Fanfics Brasil - Amor? ˙·٠•●* Um casamento Diferente·٠•●* [Terminada]

Fanfic: ˙·٠•●* Um casamento Diferente·٠•●* [Terminada]


Capítulo: Amor?

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  - Não sou suficientemente boa para o papel.
      - O certificado até está por aí – lhe recordou secamente ele.
      - Mas meu pai está morto...  - Talvez o destruiu.
      - Não destruiu nada. - E Max era muito preparado. - Pode ser que o despreze, mas devo reconhecê-lo. - Quem sabe o que terá planejado ante a possibilidade de que nos separássemos? Certamente alguém em alguma parte esteja autorizado para usar esse certificado para fazer mal a minha família...
       - Não seja paranóico! – murmurou Anahi. Começava-lhe a doer a cabeça.
       - Não é um risco que queira assumir. - Para ele, até sua morte, tu estava contente sendo minha esposa. - E certamente se assegurou que eu pagasse se me ocorria me divorciar de ti.
De todas as razões que tinha imaginado para que Alfonso queria seguir unido a ela, a de que  estivesse obrigado a estar com ela eternamente essa era a pior. E talvez se não fosse porque já estava acostumado a essa condenação, até se poderia ter exposto que um acidente com ela poderia liberá-lo.
       - Ficou pálida.
       - Dói-me a cabeça.
Recordava  a fúria com que tinha ido procurá-la no hotel. E se dava conta de que não tinha nada que ver com sentimentos pessoais. Simplesmente não podia deixar que o abandonasse. Agora se dava conta da verdadeira dimensão dos fatos. Compreendia a raiva e o desassossego que teria sentido ele nos primeiros tempos de seu casamento. E o que teria desejado que ela se apaixonasse por outra pessoa com seu pai ainda vivo, para que o deixasse livre. Por isso a tinha acusado de ser estupidamente fiel, obcecadamente fiel.
Any quis retirar a bandeja. Alfonso se inclinou para ajudá-la.
       - Posso fazer isso sozinha! – disse descontrolada, mas ele ignorou suas palavras.
Uma vez que se acomodou novamente na cama, cobriu-se com o lençol e ficou de barriga para baixo, incapaz sequer de olhá-lo.
Sentia-se sem um pingo de orgulho, sem um ápice de vaidade. Em uns minutos, Alfonso tinha dado volta em tudo. Que direito tinha a lhe pedir a liberdade? Gostasse ou não, tinha sido seu capricho pelo Alfonso o que a tinha levado a é situação. Nem sequer Max a teria empurrado a casar-se com um homem ao que não amava nem desejava.
       - Estará  mais cômoda sem essa bata.
Any ficou tensa. Por um momento se esqueceu de que ele estava ainda na habitação.
       - Dá igual.
       - Precisa descansar, dormir uma noite inteira.
De repente sentiu umas mãos que lhe baixavam a bata, levantavam o lençol, e faziam cair o objeto. Logo voltavam a pôr o lençol em seu lugar.
Alfonso suspirou.
       - Este é o meu quarto. - Te importaria se me mudasse novamente para cá?
      - Já vou sair – disse Any dispondo-se a levantar-se.
      - Quero que fique.
      - OH! – respondeu fracamente.
Não encontrava nenhuma desculpa para lhe negar que dormisse em sua própria cama. A amargura e o ressentimento, e a decisão de abandoná-lo se tinham feito pedacinhos, mas, entretanto, ela seguia no meio do terremoto, procurando desesperadamente uma desculpa para não compartilhar a cama com ele.
Agora compreendia a razão da mudança de atitude de Alfonso. Esse dia em Paris tinha sabido que sua liberdade era impossível sem o certificado em suas mãos. E se tinha enfrentado aos fatos: se não podia conseguir ser livre, tentaria fazer sua prisão o mais suportável possível. Se não podia casar-se com outra mulher... devia encontrar algo positivo na que já tinha.
De repente, Any se sentiu sem defesas. Ela era a culpado dessa situação. Primeiro tinha sido um homem que tinha demonstrado estar muito interessado nela, mas logo tinha tido uma atitude distante e fria nos seguintes encontros antes do casamento, que para falar a verdade tinham sido dois. Mas não o tinha imaginado. Estava louca por ele, e se havia dito que seriam os negócios que o preocupavam.
Um ruído a tirou de seus pensamentos. Então viu o Alfonso despindo-se. Anahi fechou os olhos, mas escutava todos os ruídos, como o da água da ducha correndo. Devia ser um ruído normal na vida de qualquer mulher casada, menos para ela. Imaginou o panorama. Toalhas úmidas jogadas em um flanco, e tudo em desordem.
Uma vez tinha estado na parte da casa que habitava Alfonso, depois de haver-se ido ele pela manhã, e o tinha visto com seus próprios olhos. E tinha tido a terrível sensação de que não podiam viver mais separados dentro de seu casamento.
Sempre se havia sentido como uma estranha em sua casa. Jamais tinha movido um móvel, nem posto de maneira nenhuma sua assina-tura em algum detalhe da casa.
Aquele dia em que viu seu banho tinha sido o começo de seu afastamento de Alfonso. Hoje, em troca, era o dia do quebrantamento daquele dispositivo para defender-se.
De repente o ouviu cantar na ducha. Parecia tão contente...
Ao levantar a vista o viu ao lado da cama, olhando-a.
      - Volte a dormir – disse.
Anahí fechou os olhos. Ouviu o suave ruído da toalha cair de seu dourado corpo. O colchão se afundou levemente, o lençol se moveu e então se apagou a luz.
Não houve mais que silêncio. Anahi estava arremesso, quieta como um cadáver, mas, mais acordada que nunca sabendo que ia dormir com o Alfonso nu a um palmo dela. Cada movimento dele a alarmava e lhe aumentava a tensão.

