Fanfic: ˙·٠•●* Um casamento Diferente·٠•●* [Terminada]
Porque ela o amava. Tinha querido derrotar a esse amor com a arma da relação com o Paul e lhe negar sua existência lutando inconscientemente por conseguir a liberdade que sua dignidade lhe pedia. Mas nada tinha trocado. Alfonso não a amava, nem a amaria jamais. Só se via unido a ela sem remédio. Por outra parte, para ele o sexo era algo fisiológico quase. Despertava junto a um corpo de mulher e já se sabia o que ia passar, o único imprevisível de Alfonso. Assim não devia acreditar-se que de repente se converteu em uma tentação para Alfonso. Ele era um homem muito viril e só procurava a satisfação de seus instintos.
Mas não a deixaria partir até que esse certificado não aparecesse. De repente sentiu desejos de saber mais. Era um certificado de casamento? Um certidão de nascimento? Um certificado de propriedade de ações? Seguiu enumerando possibilidades. As duas primeiras lhe pareceram pouco possíveis. Alfonso havia dito que estava protegendo a sua família. Nunca tinha falado sobre ele diretamente. Teria cometido algum tipo de delito sua família? Desfalque? Sonegação de recursos?
Vestiu um vestido azul e foi por volta do terraço que deixava ver ao longe o mar e os escarpados. Em outras circunstâncias teria querido tirar uma foto da vista espetacular dali, explorar a casa, mas só ansiava encontrar ao Alfonso. Ele estava no terraço, e quando a ouviu chegar se deu a volta.
Ela duvidou ante seus olhos negros que pareciam penetrá-la, e se sentiu tão desorientada que não sabia se deveria aproximar-se dele ou não. Não podia desviar a vista de suas feições douradas e imediatamente recordou como se sentiu horas antes.
Alfonso lhe dedicou um sorriso e foi a seu encontro.
- Como se sente?
- Bem...
- Só bem? - Te vejo estupenda – ele a olhou percorrendo seu corpo com um olhar possessivo. Demorou-se no cabelo loiro, na delicada perfeição de sua cara. Percorreu-a de cima abaixo, com descaramento. - Estupenda... – adicionou tomando as mãos.
As palavras do Alfonso puseram em alerta a seu coração.
- Alfonso...
- E só minha – ele completou a frase com satisfação.
As palavras dele pareciam frear o que estava a ponto de dizer.
- Interrompo algo? – sobressaltou-lhes a voz da Lizzie.
- Não, absolutamente – sorriu Alfonso, soltando as mãos de Any.
- O pessoal está preparando o almoço – explicou Lizzie, observando como Alfonso aproximava uma cadeira da mesa e fazia sentar a Any nela.
Any era consciente de que suas mãos tremiam. Alfonso parecia comportar-se com calidez. Mas certamente era seu comportamento normal com uma nova amante. Porque esse era agora seu papel. Embora bem distinta das outras mulheres às que ele levaria a cama. Mas o encanto se desvanecia em seguida. Alfonso se aborrecia das mulheres facilmente. Ela o tinha sabido sempre.
Serviram-lhes o almoço.
Alfonso não lhe tirava a vista de cima, algo que inquietava a Any, e que a fazia levantar a taça de vinho mais da conta.
De repente soou o telefone móvel de Alfonso. Alfonso atendeu a chamava uns metros de distância, onde se encontrava o aparelho.
- Morro de vontades de que o resto da família lhes veja!
- Como? – Any desviou o olhar do rosto de Alfonso, que lhe dedicava um sorriso de onde falava por telefone.
- Se parecerem recém casados em sua lua-de-mel. Quando decidi vir a lhes ver, não me imaginei – disse Lizzie. - Me vou nadar agora. – Os verei mais tarde.
Any baixou a cabeça, e voltou a sorver o vinho.
Tinha decidido falar com o Alfonso seriamente. Mas então a tinha desafiado um Alfonso que a tratava atentamente, e que a fazia sentir uma mulher muito desejável.
Nesse momento, Alfonso se aproximou dela e a rodeou por detrás, surpreendendo-a uma vez mais. E novamente comprovou que seu coração a traía quando sentiu o calor do corpo vigoroso e masculino de Alfonso.
- O que ocorre? – perguntou ele.
- Há algo que temos que discutir...
- Esquece-o. Se a discussão tiver algo que ver com o divórcio, a separação, o celibato, ou Woods, é melhor que te mantenha calada.
Any sentiu uma sensação absolutamente inesperada: de certo modo se alegrou das palavras de Alfonso.
- Não se trata disso.
- Então não é importante.
E antes de que ela pudesse lhe responder, ele posou a boca sobre a dela, lhe dando ao beijo um sabor ainda mais doce com o aroma do vinho.
- Desejo-te novamente.
E ela o desejava tanto. De repente se encontrou imaginando cenas eróticas que a invadia sem poder evitá-lo, uma experiência nova para ela. Lhe evocava sem o menor esforço a paixão vivida a noite anterior. Nem sequer lhe tinha que dizer palavras bonitas nem Elogio. Uns poucos beijos, e ela se transformava em seu brinquedo sexual, em uma boneca capaz de atender todas as demandas. Essa imagem lhe deu forças para afastar-se dele.
