Fanfic: Incompatíveis (Gackt x Yoshiki) | Tema: Malice Mizer, X Japan, Gackt, Hyde, Miyavi
Toquei a campainha um pouco apreensivo já que não sabia qual seria a reação do meu tutor, não demorou muito e logo escutei o barulho de passos se aproximando. A porta se abriu revelando o sorriso no rosto de Takashi.
-Ohayo Satoru-kun. – disse dando passagem para mim, mas me parou preocupado ao perceber meu estado. Ele se abaixou e afagou meus cabelos. – o que houve? – perguntou analisando-me com cuidado.
Fiquei um pouco envergonhado com toda aquela atenção, mas tentei ficar o mais tranqüilo possível.
-caí da bicicleta. – respondi baixinho.
-sua mãe ligou há pouco tempo, parecia preocupada... Aconteceu algo em sua casa?
Apenas neguei com a cabeça, por mim estava tudo aparentemente bem. Ele levantou-se novamente e eu segui para o banquinho, pensei que a aula iria começar, mas não, ele saiu por alguns instantes e depois voltou com uma caixinha nas mãos. Ele se ajoelhou e começou a limpar os arranhões e pequenos cortes, fez tudo com muito carinho e cuidado, quando terminou os curativos ele sorriu novamente.
-você é um rapazinho muito forte Okabe, seu pai deve ter muito orgulho de você.
Fiquei envergonhado novamente, era um pouco estranho escutar aquelas coisas, mas Takashi sempre me dizia coisas gentis, eu nunca me acostumava com aquilo.
Ele sorriu, seu sorriso era meigo e amigável, de certa forma eu me sentia bem com aquele sorriso, era como um abraço caloroso. Ele afagou meus cabelos curtos, descendo lentamente sua mão até o meu rosto me olhou por um momento e depois saiu para a cozinha e eu me perguntava se a aula começaria logo, caso contrário eu acabaria me atrasando mais do que o normal no caminho de volta.
Takashi me chamou para a pequena cozinha, me sentei enquanto observava ele me servir o chá, conversamos novamente sobre a minha rotina escolar enquanto bebíamos, não sei bem o porque, mas comecei a me sentir um pouco sonolento. Voltamos para a sala onde eu tinha aulas diárias de piano, mas me sentia cada vez mais tonto a cada passo que eu dava. Quando achei que iria cair senti as mãos firmes de Takashi me segurarem, sentou-me no banco enquanto eu sentir minha visão embasar.
-nunca pensei que seria tão fácil drogar você Okabe. – sussurrou em meu ouvido.
Eu senti um tremor percorrer o meu corpo, porque ele havia feito aquilo comigo? Apesar de tonto pude notar um sorriso diferente um seu rosto, diferente do sorriso angelical que eu estava acostumado... Eu estava com medo.
-não fique com medo, não vou te fazer nenhum mal. – sussurrou novamente, abrindo lentamente os botões da sua camisa. – apenas seja um bom garoto e mantenha os olhos abertos. – suas mãos deslizaram lentamente pelo meu corpo frágil.
O medo havia me paralisado, eu estava com um mau pressentimento, mas o que eu poderia fazer? Ele agora distribuía leves beijos em meu pescoço.
-você é tão lindo! – disse me olhando nos olhos. – os mesmo olhos azuis do seu pai. – sua boca estava tão próxima do meu rosto que eu conseguia sentir o seu hálito quente e um cheiro característico de bebida alcoólica.
Não lutei quando ele retirou a minha camisa, te porque eu não tinha forças para isso, mas ate que eu tentei fazer algo ao sentir os seus lábios nos meus. Ele segurou meu rosto e me beijou novamente, o beijo era lento e delicado, eu não estava entendendo o que ele queria e o porquê dele estar fazendo aquilo. Seu beijo se tornou mais intenso, sua língua entrou em minha boca sem aviso prévio, reuni todas as forças que eu ainda possuía e tentei me afastar, mas ele não deixou.
Suas mãos me seguraram com mais força e eu pude ver uma certa raiva em seus olhos, ele estava me machucando e eu sentia as primeiras lagrimas rolarem pelo meu rosto.
-você não vai me rejeitar! Você não vai fazer o mesmo que o seu pai! – disse em um tom frio , quase que assustador.
Ele me pegou e me legou até o seu quarto, pelo menos foi o que eu deduzi ao ver a cama, estávamos nos direcionando para ela.
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Ele notou que eu estava tremendo de medo, então tentou me acalmar, mas a cada toque dele eu me sentia mais tenso. Ele retirou a camisa que até pouco tempo estava desabotoada e inclinou novamente seu corpo contra o meu, tomando meus lábios com delicadeza. Senti algo quando seus lábios deslizaram sobre o meu pescoço, mas estava assustad ...
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