Fanfic:  Submarino.com.br Rebaixa de Games com Jogos a partir de R$29,90 - Submarino.com.br Você tem tu | Tema: Harry Potter Dramione

 Mas se ele achava que faria do ano sênior de Hermione um inferno ele estava inteiramente errado. A menina antes envergonhada e tímida agora se tornara uma mulher mais forte pela guerra e capaz de se defender sozinha. Verbal e fisicamente! E se o loiro insistisse em jogar era bem simples... com as regras  definidas pelo tempo seria mais fácil ganhar o jogo. E quando Hermione Jane Granger entra em um jogo, acreditem que se usará de todas as artimanhas possíveis para vencê-lo !

     Ela já estava decidida que se não era pra valer a pena mesmo, poderia, ao menos, ter alguma diversão com isso tudo. Malfoy continuava sendo aquele que ela sempre odiara e ter de conviver com a sua pessoa durante todo o ano letivo seria reamente insuportável. Como já tinha acontecido anteriormente no mesmo dia, seus pensamentos foram novamente interrompidos pela voz nervosa do loiro ue parecia querer explodir alguma coisa. Sem que pudesse prestar atenção na porta diante dela, resolveu entrar logo e parar para ouvir as reclamações daquele loiro insuportável.

-GRANGER, VEM AQUI !! Eu acho que essa porcaria não vai parar de apitar até que estejamos os dois na sala !! 

-Nossa, precisa gritar assim, Malfoy ? -disse Hermione adentrando a sala pequena e aconchegante do seu novo apartamento. Bem... seu e do Malfoy.

     O ambiente era incivelmente decorado. Tudo parecia perfeitamente desenhado para atender a todas as expectativas da morena acerca do lugar onde viveriam. A sala era pequena e semi arredondada. Apenas um degrau a separava do chão em um tom bem forte de madeira. Este tom se seguia até a parede a sua frente, ornamentada com uma lareira de tamanho mediano e diversar estantes de livros que formavam um mural em volta da fonte de calor. O pé direito desta área era de 2 andares de altura e um grande lustre com velas pinduradas caia do teto acima deles. Perceberam que, assim como o teto do grande salão, o pequeno que possuiam em seu apartamento também era enfeitiçado.

     Naquele momento, apresentava apenas um céu sem estrelas, um céu escuro. Mas o fogo que queimava na lareira fazia as vezes da lua e iluminava todo o espaço. As chamas flamejantes eram refletidas nos olhos da castanha que estavam vidrados na infinidade de livros despostos nas prateleiras que decoravam o local. O apito parecia estar agora encomodando seus ouvidos, e o último passo que precisava para pisar na madeira escura já tinha sid dado. Nesse momento, o apito agudo e constante parou, dando lugar a uma voz doce e calma que lembrava muito a voz de Dumbledore, mas a morena sabia que não podia pertencer a ele.

-Sejam bem vindos, Senhores Monitores. Estou aqui apenas para fazer as apresentações gerais do local e desejar a vocês muita sorte em seu último ano. Este aqui é o apartamento Área A de monitoria. Como podem ver esta é a sala comunal do apartamento e aqui temos a sua disposição todos os livros necessários para passarem tranquilamente pelo seu 7° anos. Como também podem ver, esta primeira porta a direita os levara a uma pequena, porem funcional, cozinha com todos os equipamentos que julgamos necessário. Podem utiliza-la em preparações de poções ou até pequenas refeições quando estiverem cheios de trabalhos e for impossível de chegar até a cozinha do castelo. Na dispensa encontrarão à sua disposição uma infinidade de ingredientes para os projetos que precisarem desenvolver. Pedimos que os usem com sabedoria e com o devido cuidado. Por favor, se assegurem de que toda a roupa suja será depositada neste cesto ao lado da porta, pois uma vez por semana um elfo domestico virá relira-las e fazer uma limpesa rápida no local. 

-Mas isso é RIDÍCULO !- gritou Hermione, sem realmente se importar por estar falando com uma voz qualquer.

-Cala a boca, Granger... deixa a voz sinistra falar ! 

-Continuando... A escada no fundo a esqueda os levará ate seus respectivos quartos. Assim que entrarem verão que suas coisas já estarão dispostas nos armários e nas cômodas. Agora o importante é que durmam e descansem pois amanhã, logo de manhã, a Diretona McGonagall quer vê-los em função de um novo projeto criado em Hogwarts no último ano. A propósito, cada um de seus quartos tamém possui um banheiro próprio com serviço de água quente e fria. Uma boa noite e lembrem-se de que as regras já em vigor no colégio também valem para este apartamento. Devem estar fora dos corredores antes das 22 horas.

    Antes mesmo que a voz terminasse, como se fosse apenas questão de segundos, Malfoy partiu em disparada em direção as escadas que eram levemente aredondadas (seguindo o desenho original das paredes da torre). Hermione podia jurar quase tinha visto um olhar competitivo vindo de Malfoy. Esse parecia determinado a chegar no 2º andar do pequeno duplex e seus motivos foram logo explicados exatamente ao mesmo tempo que hermione se deixou cair sobre as almofadas do sofá de 3 lugares posto frente a lareira de mármore negro.
   