- Tenho que falar contigo. - E penso que é melhor que vamos lá dentro.
- Podemos falar na cama – a olhou ele com descaramento.
- Se te acabar de levantar da cama!
- Mas estou desejoso de voltar ali.
E Anahi se dava conta de que ela também o desejava. Que seus mamilos se endureceram, que o calor voltava para seu corpo.
E que se baixava a guarda um segundo, ele se aproveitaria de sua debilidade.
- Parece-me que é muito sexuado.
- Está-te queixando? – disse ele sorrindo.
Anahí se afundou no sofá.
- Meu Deus! - Seus pés não tocam o chão! – riu Alfonso, sentando-se frente a ela. - Fala, então.
- Estive pensando...
- Perigoso! - É um costume que deve trocar, essa de pensar – interrompeu Alfonso zombadoramente.
- A respeito desse certificado...
- E o que temos que falar a respeito desse certificado?
- Devemos encontrá-lo. - E pensei que talvez possa me dar alguma idéia do conteúdo do certificado.
- Não! – disse ele trocando totalmente o humor.
- Quanto menos gente saiba, mais segura estará minha família.
Por isso se via que ela não fazia parte de sua família.
- Não confia em mim.
- A confiança não joga nenhum papel neste caso.
- E a pessoa em que menos confiaria é na filha de Max Harrington.
- Não disse isso.
- Não faz falta. - Trataste-me como se fosse uma leprosa durante muito tempo.
- O passado é passado.
- Como pode dizer isso se estiver disposto a que eu conviva com ele? - Pensei que talvez se soubesse algo poderia te ajudar a encontrar esse certificado – disse ela.
- Ah! Agora o entendo. – Quer ele como passaporte para sua liberdade. - Acha que com esse certificado em meu poder te deixarei partir.
- Não é isso o que quer também?
- Queria-o desesperadamente faz cinco anos! - E faz uma semana pensei que tinha esse certificado. - Mas algo mudou em mim desde que descobri que essa caixa não o continha. - Pensei que era o final de um assunto. - Não quero perder o tempo em uma busca infrutífera. - Terminou-se tudo!
- Não – disse ela reprimindo as lágrimas. - Não terminou, enquanto ainda estejamos juntos.
- Isso não era o que pensava enquanto fazíamos o amor. - Ou quando morria de desejos em meus braços.
- Por favor... – disse indefesa ante a acusação.
Alfonso se aproximou de Any e lhe rodeou os ombros com as mãos.
- Quando está na cama comigo é quente como o fogo. - Você gosta de tudo o que te faço. - Você gosta de tudo o que te dou. - E o que te faço sentir. - Comigo te abandona, perde o controle, morre de desejo...
- Como pode me falar desse modo? – Any se estremeceu ante suas palavras.
- Pode ser uma prostituta em minha cama, e não me importa nada como é na cozinha ou no salão! – disse com ênfase de uma vez que a olhava profundamente. - Mas lhe tire de cima essas fantasias adolescentes de amor verdadeiro com o Woods. - Não ocorrerá jamais enquanto eu estiver vivo. - É minha mulher. - Te faça à idéia antes de que perca a paciência!
Alfonso saiu batendo a porta. Ela então respirou.
Any pensou então que talvez seria melhor dizer a verdade a Alfonso a respeito de Paul. Mas a idéia, depois das duras palavras de Alfonso, não a convencia.
“Quente como o fogo”, “abandonada, uma prostituta...” Tinha razão. Rebaixou-se a um nível absolutamente primitivo, deixou-se tirar seus princípios, sua decência, sua inibição. E entre esses princípios figurava o principal: para ela não podia haver sexo sem amor.
Bom, Alfonso podia voltar para suas garotas bonitas. Lhe dava igual. Não! Não era verdade! A idéia do Alfonso com outra mulher lhe resultava intolerável.
Com um soluço afogado, Any abandonou a habitação.
Comentem.
Autor(a): mariahsouza
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- Alfonso está trabalhando? – perguntou Lizzie. - Provavelmente – respondeu AnyAnahi acabava de dar-se conta da ausência de Alfonso. Cinco anos de solidão certamente a teriam acostumado a sentir falta dele. Mas a relação entre eles tinha mudado tão subitamente que Anahi desejava voltar para os velhos tempos em que s ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 114
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gabybrody Postado em 07/03/2009 - 20:00:07
AMEI! AMEI! AMEI!
A web foi linda, perfeita, MARA!!!
Triste que acabou!
:(
Mas AMEI DEMAIS!!!
Amo suas webs!
:D
Crie sempre mais!
kk
Bjs! -
vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:14
foi mto lindo!!!!!!!!!
AMEIIIIIIIIIIIIIIIII
bjs -
vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:14
foi mto lindo!!!!!!!!!
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bjs -
vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:13
foi mto lindo!!!!!!!!!
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bjs -
vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:13
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:48
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:35
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:24
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:13
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theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:01
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