Fanfic: Entre o Preto e o Branco
Depois que meus pais morreram, passei a viver sozinha, fiz meus pais assinarem minha emancipação, o que é bom, mas meu apartamento não é nada bom, os meus vizinhos então nem se fala. Estudo em uma ótima escola, no qual tenho bolsa de estudos, tenho poucos amigos, mais o que é o suficiente para eu ter com quem conversar.
Depois de passar quase uma hora fitando o teto do meu quarto que precisava de uma faxina urgente, finalmente levantei, para que meu dia terrível começasse. Depois de fazer minha limpeza matinal e de arrumar minhas coisas para poder ir para a aula, tomei um pouco de suco e saí de casa com uma maçã na mão. Chamei o elevador e olhei em volta, para ver se alguém estava vindo. Digamos que o prédio onde moro é um dos piores que alguém poderia morar, lá tem cafetão, drogados, mulheres da noite entre outras coisas a mais no qual num é bom nem comentar.
Um cara estava se aproximando, pela suas roupas e colares de ouro era um aliciador de mulheres. Onde eu fui me meter? Ele me olhou dos pés a cabeça e sorriu.
– Se você não usasse esses óculos, colocasse uma roupinha
curta...
– Viraria uma de suas putas e não to a fim, ok? – falei.
A porta da merda do elevador se abriu eu entrei assim como o cara também entrou. Se ele viesse para cima de mim eu arrancaria a cabeça dele com minha unha e enfiava a maçã na boca dele.
Felizmente ele não fez nada alem de me encarar. E fazer algumas caras de doido.
O caminho ate a escola não é tão longo, mais tente ir a pé e chegarei lá quando for hora de sair. Tudo bem exagerei um pouco, mais é quase isso. Peguei o carro no qual era da minha “mãe” (http://www.google.com.br/imgres?q=carro+de+dean+winchester&um=1&hl=pt-BR&biw=1311&bih=545&tbm=isch&tbnid=DiwzPGdlY1g4LM:&imgrefurl=http://supernaturalfamily.blogspot.com/2011/01/desciclopedia-biografia-de-dean.html&docid=OBv1maxpB0RnrM&imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_qPYQB3LWifg/TRwmxqlVv9I/AAAAAAAAAhc/-70XZknyD4I/s640/chevrolet_impala_Supernatural.jpg&w=601&h=355&ei=6bCmT9MbhJbyBNjdvbID&zoom=1&iact=hc&vpx=511&vpy=139&dur=262&hovh=172&hovw=292&tx=112&ty=82&sig=100332768678237736286&page=1&tbnh=117&tbnw=198&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:7,s:0,i:87)
(carro)
Meu carro era tudo o que meus pais me deixaram de valor, não tive coragem de me desfazer dele, ele é lindo demais para eu mandar ele para um ferro velho.
Cheguei ao estacionamento da escola em poucos minutos sob olhares de várias pessoas, o que era quase que normal, fui direto para minha sala de aula, as pessoas da minha escola são muito ligadas ao lance de aparência e por isso, sou a estranha da escola, não me considero uma pessoa normal mais “estranha” é um pouco demais.
– Chegou Carrie?. – perguntou um garoto rindo.
– Não imbecil to saindo. – rebati indo me sentar no meu lugar.
Essas pessoas da minha escola no qual os denomino de “idiotas”
me chamam de Carrie A estranha, o que não me incomoda muito, afinal quando eu decidir ser igual à Carrie eles vão ser os primeiros, a saber.
Marcela entrou na sala saltitante, o que quer dizer que...
– Finalmente alguém te chamou para sair? – perguntei.
Ela riu.
– Não, finalmente Carlos me convidou para sair.
Carlos, outro doido que andava comigo, Marcela é afim dele
desde que me conheço por “Carrie a estranha” faz tempo então.
– Que bom para vocês. – falei.
– Vamos comigo no shopping? – ela fez a carinha do gato do Shrek.
