Fanfic: Roubando Corações *AyA* ( Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí

Anahí sentiu o efeito que estava causando e intensificou no ar o movimento de seus pés descalços. Percebeu, no entanto, que ela mesma começava a ficar excitada.

- E Mark Wahlburg também é uma graça, já que você mencionou. Embora não tenha o mesmo corpo que você. Mesmo assim, gostei muito do primeiro filme, e já cheguei a pensar em fazer esse tipo de serviço para a polícia - afirmou Anahí. - Mas não posso, tenho alergia, ou minha religião não permite, ou sofro de antipatia genética por policiais. Não sei qual dos três, talvez um pouco de cada.

- Certo, um caso de alergia genético-ideológica pelos agentes da lei. Como ficou bem demonstrado com o nosso segurança - lembrou Alfonso. - Aliás, aquele desclassificado tentou dar em cima de você.

- Você também reparou?

- Claro que reparei. Os olhos dele estavam quase saindo das órbitas para tentar enxergar o que estava embaixo do roupão.

- Que gracinha... você está com ciúme!

- Ciúme? De um sujeito como aquele? Parecia um rinoceronte metido num terno de liquidação!

Anahí aproveitou a oportunidade para se remexer um pouco sobre Alfonso.

- Até que ele não era feio - provocou ela.

- Ele não era... do que você está falando? Provavelmente aquele sujeito era um ex-policial contratado pelo hotel. Onde está sua alergia?

- Talvez seja mais relacionada com uniformes do que com as pessoas. O que você acha?

- Eu não acho nada. Principalmente sobre homens de uniforme. Mas pensei que fosse o contrário; imaginei que as garotas adorassem um homem de uniforme.

- Nem todas. Principalmente aquelas cujos pais estavam no Exército. Já experimentou disputar o tempo do seu pai com as ordens do oficial superior? - argumentou Anahí.

- Bem, falando nisso, o que você faz quando não está perseguindo seu tio país afora para pegar de volta seja lá o que for que ele tomou de você?

- Nada. É isso o que faço quando não estou atrás do meu tio, ou quando consigo ficar algum tempo com... isso que roubamos um do outro. Além de correr algumas maratonas, de vez em quando. Quatro ou cinco por ano.

- Não acho que seja uma coisa muito compensadora, pelo menos em termos de dinheiro - comentou ele. - Já chegou em primeiro lugar alguma vez?

- Você tem noção de quanto a pessoa precisa treinar todos os dias para poder chegar perto de ganhar uma corrida de quarenta quilômetros?

- Não.

- Imaginei que não. É preciso dedicação total e um bom patrocínio - explicou ela, sentindo uma pressão na virilha.

- Bem, não precisa ficar irritada. Do que você vive, afinal?

- Meu pai me deixou uma pensão.

- Aposto que o capital foi de ganhos ilícitos.

- Isso, e também a pensão do Exército.

- Quer dizer que seu pai esteve mesmo no... deixe para lá, uma surpresa grande por vez. Já que estamos falando sobre cinema, acho que você é como Leonardo Di Caprio em Agarre-me se Puderes. Claro, em versão feminina.