Fanfic: Eu quero segurar a sua mão (Glee) | Tema: Glee
Burt não estava bem e precisava de alguém, Meg, sua cunhada, se ofereceu para ajudá-los durante um tempo. Burt era um homem correto e bondoso, mas a mulher dúvidas de que ele ficaria perdido sem sua ajuda, seu marido não gostaria nada disso, mas ela não podia deixá-los naquele momento tão difícil.
-Burt, eu vou com você. – disse a mulher correndo junto com o seu filho.
O homem abriu a porta do carro e colocou a criança no banco.
-Meg... Agradeço por ter ficado com Kurt, mas eu não posso aceitar, as pessoas podem falar.
-não me importo com as pessoas, sei que você vai precisar de ajuda com o Kurt, entre outras coisas, e eu não aceitarei um não como resposta. – a mulher sorriu de forma doce e entrou no carro com o seu filho Noah.
O pai do garotinho de olhos azuis ficou olhando a mulher por alguns segundos, a semelhança com a sua esposa era algo tão evidente, e vê-la cuidando dos dois garotos lhe fez sorrir como não sorria há tempos. Com certeza ele precisaria da ajuda da mulher, pois ele não saberia cuidar de Kurt sozinho nesse momento tão difícil para os dois.
Assim os quatro partiram no carro para a casa dos Hummel. Ao chegarem, Kurt ficou brincando com o seu primo enquanto Meg e Burt conversavam.
-obrigado, eu não sei o que fazer, agora parece tudo tão confuso... – desabafou o homem apoiando os cotovelos na mesa e cobrindo o rosto com a mão.
-Burt, não fique assim, você é um ótimo pai... Sei que as coisas podem parecer difíceis agora, mas você precisa ser forte agora. – Meg levantou-se da cadeira e abraçou o pobre homem. – você tem um pedacinho da minha irmã com você agora, ela não iria querer você e o Kurt tristes.
O homem apenas balançou a cabeça e deixou-se ser abraçado.
-melhor tomar um banho e trocar de roupa. – disse a mulher ao se afastar. – vou preparar algo para comerem.
Ele concordou meio que a contra gosto e se arrastou com a força que ainda lhe restava até o quarto.
-Noah. – chamou pelo filho que estava na sala.
-sim, mamãe. – disse o pequeno ao chegar ao local.
-vou preparar o jantar, onde está o Kurt?
-no jardim. – respondeu tranquilamente.
-vá brincar u m pouco com o seu primo, quando terminar nós iremos para a casa. – disse a mulher acariciando os cabelos negros do filho.
-tudo bem. – concordou o garoto que saiu correndo para o jardim logo em seguida.
Kurt estava sentado na grama observando as rosas que foram cultivadas por sua mãe antes dela partir quando escutou um barulho. Instantaneamente o pequeno olhou para trás e viu um outro garoto na calçada com uma bicicleta por cima dele. Kurt correu pela grama bem aparada e com esforço retirou a bicicleta que estava por cima do dono. O garoto levantou com um pouco de dor, mas nada de mais havia acontecido, ele tinha apenas se arranhado um pouco; o garoto era magro, um pouco mais alto que Kurt e tinha os cabelos claros e lisinhos que lhe caiam sobre os olhos.
-obrigado. – agradeceu timidamente a ajuda que o menor havia lhe dado.
-oi, tudo bem? Meu nome é Kurt. – disse o outro animadamente.
-o meu é Finn, Finn Hudson. – o outro sorriu de forma animada também.
Os dois garotinhos estavam se entendendo bem, mas aos olhos de Noah, Finn representava algum tipo de perigo. O pequeno judeu de olhos verdes não havia pegado a história do começo, então era absolutamente normal que ele quisesse proteger o primo que aparentemente era bem mais frágil que ele. Noah correu até os dois e empurrou o desconhecido.
-o que você quer com ele? – perguntou o garoto de olhos verdes, ficando entre os dois.
-calma, o Finn é meu amiguinho. – disse Kurt assustado com a reação do primo.
Noah ficou um pouco vermelho de vergonha, mas não parou de encarar Finn de forma desconfiada.
-nos vemos depois Kurt. – disse Finn pegando a sua bicicleta, mas antes deu um abraço em seu mais novo amigo.
Kurt o abraçou e sorriu por ter feito mais um amigo, pois os únicos que tinha eram a sua vizinha Mercedes, e agora o seu primo.
Noah continuou olhando feio para Finn até a hora que ele foi embora, logo após a saída do outro ele arrastou o primo para dentro de casa, segurando-o pela mão. Kurt sorriu sem entender o que aquilo significava.
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A dor e o sofrimento de Burt Hummel foram se tranqüilizando com o tempo, não foi uma tarefa nada fácil no começo, pois o homem sabia que seu filho era diferente e ele tinha muito medo que alguém o machucasse algum dia, mas foi com a ajuda de Meg que as coisas tornaram-se mais amenas. Com o tempo e ajuda ele aprendeu a cozinhar, e a ser ma ...
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