    Não tinha como existir um local mais bonito como aquele. O tom das paredes brincava entre salmão e branco, estes se tornavam em um certo tom pasteu quando as chamas das velas nos castiçais na parede foram acesas. Eram 2 sofas, um de tres e outro de dois lugares que estavam dispostos formando um ângulo de 90° graus em relação a lareira, com apenas uma mesinha de madeira tão escura como o assoalho entre eles. O tapete era grande, quadrado e também branco. O tecido era felpudo e macio, fazendo com que Hermione desejasse se atirar sobre ele e dormir ali mesmo. Ela parou se atentou a Malfoy, que agora parecia desapontado com o resultado de sua corrida ao andar superior.

- O que acontecue, Malfoy? - perguntou Hermione em tom irônico- Não encontrou nenhuma aluna qualquer deitada em sua cama, como de costume ?

-Não sabe o que fala, Granger! É lógico que não encontrei ninguém lá dentro. Mas eu esperava conseguir ficar com o quarto com a maior cama. Sabe como é, não Docinho ? Um Malfoy esta acostumado com todo o tipo de luxo e riqueza. Seria totalmente inadmissível que eu me sugeitasse a ter de dormir em uma cama menos que a sua !!

-E por que sua esperança foi fracassada, Malfoy? - ela tinha até notado o Docinho em meio a suas palavras, mas sabia que esse não passava de mais um termo de deboche vindo da boca do loiro.

-Simples, Granger... Os dois quartos são exatamente iguais. As camas são iguais e receio que os banheiros sejam também. Mas, eu achei surpriendente a foram como ele foi decorado. Precisa ver, Granger... É mais magia do que uma sangue uim como você merecia ter acesso, sabe...

-Do que esta falando? Acho que precisa dormir, Mlafoy... Digo, eu sei bem que é quase uma utopia esperar que seu cérebro tenha sobrevivido após tantas seções de oxigenação dessa palha que chama de cabelo... 

-Vá ver por si mesma então, Granger... é bem simples. Ah, o primeiro quarto é o meu... como sempre, fique com o segundo!

     Hermione se deu o direito de ignorar as palavras do loiro, que agora assumia o lugar no sofá antes ocupado pela morena. Ela se dirigiu até as escadas e parou ao notar a porta semi aberta do quarto do sonserino. E a decoração que o cômodo apresentava era exatamente perfeita para um aluno da Sonserina. A cor escura do assoalho continuava em um mural baixo feito de madeira que se extendia até 1 metro de altura das paredes, a partir daí um tom de verde musgo, porem claro, tomava conta até chegar ao teto. A cama era magestosa e disposta exatamente no meio do quarto. 

     Era adornada por quatro pilares em cada uma das quinas e, sobre esses, cortinas prateadas caiam até arrastarem no chão. O edredom era um tom mais claro que as paredes e vários travesseiros de vários tamanhos diferentes e cores que iam de um tom preto até um degradê para o cinza estavam arrumados frete o dorçal da cama.

-Quem te deu autorização para entrar ai, Granger?- perguntou Malfoy em meio a um longo bocejo.

-Se não estivesse com tanto sono teria reparado que eu não passei da porta, Malfoy! 

-Deixa disso, Granger... Agora estamos completamente sozinhos aqui e você não precia mais se preocupar em esconder sua queda por mim, Docinho...

     O menino saia do sofa e rapidamente já caminhava em direção a morena.

-Malfoy, por que ainda perde o seu tempo...- a morena foi interrompida pelo toque rude de Malfoy, que já estava postado frente a seus olhos e com a mão em um dos seus ombros.

-Sei muito bem, Granger, tudo que se passa na sua cabeça... Agora que não tem mais o cabeça de cenoura e nem o testa rachada precisa encontrar seu consolo em alguém que, de preferência, seja milhoes de vezes mais superior do que seus casos amorosos anteriores.

-Vá a merda, Malfoy... Quem pensa que é pra falar assim? E por quais infernos você insiste em me chamar de Docinho ?? -gritava Hermione, já pensando em qual era a azaração mais fácil e letal que pudesse vir em sua mente, mesmo tendo extremo conhecimento de que azarações não podem ser letais.
-É simples, Granger ...  
     
     Malfoy arquitetava ao mesmo tempo em que se aproximava lentamente seu corpo o mais sensível possível e esticava seu braço apoiando-o na parede atrás das costas da morena. Os olhos dela não demonstravam só medo, mas pareciam possuir traços profundos de insegurança. Eram como avelãs, pensou Malfoy. "eu sempre gostei de avelãs".Mas como se se desse conta do que acabara de repetir na própria mente, o menino resolveu continuar e aproximar mais ainda seu rosto do dela.

-Eu sempre fiz e sempre farei o que eu quiser dos meus empregados, Granger. Ainda irei prová-la de que seu maior desejo é ser aquela que acorda do outro lado da minha cama. E até que isso aconteça eu aproveitarei cada momento do meu dia fazendo com que esse seu rostinho de bebê fique vermelho, seja de raiva ou de vergonha. Você não sabe o quanto me faz bem te ver assim, estática como se implorasse por algo mais e...

