Fanfic: Eu quero segurar a sua mão (Glee) | Tema: Glee
Fanfic Faberry - PucKurt - Brittana (+18)
Notas iniciais do capítulo
Bem pessoal, passando pra postar o primeiro cap.
Levem em consideração que é o meu primeiro fic sobre a serie, mas enfim, podem dizer se não estiver bom XD eu sobrevivo (eu acho)
Boa leitura a todos!!!
Só para deixar bem claro, no começo o foco pode parecer que está muito em cima do Kurt e do Puck, mas depois ele vai mais para o casal Faberry e fica assim até o fim
***
Kurt
Por quê? Por quê? Por quê?... Essa parecia ser a única coisa em que eu pensava no momento. Porque tudo tinha que ser mais difícil comigo?!
Respirei fundo sem conseguir conter as lágrimas que rolavam livremente pelo meu rosto, a tentativa frustrada de cessá-las sempre resultava em mais lágrimas derramadas e soluços incontrolavelmente altos.
Encostei-me no azulejo frio e fui escorregando lentamente até o chão, sem me preocupar com a ducha que ainda estava ligada. Me encolhi ao máximo, abraçando minhas pernas em um gesto insignificante de tentar me proteger. O que eu faria agora? Tudo já estava tão nublado antes do que havia acontecido há alguns minutos; e agora toda a minha muralha se fragmentara em pequenos e inúteis pedaços, toda a mentira que eu havia construído e sustentado fielmente até aquele ponto simplesmente desabou.
-Kurt?!... Kurt?! – aquela voz era bastante conhecida, mas o que ela estava fazendo ali? Um sorriso triste surgiu em meu rosto, realmente muitas coisas haviam mudado, quem diria que Rachel Berry atenderia ao meu pedido mudo de ajuda?
Encolhi-me mais ainda e continuei chorando, escutei um “você está bem Kurt?”, mas não tive como responder. Os passos indicavam que a pequena diva estava se aproximando.
A porta da cabine estava aberta e mesmo no estado em que me encontrava, nem eu nem ela nos importamos com a minha ausência de roupas. Ela fechou a ducha e se abaixou, passando os braços pelos meus ombros, deixando de lado o fato de que sua roupa estaria um estrago depois daquilo.
-vai ficar tudo bem... – sussurrou ela em meu ouvido, enquanto seus braços me envolviam de uma forma quente e confortadora.
Quem visse aquela cena acharia no mínimo muito estranho, afinal eu e Rachel sempre tivemos as nossas diferenças, mas ela mudara... Rachel Berry também não estava vivendo os seus melhores momentos, e graças ao conselho que dei a Berry há um tempo, ela estava me ajudando agora... E eu agradecia muito por isso; não que Mercedes tenha perdido o seu posto de BFF, isso never, mas com certeza ela estaria agora consolando uma outra pessoa... Só de pensar sinto calafrios pelo corpo, Rachel resolveu fazer algo.
-vem, vamos sair desse chão molhado, seria muito estranho se alguém entrasse aqui e nos achasse desse jeito. – disse ela tentando esconder a sua própria tristeza em um sorriso radiante.
Ela pegou o meu roupão branco e me envolveu de olhos fechados, esperando que eu me levantasse, não tive como não rir dessa cena e acabei me aproveitando para deixá-la um pouco mais sem graça.
-pensei que a Srta. Fabray já tivesse cuidado dessa sua pureza toda Berry?! – falei baixinho e de uma forma bem demorada.
-KURT! – ela abriu os olhos assustada, corando violentamente em seguida.
Sorri de uma forma maliciosa “consegui mais uma vez”, mas aquele era um assunto delicado e evitado sempre que possível... A pouco tempo eu havia descoberto (na verdade apenas confirmado minhas suspeitas) que Quinn Fabray “atormentava” Rachel, mas de uma forma bem diferente da habitual.
Sorrimos juntos por um breve momento até cairmos em um silêncio que representava bem a nossa dor; ela afagou os meus cabelos úmidos e me abraçou momentaneamente, me deixando um pouco mais tranqüilo.
-quer conversar sobre o que aconteceu? – perguntou transbordando ternura dos seus olhos.
Balancei a cabeça negativamente, apesar de um pouco decepcionada ela murmurou um “eu te entendo” antes de sair o vestiário masculino para trocar sua roupa.
Me vesti lentamente e me olhei pela milionésima vez no espelho, Berry já deveria estar louca com a espera, mas eu precisava de tempo... Pois onde eu estivesse, seja no McKinley ou em casa, eu me perguntaria o “porque” e desta vez sensações estariam dispostas a torturar meu corpo e minha mente... Eu não sei por quanto tempo mais eu conseguiria suportar aquilo.
Notas finais do capítulo
Então galerinha, o que acharam???
Sei que não está lá grande coisa, mas prometo que os seguintes serão melhores
mereço comentários por ter postando?! *---*
beijinhus e nos vemos logo em mais um cap!!!
Prévia do próximo capítulo
Ele era jovem, tão pequeno e tão sensível, tinha apenas 5 anos quando sofreu a sua primeira grande perda. Apesar de não entender o que estava acontecendo, aquela criancinha de olhos extremamente azuis que mais parecia um anjo não merecia aquilo. Eram poucas as pessoas que marcaram presença no local, todas de preto e chorando muit ...
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