra seu peito, podia sentir os batimentos do seu coração cada vez mais forte enquanto ele acariciava com um de seus dedos meus cabelos.

Ele me levantou e me colocou sentada no sofá da sala de espera.

Passei a noite inteira aos prantos, fiquei ainda mais aborrecida, chateada quando implorei para os médicos deixarem eu ver meu pai, eles recusaram todas as vezes. Aquele não era meu mundo. Não podia ser! Estava tudo.. Desmoronando.