     Foram poucos segundos até que Malfoy tivesse o reflexo automático após levar o chute no exato lugar onde Hermione sabia que iria machuca-lo. Caido no chão do pequeno patamar que dava acesso aos quartos, Malfoy teve apenas a oportunidade de gritar antes de ouvir o baque estrondozo da porta de Hermione se fechando com ela dentro.

-Maldita SANGUE RUIM !!! -ele até tentou se levantar, mas sabia que não valeria de nada provocar uma briga logo no primeiro dia... ele dissera a última palavra e ela detinha a última ação... Até que parecia justo. Levantou e foi até seu próprio quarto. Estaria dolorido pela manhã, mas já tinha ganhado a noite só por ter provado um pouco do efeito que a sua aproximação causava na menina de cabelos rebeldes.

     Andando a passos pequenos, o loiro se despiu ainda no quarto e fez com que as roupas ficassem largadas em um canto qualquer perto da cama. O que ele precisava era um banho quente, precisava pensar direito sobre tudo que estava acontecendo. Logo quando entrou o menino viu que realmente o cômodo parecia ser feito para ele. As paredes eram de azuleijos brancos com uma grande faixa de mosaico pequeno com pedrinhas verdes e pretas. Podia jurar que a essa altura Granger já descobrira que o seu mosaico era em tons de vermelho e dourado.
   
     Pegou-se pensando nela de novo... Como se já não tivesse pego a si mesmo exatamente da mesma forma que estava agora. Era errado, ele sabia que era errado. Mas não podia deixar de admitir que uma das coisas das quais mais sentiria falta no fim do ano era de poder ver o olhar de raiva no rosto de Granger todas as vezes que alguma palavra saia de sua boca. Era simplesmente prazeroso vê-la nervosa, tremendo com a sua aproximação, e fixa em seus olhos, como se o mel dos dela travassem uma briga constante com o cinza azulado dos dele.

     Abriu a torneira do chuveiro e, logo após fechou o ralo da banheira abaixo de seus pés. A água era fria, tão fria quanto a sua alma sonserina, tão fria quanto a cerâmica da banheira e, ao mesmo tempo, tão pura como seu coração nunca poderia ter a chance de ser. Por mais que ele quisesse modificar seu passado e começar uma nova vida, sem ter que se prender aos erros de sua família, sabia que uma vez que fosse bom e gentil com alguém todo o respeito para consigo seria irradicado. Ele sempre fora um Malfoy, talvés uma Malfoy não tão corajoso como aqueles que o antecederam, mas ele devia agir como tão a fim de garantir que sua superioridade fosse vista e sentida por todos aqueles a sua volta.

     Para ele, ao mesmo tempo que Granger poderia significar uma oportunidade de mudança, ela representava tudo que sempre fora educado para odiar, evitar e humilhar. A aproximação era perigosa, mas sabia que precisava ganhar a confiança da morena se pretendia levar seus planos até o fim. Como que o começo e o fim de algo, a decisão e a indecisão poderiam estar assim, tão lado a lado ?
     
     Decidiu que não deixaria mais que sua mente viajasse por esse tipo de pensamento. Era simplesmente inadmissível. Decidiu também culpar a água gelada... Mudou drasticamente o termômetro, fazendo com que as torneiras passassem a expelir uma água no início morna, até que atingiu a temperatura exata para relaxar o corpo do loiro, antes tenso, deitado na banheira preta. Temperatura suficiente também para causar estalos atrás da parede e assustar Draco, que levantou rapidamente temendo que algo tivesse acontecido.

     Mas ele tinha de admitir que em nada se comparava o susto que levou com os estalos e o susto que estava por ter... Como se fosse passado apenas um instante de tempo, o loiro teve a atenção roubada pelos gritos histéricos da colega de classe que parecia mais explosiva do que o considerável seguro...

-MALFOY! O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ ? EU VOU TE MATAR, SEU LOIRO AGUADO !!


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Hey Guys *----*

Cheguei ao fim de mais um capítulo >< espero que estejam gostando do rumo que a historia está levando, apesar de estar apenas no começo. Como prometido, aqui está o novo epsódio, prontinho e com a descrição certinha do tal apartamento duplex que Draco e Mione terão de dividir. Como sempre, espero comentários e digo que ficaria realmente feliz em respondê-los aqui, nesta parte final dos capítulos. Pra quem tem marcado a fic, espero que ela seja o que vocês procuram.
E falando aos meus 32 leitores atuais, que tal dobrar esse número? Queria pedir que, caso estejam gostando, repassem a dia desta ic aos outros leitores em seus círculos de amizade. É claro que eu confio na qualidade da minha história, mas uma boa recomendação vem dos leitores, e não do ego de um escritor. Afinal, propaganda é a alma do negócio.


Até o proximo Capítulo e MUITO OBRIGADA a quem está lendo *--------*
Beijooooooooooos ^^