Morna e relaxada, Anahi se moveu lentamente, e o corpo a seu lado, esticou-se. Abriu os olhos azuis e se encontrou com uns olhos negros. Seu olhar intenso a deixou turvada. Sentiu um tombo no coração, um calor em aumento. Encontrava-se enjoada, sem fôlego, e com a sensação de ter perdido toda racionalidade.
A ponta de um dedo se posou sobre o lábio dela.
       - Abre a boca. - Quero provar seu sabor – disse Alfonso com ansiedade.
Sugestionada por seu olhar, Any obedeceu instintivamente. Com um gemido de satisfação, ele levou então suas mãos ao corpo dela, sobre os quadris e as costas, enquanto sua boca faminta procurava a dela com intensidade.
A ponta da língua de Alfonso abriu caminho entre os lábios abertos dela, e logo provou o interior de sua suave cavidade, algo que lhe fez estremecer.
Com mãos insistentes, baixou-lhe as alças da camisola, deixando ao descoberto a ponta erguida de seus seios. Acariciou-os com suavidade. Acomodou o quadril ao dele, enquanto suas coxas tremiam em resposta ao torvelinho de sensações que experimentava. As mãos de Any, então, entraram na cabeleira negra dele.
Quando ele deixou de beijá-la, o coração dela bombeava rapidamente. Alfonso brincou com os seios de Any, deslizou sua língua pelo vale que se estendia entre eles enquanto suas mãos brincavam com os bicos que tinha formado anteriormente. O calor surgiu no interior de Anahi como um fluxo violento que respondia às carícias íntimas de Alfonso. Anahi gemeu, governada pelas deliciosas sensações que a atormentavam.
Transformou-se em uma pulseira da paixão. Com um gemido suave que antecipava outro beijo apaixonado, Alfonso a apertou contra ele, levando suas mãos aos pequenos cachos na juntura de suas pernas. Procurou a suavidade que se abria mais dentro, e com suave maestria a invadiu para que em cada novo movimento a resposta dela fosse cada vez mais intensa.


