Fanfic: No puedo tenerte[1ªTemporada terminada] 2ª TEMPORADA | Tema: Laliter

- Parentes da Srta. Mariana Espósito, por favor?

Era tarde da noite e somente agora apareceu alguém pronto para lhes dar alguma noticia sobre sua pequena Mariana. Ela havia dado entrada no hospital horas mais cedo com um quadro bastante grave e de avançado grau de periculosidade.

- Somos nós doutor, somos nós – Dissera uma Dulce pálida e extremamente nervosa enquanto encarava o medico que aparentava cansaço – Sou a mãe dela.

- Sejamos diretos, sua filha encontrasse em situação estável. Não houve melhoras, porem não houve tampouco pioras no quadro clinico. Ela foi submetida a um coma induzido para tentarmos avançar o processo de recuperação. Por hora é isso, tendo qualquer mudança nos prontificamos a vir-lhes informar. Boa noite.

Todos estavam atônitos, ninguém sequer cogitará abrir a boca para falar. Nessa altura estavam no hospital Dulce e Poncho e seus respectivos pares Anahí e Christopher. E um Peter que já não tinha mais agua suficiente no corpo para chorar.

E nesse meio tempo se passaram mais algumas horas, estavam todos exaustos e se sentindo culpados por tudo que acontecera no dia anterior. Ninguém falava. Mais ouve uma exceção.

- Peter? Filho... Você deveria ir para casa, ér... Ainda está vestido, vestido com... Vestido com roupas sujas de sangue filho.

Peter até então não notará o estado que estava, era sangue por toda parte de suas roupas. Ver aquilo não o deixou melhor do que já estava e seus olhos voltaram a se embaçar com grossas lagrimas de uma dor angustiante.

- Venha Peter, vou te levar em casa... Vem. – Ela Christopher falando, amparando um filho fraco e debilitado pela falta da sua Mariana. – Meu amor? Dul, você também deveria ir. Todos deveriam, acho que ninguém falará nada tão cedo novamente. Eu deixarei nossos números caso haja alguma novidade e eles não tardarão em ligar.

- Não vou sair daqui Christopher, pode levar Peter... Mais eu não sairei daqui.

Christopher olhou as outras duas pessoas presentem que estavam abaladas tão quão eles.

- Vá Chris, tudo bem. Fico de olho em Dulce.

Fora Poncho quem falará agora, estava muito quieto ate então. Ainda não tinha conseguido digerir o fato que sua princesa estava beirando a morte.

Christopher poderia até ter ficado ligeiramente com ciúmes do ex-marido de sua mulher, porém em todos os casos ele não demonstrava ser um concorrente no momento. Estava sofrendo tanto quanto os outros presentes era sua filha afinal. Chris não imaginaria como ficaria caso fosse Peter ali. Mais tinha certa noção já que nutria um carinho paternal por Lali.  

Saíram então do hospital Christopher e Peter direto para casa, o garoto não dizia uma palavra se quer sobre nada. Ao chegarem depois de um exaustivo congestionamento Peter subiu direto para o seu quarto onde juntou algumas peças de roupa e fora tomar banho.

Ao tirar o que vestia sentiu-se culpado e hipócrita, talvez se tivesse acreditado em sua pequena agora essas roupas em suas mãos não estariam sujas com sangue inocente e magoado.

Ao sentir a água morna em seu corpo fleches do dia anterior vieram rápido e acusatoriamente ate ele.

“- Lali o que você fez? – A voz era acusatória, indignada.”

“- Pera, para eu não fiz nada... Essa louca, ela... –“

“- Por que em Lali? Por que minha filha? Olha o que você fez com a garota. Você está louca, tem que se tratar. MELHOR VOCÊ TINHA QUE SUMIR. PORQUE ISSO EM? SUA LOUCA! ESSA NÃO É MINHA FILHA NÃO É! EU ODEIO VOCÊ GAROTA, SOME, MORRE.”

“- Não quero saber, eu a quero morta.
- Mais era só um susto, Mari...”

“- O DEPOSITO EXPLODIO! TA PEGANDO FOGO.”

“- Acabou! Eu venci... Venci, venci, venci, venci.“

 “- Pera! A LALI – Então pareceu que as fichas de todos caem, era isso então? O plano de Mari era exatamente esse, ela distraiu e enganou a todos. Dulce pareceu levar um choque de tão paralisada que estava ela tinha julgado a sua princesinha e a ultima coisa que havia dito a ela fora que a odiava e a queria morta. Meu Deus não era verdade, por favor, diz que ela não estava lá. Os gritos e conversas assustadas foram calados por mais uma explosão e então foi ouvida a famosa e conhecida sirene dos bombeiros”

“- NÃO – O grito doido de Dulce foi forte e estridente, enquanto um bombeiro tirava do local completamente tomado pelas chamas um corpo pequeno, mole e desfalecido em seus braços. Nesse momento Peter pareceu parar no tempo, tudo ao seu redor pareceu se congelar. Era a Lali, sua baixinha, seu grande amor.“

Nisso Peter já chorava novamente em agonia.

- Eu não deveria ter acreditado na Maria, eu deveria ter ficado ao seu lado.

Ele soluçava e agonizava enquanto era esmagado pela sua dor e sua culpa. Ainda tinha a cena muito viva e real em sua mente de quando tomou o corpo de Lali em seus braços achando que ali ela já estava morta. Mesmo não estando à dor ainda continuava a mesma, isso poderia acontecer a qualquer momento.

Ele não notará que ficou muito tempo em baixo do chuveiro, quando deu por si já havia terminado então seu banho e já se vestia para então poder voltar ao hospital.

Ao chegar à sala viu algumas correspondências na porta e por instinto foi pega-las. E uma o surpreendeu, pois tinha o nome de Lali e o remetente era a faculdade mais almejada por todos os alunos, a federal. Antes de conseguir abrir para ver o que era viu seu pai correr em sua direção com o telefone em suas mãos.

- Peter, a Mariana acordou.