– Nem que você vire o gato do Shrek eu vou ao shopping com
você. – falei.
– Vamos Hannah, por favor. – implorou.
Virei à cara e nada disse.
– Vamos Hannah, juro que nunca mais peço isso a você. – tentou me convencer.
– Disse o mesmo da outra vez. – lembrei-a. - sabe que não gosto daquele lugar.
– vai deixar sua amiga na mão quando mais ela precisa de você? – perguntou fazendo bico.
– Você precisa de mim para que mesmo? – perguntei olhando bem fundo nos seus olhos.
Marcela é médium, ela diz que quando olho fundo nos olhos dela ela não vê coisas muito boas, o que eu não levo muito a serio, já que não acredito nessas coisas de paranormalidade.
– Para eu não ir sozinha ao shopping. – falou ela como se fosse obvio.
– Qual é o problema de você ir sozinha? – perguntei. – minha opinião lá vai ser irrelevante mesmo. – falei dando de ombros.
A professora de Espanhol entrou na sala.
–Buenos días, chicos. – falou ela animadamente.
– Buenos días. – a turma toda disse isso nao inclui a mim.
A aula começou um porre e terminou da mesma forma. Marcela tentava de todas as formas possíveis me convencer a ir com ela, ela preferiu optar desde que o intervalo terminou pela a mais irritante possível.
–Vamos ao shopping? – perguntava repetitivas vezes enquanto eu comia.
Ela não dava espaço nem de dois segundos e perguntava de novo, e de novo e de novo. Eu estava quase arrancando a língua dela.
– Ok Marcela agora cala a tua boca. – falei muito irritada.
– aah. – gritou em meu ouvido.
Quase que ela estoura meus tímpanos, credo. As outras aulas só porque eu não queria nenhum pouco ir para a merda do shopping passou tão rápido que nem percebi, quando me dei conta já estava dentro do carro a umas duas quadras de distancia do meu pior inferno.
As pessoas andavam de um lado para o outro falando alto e rindo de coisas sem importância, olhando e cobiçando coisas que provavelmente iriam comprar, usariam uma vez e nunca mais iriam usar. Como os humanos podem ser tão fúteis assim, sei que sou humana, mais qual é? Coisinha desprezíveis somos nós os humanos, credo, da nojo ate de ser uma humana.
Entramos em algumas lojas, com muita insistência da Marcela comprei um vestido, que ate que ficaria bonitinho em mim. Marcela comprou um vestido também, mais bem mais curto e bem mais bonito do que eu tinha comprado. Depois de quatro horas andando de uma lado para o outro finalmente entramos em um loja que ate que eu gostava, mas Marcela não estava gostando muito daquele lugar. Entramos em uma loja com coisas de rock, a ar era meio pesado e tudo, mais o que não me incomoda nenhum pouquinho. Comprei algumas blusas que com toda a certeza iria usar váaarias vezes e finalmente podemos ir para casa.
Assim que saí da loja senti algo me fazendo voltar para trás de uma vez, foi quando percebe que tinha me esbarrado em alguém.
– Desculpe-me. – pedi a pessoa tendo visibilidade de em quem tinha me esbarrado.
Ele sorriu.
– Eu quem devo pedir desculpas. – falou ele.
Encarei o garoto por alguns segundos ate finalmente Marcela...
– Ok, vamos. – falou Marcela me puxando pelo o braço.
Fique paralisada com o olhar daquele garoto, tive que esperar um momento para me recompor.
Autor(a): KlintonN
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Eu estava deitado em meu quarto lendo umas revistas que achei na minha ultima visita ao mundo dos humanos, quando ele bateu em minha porta, era aquele mensageiro idiota, ele devia estar ali só por causa daquele conselheiro, que me deu aquela missão de ir para o mundo dos humanos buscar uma garota. Sei que era uma missão importante, mas, porque eu? Pod ...
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