 


Era uma doce agonia de deleite que a deixava sem fôlego. Os quadris dela se moviam, rebolavam e elevavam como por própria iniciativa, à medida que o desejo ia aumentando até um grau quase insuportável. Então Alfonso a levantou levemente e se colocou entre suas coxas para que o corpo dela se encontrasse no ponto exato com o dele. Alfonso gemeu de prazer, e se enterrou nas profundidades de Anahi.
Anahi pareceu ceder e adaptar seu corpo à invasão dele, apesar de que a sensação, que era ainda nova, surpreendeu-a. Alfonso se movia dentro dela, criando em Anahí uma necessidade insaciável que ardia em seu interior. Involuntariamente os dedos de Any procuraram as costas de Alfonso e a percorreram. Então, Alfonso deu passo ao êxtase no momento em que a possuiu tão plenamente que ela acreditou voltar-se louca de prazer. E quando ela se liberou daquela tensão de prazer, pareceu consumir-se durante um tempo longo, interminável, que a deixou em uma sufocada quietude.
        - Diz-se que quem sabe esperar alcança o céu... – disse Alfonso brandamente, abraçando o corpo de Any contra o calor do dele. - Mas a paciência nunca foi uma de minhas virtudes.
Any estava totalmente exausta, e não podia pensar. E quando sua mente se dispunha a ordenar-se depois do caos de sensações vividas, dormiu. Quando despertou novamente as cortinas estavam abertas, o sol brilhava no céu, e havia uma bandeja com o café da manhã a um flanco da cama. Procurou Alfonso e descobriu que ele se foi, o que a fez sentir imensamente sozinha.
Era o meio-dia, mas ela não fazia mais que pensar no que tinha passado ao amanhecer. Sua camisola estava atirada no tapete como prova acusadora disso. Suspirou de pena ante a evidência do horror.
Ele a tinha despertado no meio da noite, para que não soubesse o que estava fazendo. Tomou banho com fricção, mas não pôde apagar os rastros do íntimo contato dele.
Por que lhe jogava a culpa? Perguntava-se. Por que se enganava pensando que ele era o único responsável pelo que passava cada vez que a tocava? A verdade era que quando Alfonso a tocava ela se derretia, perdia o controle, algo óbvio para Any, e que certamente não escaparia a ele. Sem nenhum esforço, lhe tinha ensinado a necessitá-lo, sem saber bem de que maneira o necessitava.
Cinco anos atrás o instintivo desejo dela a tinha incomodado na presença dele. Não tinha estado preparada para semelhante intensidade. E quando Alfonso tinha decidido que dormissem separados, tinha sido um alívio esquecer-se dessas sensações que a tinham aflito na presença dele. Mas quando Alfonso tinha decidido romper essa parede que os separava, a paixão tinha emergido em toda sua magnitude.
Mas agora se dava conta de que não o tinha deixado de desejar, igual como não tinha deixado de comprar suas meias três-quartos. Era tão penoso aceitá-lo... Não sentia saudades de que se riu dela.
E os acertos florais que colocava na ala da casa que ele ocupava, talvez queriam lhe recordar que ela existia... obstinado-se a isso como à compra de suas meias três-quartos.
Tampouco tinha se transformado de singela adolescente a uma das mulheres mais elegantes de Londres por acaso. Provavelmente o tinha feito para ele. Era patético amar a um  homem tão cega-mente...


 


Obrigada pelos comentários.


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Autor(a): mariahsouza

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Porque ela o amava. Tinha querido derrotar a esse amor com a arma da relação com o Paul e lhe negar sua existência lutando inconscientemente por conseguir a liberdade que sua dignidade lhe pedia. Mas nada tinha trocado. Alfonso não a amava, nem a amaria jamais. Só se via unido a ela sem remédio. Por outra parte, para ele o sexo era al ...


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Comentários da Fanfic 114



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  • gabybrody Postado em 07/03/2009 - 20:00:07

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  • vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:14

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  • vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:13

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  • vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:13

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:48

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:35

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:24

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:13

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:01

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