Fanfic: ˙·٠•●* Um casamento Diferente·٠•●* [Terminada]
Capítulo dedicado a todos que comentaram.
Any não saía de seu assombro. Alfonso e Dulce. Dulce e Alfonso. Fazia cinco anos tinham estado a ponto de casar-se. Até que o pai do Any tinha intervindo na escolha. Sentiu vertigem ante o significado deste fato.
Dulce e Alfonso eram amantes, por que insistia em que ela seguisse sendo sua esposa? Por que tinha rechaçado sua própria liberdade? Por que queria casar-se com Dulce? Ou estava satisfeito mantendo à boa doutora como amante? Uma amante que não se reprimia em presença de sua esposa...
Any se estremeceu. Não havia nada no juramento hipócrita que impedisse semelhante comportamento. Agora compreendia por que Alfonso não tinha querido lhe dizer tudo o que lhe havia feito em suas bodas com ela!.
Ele dizia odiá-la. Não podia ser de outro modo. E agora se estava vingando.
Anahi afundou sua cara no travesseiro, com a sensação de ser a mais desgraçada e estar mais só que nunca. Do mesmo modo que Max Harrington tinha manipulado a vida de Alfonso forçando-o a uma vida que ele não tinha escolhido, cinco anos atrás, agora Alfonso queria que sua filha sofresse o mesmo destino pressionando-a para permanecer a seu lado.
Alfonso havia se sentido atraído por sua esposa no dia que esta lhe havia dito que estava apaixonada por outro homem. Até então tinha acreditado que ela ainda o amava, e a tinha estado castigando com sua indiferença para que pagasse os pecados de seu pai.
Inclusive ainda que não soubesse que Paul já tinha desaparecido de sua vida, estava disposto a conseguir que assim fosse. Talvez pelo de “olho por olho, dente por dente”. Ele tinha sido privado de Dulce, possivelmente agora quisesse que Anahi também perdesse a seu amor. Seu pai sempre tinha sido inalcançável por causa de sua chantagem, mas ela era um objeto fácil para a vingança. E Alfonso era um sádico. Inclusive tinha representado o papel de homem apaixonado com ela, quando agora ficava claro que tinha sido tudo planejado para desforrar-se. Em seu momento ela tinha pensado que lhe tinha querido demonstrar que podiam ter um casamento de verdade, e que queria fazê-la cambalear em seu convencimento de que amava ao Paul.
Mas agora via que o motivo pelo que tinha feito amor com ela era ainda mais humilhante.
Ela tinha caído nas redes de sua maestria sexual. Ele a tinha seduzido para deixá-la mais confusa ainda. Any se sentia degradada por sua própria vulnerabilidade.
O cansaço a tinha levado a um sonho intranqüilo mas comprido. Despertou a meia-noite, e se deu conta de que levava dormindo doze horas. Era evidente que fisicamente lhe tinha feito bem, embora se sentia muito faminta.
Vestiu a bata e foi procurar comida. Sua mente vagava por pensamentos escuros e angustiantes quando de repente se encontrou com Alfonso, silencioso, a seu passo para a suíte. Levou-se o maior susto de sua vida.
- Procuras um telefone, pequena?
Na penumbra, os traços de Alfonso pareciam os de uma escultura.
- Um... telefone?
- Pela duração de suas chamadas ao Woods, parece que en-contra nelas um bom substituto do sexo – murmurou com insolência. - E está à quarenta e oito horas sem sua ração. De todos os modos, se isso for o que quer, poderia aceitar o desafio e te chamar de um telefone interno. - Estou disposto a te demonstrar que isso eu também faço melhor que ele.
- É perverso!
- Estou começando a ter pena do seu pobre Paul. Quanto tempo estão juntos? - Dois meses e meio de carícias, suspiros, e doces conversações?
- É coisa minha! – gritou ela apertando os dentes de raiva.
- Mas como vê, morro por conhecer todos os detalhes...
- Tenho fome – disse com debilidade.
- Não acredito que estivesse faminta dele. Talvez sim de um romance e de que lhe prestassem atenção. - Compreendo-o.
