Fanfics Brasil - Corna, eu?

Fanfic: Corna, eu?


Capítulo: 9? Capítulo

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Eu não conseguia parar de andar de um lado para o outro, com a pasta que o detetive me dera, dizendo que na mesma continha tudo que eu queria saber sobre o Christopher. Eu estava tão nervosa que sentia todos os músculos do meu corpo rijos, as pernas bambas e as mãos paradas, sem obedecer meus comandos para abrir a droga da pasta.

—Não vou conseguir ler isso sozinha. —Constatei rabugenta. —Preciso das garotas comigo.

E foi exatamente o que fiz. Liguei para May, depois para a Anny e marcamos de nos encontrarmos na casa da minha morena predileta.

—Dulce, respira fundo. Relaxa, pois agora é a hora da verdade. Pare e pense: você irá descobrir agora que é a maior corna do mundo. —Maite me disse, como se isso fosse algum consolo para mim.

—Obrigada pela parte que me toca, May. —Murmurei, me jogando no sofá de sua sala. — Você sabe como me animar.

—De nada, querida. —Respondeu-me ela, sem perceber o mínimo de sarcasmo contido em minha voz. Preferi ignorar e me importar com coisas mais importantes, como, por exemplo, a pasta que eu possuía em minhas mãos.

—Maite, pelo amor de Deus! —Exclamou a Anny, me trazendo um copo com água e açúcar. —Não está vendo que só está piorando as coisas?

—Piorando? Piorando por tentar ajudar minha amiga, lhe preparando para a verdade? —Ela olhou para Anahí como se ela possuísse algum retardamento mental.

—Desisto. —A loira respondeu, suspirando e entregando o copo em minha mão. Que eu bebi em alguns segundos, com as mãos tremulas. —Dul... —Anny falou, dirigindo seu olhar para mim. —Relaxa, tudo vai dar certo. Você verá. —Ela piscou para mim e sorriu, mas com um sorriso tão amarelo que evidenciou que nem ela acreditava na história de “vai dar tudo certo”. —Vamos, lá! Pensamento positivo. —Ela cruzou os dedos, olhando para a pasta. —Agora abre essa joça!

Peguei a pasta em minhas mãos e tentei abrir, mas minhas mãos estavam tão tremulas que nem sequer abrir a pasta eu pude.

—Não consigo. Abre você, Anny, e lê pra mim. —Pedi, estendendo a pasta.

Ela pegou, abriu, leu e meditou.

—Vou te fazer um resumo da vida amorosa dele, antes de você. —Ela parou e passou os olhos por algumas folhas até exclamar: —Cachorro! Me traiu com mais de cinco em seis meses de namoro!

—Anny, flor, vamos a parte principal, por favor. Depois discutimos o relacionamento que vocês mantiveram. —Mai, pediu, entendendo minha angustia.

—Ok. —Ela suspirou e continuou: —Teve três namoros sérios antes de você e em todos os relacionamentos traiu até dizer chega. —Ela levantou o olhar da pasta e mirou para mim, demonstrando seu ódio ao Christopher. —Olha com quem você decide casar.

—Anny... —Suspirei melancólica. —Essa parte da história eu já sei. Agora fale da que eu ainda não sei.

—Bem... —Ela suspirou e me olhou, temerosa, depois de ler algumas páginas. —Durante o seu namoro, ou casamento? —Pelo temor contido em sua voz eu percebi que não era nada bom. Oh, meu Deus! A May devia ter razão. Senti meu coração bater de forma descompassada. Uma dor no peito que eu não sabia se isso era um inicio de enfarte, ou dor de corna mesmo.

—Comece... Pelo namoro... E depois o casamento. —Consegui responder, mesmo com o nó na minha garganta.

—Bem... —Ela olhou para mim, com pena. — Foram treze meses de namoro.... E você conhece o Chris. Sabe como ele é.

Isso era um sim? Isso significava que ele havia me traído?

—Ele teve... —Ela olhou para mim com pesar. — Uma recaída com a Belinda, lá pro sexto mês de namoro.

Senti meu coração parar de bater. Se ele me traiu enquanto estávamos namorando, o que ele não aprontara durante os quatros anos de casada?

—Mas... —Anny deu um sorriso triste. — Durante o casamento de vocês ele foi fiel, por incrível que pareça. Quando ele diz que vai trabalhar, ele trabalha, ou às vezes dá uma fugidinha para jogar com os amigos. Nada mais.

Olhei para a cara dela, sem saber se estava feliz, ou triste por aquela constatação. Parecia-me impossível entender, ou aceitar, que ele foi infiel a mim durante o nosso namoro. Ainda com a Belinda! Meus olhos encheram de lágrimas, ao perceber que quando ela me olhava com aquele jeito superior, de quem pode mais do que eu, ela tivesse um motivo concreto para fazê-lo. Era um namoro, mas não durante o namoro que eu ouvi suas maiores promessas de amor e todo o blábláblá que ele sempre me dizia?

—O que você pretende fazer, Dul? —Ouvi a voz da Mai, perguntar.



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Autor(a): traumadadyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 58



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  • naths2vondys2 Postado em 20/11/2008 - 01:49:37

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    bjix=)

  • naths2vondys2 Postado em 20/11/2008 - 01:49:37

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  • naths2vondys2 Postado em 20/11/2008 - 01:49:36

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  • naths2vondys2 Postado em 20/11/2008 - 01:49:35

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  • naths2vondys2 Postado em 20/11/2008 - 01:49:31

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  • naths2vondys2 Postado em 20/11/2008 - 01:49:29

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