Fanfic: No puedo tenerte[1ªTemporada terminada] 2ª TEMPORADA | Tema: Laliter

No hospital o tumulto era grande, todos querendo ver à pequena Mariana. Mal podiam acreditar que depois de tudo ela estava viva.

- Por Favor, doutor deixe-nos entrar. Sou a mãe dela, esse é o pai. E esses são os padrastos e o namorado dela.

- Tudo Bem Srta. Saviñón. Mais não a cansem muito.

Peter mal cabia em si de tanta alegria, carregava consigo a carta da faculdade em que Lali havia sido aceita e estava ansioso para poder contar-lhe isso.

Ao chegarem ao quarto se depararam com uma garota machucada e rodeada de aparelhos que eles mal sabiam para o que servia. A alegria que sentiram por saber que ela estava viva e consciente não era capaz de deixar a cena dela naquele hospital menos impactante. Lagrimas nublavam os olhos dos pais de Lali e também de Peter, Dulce e o garoto se sentiam altamente culpados pelas fortes palavras ditas a menina momento antes de tudo acontecer.

Ao se dar conta que tinha visita Lali virou lentamente o rosto para olhar quem a estava mirando e sua expressão não poderia ter sido pior. Tudo que menos queria em todos os momentos era ver aquelas pessoas na sua frente.

- A meu amor, senti tanto medo de te perder – Dulce falava tentando manter a voz estável, mais era clara a sua emoção.

- Eu... Eu não... Eu não sou o seu amor – A voz da garota era carregada de dor e ressentimento.

- Mariana, por Deus, não fale assim com a sua mãe. – A voz de Ucker se fez presente, grave e alta no quarto.

- Eu falo como eu bem entender com quem eu bem entender Uckermann. E ela não é minha mãe.

- Mariana – A voz de Dulce saiu menos que um sussurro, não estava suportando ouvir dela que não a considerava sua mãe. – Não suporto ouvi-la falando assim.

- Pois bem, tenha a pequena noção do que eu senti ao ouvir minha adorável mãezinha falando pra mim antes de vir parar nesse lugar. Sinto muito Dulce, mais não foi dessa vez que eu morri. Você deve estar bastante chateada por causa disso.

- Não fale assim Mariana, eu não queria que você morresse. – Dulce já alterava o tom de voz, estava nervosa e sem saída perante as acusações da filha.

- Pois não foi exatamente isso que me disse quando me viu pela ultima vez. E as suas ultimas palavras pra mim é o que conta. E por favor, saia do meu quarto. Já, todos vocês... Não os quero ver nunca mais.

- Mariana, por favor, não seja tão radical. Estávamos todos de cabeça quente, falamos e agimos sem pensar... – Fora a primeira vez que Peter se pronunciava ate então e ao ouvir sua voz Mariana não escondeu o nojo e a cara de repulsa.

- Você é o pior de todos eles Juan Pedro. Nunca mais ouse se quer dirigir a palavra a mim, vá cuidar da sua querida protegida. Eu quero todos longe de mim e quando mais longe melhor. Vocês são fracos, manipuláveis e detestáveis.

Suas palavras foram como tapas em todos que estavam ali, Dulce saiu da sala aos prantos sento conduzida por Chris. Poncho e Anahi nem sequer se pronunciaram, mais Poncho saiu da sala altamente atordoado por saber que sua pequena menina não os queria ver nunca mais. Os olhos já estavam tomados por lagrimas enquanto sua noiva o amparava. Já Peter estava novamente perdido em um mundo de dor e agonia, mais não se mexera para sair da sala, ele continuava ali a mirar sua pequena razão de viver que estava se sentindo tão amargurada.

- Te trouxe isso, encontrei ao chegar em casa hoje. É a carta da faculdade federal. – Ele disse enquanto se aproximava para deixar a carta sobre a cama de Mariana que nem sequer olhou-o enquanto ele depositava-a ali.

- Pois bem, já entregou. Agora seja um bom menino e faça como todos os outros e suma logo daqui. Não quero mais os ver. Nunca mais.

Ele então se deu por vencido e se retirou do lugar. Seu peito ardia em desespero por saber que mesmo viva ele tinha perdido sua pequena Mariana

Já ela, enquanto via todos se afastarem e saírem chorou como jamais havia chorado na vida. Ela sempre fora uma garota doce e odiava-se por estar tendo que trata-los assim. Mais seu intimo não permitia que fosse diferente, estava acabada e muito magoada com tudo que ouvira das pessoas que mais amou na vida. Sua tática de defesa era essa, se fechar e se tornar amarga. Mesmo isso sendo muito contra seus princípios e seu caráter.