- É tão primitivo. - Deveria estar em uma jaula! – Anahi perdeu o controle ante a arrogância de Alfonso.
- Pelo menos me interesso pelos motivos que te levaram a se sentir atraída por um tipo de terceira classe como Woods! – soltou-lhe ele cheio de raiva.
- Tenho mau gosto, Alfonso. - Não sabia? - Depois de tudo ainda fui capaz de te escolher.
Any se estava pondo cada vez mais furiosa. Alfonso não estava ciumento de Paul, mas sim se sentia ferido em seu orgulho de macho. Não podia suportar que sua esposa preferisse a outro. E não era um bom momento para admitir que Paul era tão de terceira como Alfonso havia dito.
- Necessita... – começou Alfonso
- Bom, não necessito que me tire a roupa como da última vez.
Houve um silêncio impenetrável. Alfonso ficou olhando-a, e de repente soltou uma gargalhada. Anahí estava vermelha de raiva e desconcertada. Quando fez gesto de seguir seu caminho, ele a reteve e a devolveu à habitação que acabava de sair.
- Havia dito que tinha fome, não? - Pedirei que lhe tragam comida – disse abruptamente.
Alfonso a sentou em um sofá. Ela entrelaçou suas mãos em um gesto de ansiedade que pretendia sufocar a revolução interna que lhe produzia sentir-se baixo a influência e ao poder de Alfonso. Era imprevisível. Alguma vez isso lhe tinha atraído enormemente. Era tão distinto a ela. Mas agora se dava conta do carisma que tinha. Tinha-o notado quando se riu.
O que sentia saudades da situação, então? Sim, era extremamente atraente, devastadoramente sexy, muito sexy realmente. Não podia evitá-lo. Ele era assim, simplesmente. Tinha-o observado em festas, em jantares, como chamava a atenção de todas as mulheres. E era algo que ele sabia perfeitamente. Provavelmente sua mãe e suas irmãs o adoravam. Assim era natural que ela também se visse atraída por esse magnetismo. E que só um sorriso seu a deixasse indefesa. Era natural sua reação para ele. Não havia nada mais. Só que era uma mulher, e que era humano.
- Me alegro de que se sinta melhor. Mas te vê muito séria.
Any respirou fundo, e descobriu no rosto de Alfonso os rastros do estalo de humor que tinha expresso anteriormente.
- Temos que falar.
- É um pouco tarde já, pequena.
Ali estava o presunçoso de seu marido. Nunca a tinha levado a sério. Possivelmente não levava a sério a nenhuma de suas mulheres. Ou talvez fosse porque ela era loira e pequena, e uma vez tinha estado louca por ele.
Mas fazia cinco anos ele tinha erguido uma parede de gelo entre eles, e a tinha deixado em um mundo irreal que não era nem o de uma mulher casada nem o de uma solteira. E agora não lhe ocorria que seus sentimentos pudessem ter trocado, e já não estivesse interessada por ele. Nem o muito que tinha podido sofrer.
Alfonso tinha dado por feito que ela não ia sacrificar um mundo de privilégios para ganhar sua liberdade. Mas essas eram as barreiras que Anahi teria que romper.
-Alfonso, temos que falar. E se for possível, queria que não ficasse furioso, nem que me ameaçasse ou fosse sarcástico.
Alfonso estava apoiado em um escrivaninha, e a olhava com indulgência, como quem olhe a um menino que quer demonstrar sua maturidade apesar da obviedade de seus poucos anos.
- Alfonso...
- Sua comida – Alfonso atravessou a habitação e foi receber a bandeja que lhe trazia um servente.
- Come – lhe pôs a bandeja no colo.
- Sei do teu romance com Dulce Kiriakos.
- Lizzie - murmurou Alfonso quase inaudivelmente com o cenho franzido. - O que é o que sabe?
- Estava comprometido com ela.
- Durante anos – admitiu ele.
Anahí olhou a salada com apetite.
- Bom, entendo como te haverá sentido quando Max te obrigou a romper com ela, e perder à mulher que amava.
- O momento não era o melhor...
- Não era o melhor momento?
- Eu conhecia Dulce de toda a vida. Estávamos comprometidos desde a adolescência. - Não o tínhamos decidido nós. - Tinha sido o desejo de nossos pais, o acordo entre duas linhas de navios. Dulce queria ser médica. Seu pai não queria, mas com meu apoio lhe fez ceder. - Tanto Dulce como eu sabíamos que cedo ou tarde íamos decepcionar a nossos pais, mas enquanto isso jogávamos o papel que nos tinham atribuído.
- Jogavam?
- Se houvesse dito que não queria me casar com Dulce , seu pai a teria obrigado a casar-se com outro e lhe teria impedido que se-guisse seus estudos de medicina – explicou Alfonso – Dulce é uma profissional entregue a sua vocação, que se dedica cem por cento. - Não tem tempo para outra coisa. - Não é o tipo de esposa que eu tivesse escolhido, nem eu o tipo de homem que ela tivesse desejado como marido.
Anahi engoliu saliva. Havia algo que não casava com a imagem que ela tinha visto no hospital. Mas talvez era o produto de uma afetividade entre duas pessoas que se conheciam de toda a vida, e que não se viam desde fazia anos.
- Não estava apaixonada por ela?
- Faz tempo acreditei que estava. - Mas assim que ela se inundou em seus estudos, dei-me conta de que éramos incompatíveis.
- Queria que se dedicasse a ti exclusivamente.
- Conhece-me bem.
- Simplesmente era um comentário. - E por que há dito que não tinha sido o melhor momento o de nosso casamento?
- O pai do Dulce me amaldiçoou por cortar a relação por causa da dedicação de Dulce a sua profissão, e ela começou a ter sérios conflitos com sua família antes de que pudesse ficar independente.
- E como reagiu sua família?
- Com horror e vergonha ante meu comportamento. - Um compromisso é algo muito sério na Grécia, sobre tudo para famílias tão tradicionais como a minha. - Acusaram-me de desonrar o nome dos Herreras. - É certo que o compromisso ia romper-se de todos os modos, mas o fato de que eu me casasse imediatamente com outra pessoa aumentou as coisas.
- Sinto muito – disse Anahí pensando em seu pai, que tinha dirigido as coisas sem lhe importar o dano que pudesse fazer.
- Agora já é impossível. – Dulce se casou com outro doutor o ano passado. - E ambas as famílias aplacaram sua ira. - Embora não es-tavam dispostas a me conceder o direito a escolher nossos casais, penso que no fundo sabiam que não fomos feitos um para o outro.
Por que tinha interpretado mal uma demonstração de afeto amistoso entre duas pessoas? Talvez porque não lhe tinham ensinado a demonstrar suas emoções, a não ser às manter inibidas. Anahí ficou pensativa enquanto comia lentamente a salada.
- Comporta-te como se eu fosse invisível para ti. - Quando faz isso me dá vontade de quebrar coisas e gritar – disse Alfonso.
- É infantil...
Alfonso se encolheu de ombros.
- Há um menino em cada um de nós.
Anahi ficou assombrada ante sua resposta. Não lhe tinha incomodado aceitar sua parte infantil. Alfonso era uma caixa de surpresas.
- Por que não me deixa partir?
- É minha esposa.
Comentem.
Autor(a): mariahsouza
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 114
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gabybrody Postado em 07/03/2009 - 20:00:07
AMEI! AMEI! AMEI!
A web foi linda, perfeita, MARA!!!
Triste que acabou!
:(
Mas AMEI DEMAIS!!!
Amo suas webs!
:D
Crie sempre mais!
kk
Bjs! -
vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:14
foi mto lindo!!!!!!!!!
AMEIIIIIIIIIIIIIIIII
bjs -
vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:14
foi mto lindo!!!!!!!!!
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bjs -
vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:13
foi mto lindo!!!!!!!!!
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bjs -
vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:13
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:48
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:35
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:24
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:13
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:01
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