Fanfics Brasil - Família! ˙·٠•●* Um casamento Diferente·٠•●* [Terminada]

Fanfic: ˙·٠•●* Um casamento Diferente·٠•●* [Terminada]


Capítulo: Família!

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- Deus! - Eu acredito que é perfeita – lhe acariciou os lábios com a boca. - É tão perfeita... – Que não posso acreditar que seja minha...
      -     Me diga mais... – convidou-lhe Any, jogando a cabeça para trás, e sorrindo alegremente.
Mas Alfonso não seguiu, porque se deu conta então de que a limusine tinha parado.
       - Chegamos.
Any fez um esforço por voltar para a realidade, o que lhe custou uns segundos. Alfonso então tomou a cara com uma de suas mãos em um gesto tenro, e lhe deu um beijo que pouco fazia para que ela se pudesse desprender dele.
O ar fresco a golpeou. Alfonso lhe rodeou as costas com seu braço, e a ajudou a ficar de pé firme, enquanto ela se estirava a saia de seu traje.
       - Se me cambaleou é tua culpa.
Alfonso riu brandamente e inclinou a cabeça.
       - Ainda está fraca por causa da gripe – lhe disse ele. - Definitivamente tem que descansar na cama antes do jantar. - E como sou um bom marido que te cuida e que se preocupa contigo...
       - Um quê?
       - Vou te acompanhar – completou a frase ele.
Enquanto Alfonso a conduzia pelas escadas que davam ao impressionante edifício que tinham adiante, e cujas portas estavam abertas para recebê-los, Anahí  pensava que era evidente que Alfonso havia devolvido à relação entre eles o encanto anterior à discussão. E Any se sentia aliviada e feliz novamente. Mas lhe preocupada a facilidade com  que ele o tinha feito. Era quase um milagre.
Nesse momento apareceu Lizzie, vestida e arrumada como nunca antes a tinha visto Any. Com o cabelo recolhido, e um elegante vestido que realçava sua figura miúda.
       - Chegam tarde!
       - Perdemo-nos – disse Alfonso sem lhe dar importância.
       - Perdido?
       - Mas nos encontramos novamente – sussurrou ele para que só Any pudesse ouvi-lo.
       - Sim – disse ela com um trêmulo sorriso, e os olhos brilhantes.
       - Bom. Eles esperam que Alfonso te deixe e volte com ela outra vez. - É desagradável. - É por isso que lhe estão tratando como se fosse a mulher invisível.



Anahi sentiu vontades de rir. Não sabia realmente se o que dizia Lizzie  era certo. Foi apresentando a todos os convidados. E todos, sem exceção, tinham-na recebido com frieza e formalidade. Tinha sido o tipo de bem-vinda que tivesse espantado a qualquer nora com expectativas a respeito de um encontro com a família do marido. Any começou a pensar que provavelmente a moça tinha razão. Porque a sensação que lhe dava era que a tinham recebido como a uma doente contagiosa.
Mas no momento em que Alfonso foi a seu lado, e lhe pôs uma mão ao redor dos ombros, todos trocaram de atitude. Não faziam mais que escutar Alfonso, e estar receptivos para ele. O efeito da mudança repentina era quase cômica. Entretanto,Any  notou que a atitude de duas das irmãs de Alfonso e seus respectivos filhos, adultos já, não era sinceramente carinhosa. Recordou então o que lhe havia dito Lizzie. Que Alfonso mantinha a toda a família; só os pais de Ponia eram independentes economicamente. Outros eram mantidos ou empregados de Alfonso.
       - Venha, quero lhe apresentar a minha mãe – disse Lizzie impaciente.
Ariadne estava sentada só ao fundo da habitação. Parecia muito nervosa. Tinha as mãos entrelaçadas e apertadas, e estava tensa induvidavelmente. Any se aproximou sorrindo, esperando que seu sorriso lhe devolvesse à mulher certa tranqüilidade. Any desejava conhecê-la, e estava predisposta de antemão a que lhe caísse bem.
       - Esta é Any – anunciou a garota.
       - Por favor, sente-se comigo. - Pede que nos tragam café – lhe disse Ariadne a sua filha. - Vê-se muito feliz Alfonso, acredito. - É feliz você também?
       - Muito feliz.
       - Fazia tanto tempo que queria te conhecer... que agora não sei o que dizer. - É muito bonita, e muito inteligente, por isso diz Alfonso.
- Fez estudos de música, e sabe francês e alemão... - Eu aprendi inglês com minha filha. - Possivelmente da próxima vez que venha a Grécia possa vir me visitar – lhe disse com um sorriso ansioso.
      - Eu gostaria de muito.
Any notou que Ariadne estava incômoda enquanto falava com ela. Como se outros membros da família pudessem ver mal que ela recebesse à esposa de Alfonso com agrado, e não por obrigação, como faziam eles.



       - Afeiçoei-me com a Lizzie, no tempo que esteve conosco.
       - Foste muito amável em recebê-la. - Alfonso a provoca muito.
A voz do Ariadne havia se desvanecia ao ver um homem alto, de cabelo cinza, e logo voltou a elevar o tom de voz, dizendo com alívio:
       - Esse é Stavros, meu marido.
Os olhos do Any se esgotaram. Havia algo familiar no rosto do Stavros, mas não sabia o que. Por um momento recordou ao Alfonso. Mas não teve tempo de comentá-lo, porque em seguida se aproximou o homem com um sorriso franco e uma conversação que apagou momentaneamente a de sua mulher.
Perguntavam-lhe o que opinava da Grécia, da família.
       - Se quiser hospitalidade grega de verdade, venha a nossa casa! – disse-lhe Stavros jocoso, fazendo que sua voz chegasse até todos os rincões do salão. - Infelizmente nos casamos tarde, e fomos agraciados com o nascimento de nossa filha, mas nossa vida às vezes se torna um pouco aborrecida para a Lizzie. - Ela acredita que temos um pé na tumba já!
Alfonso atravessou o salão. Houve saudações entre eles.
De todos os convidados, Stavros era quem mais afetivamente o tinha tratado, mas em troca Alfonso tinha com ele uma atitude contida. Mas Anahi deixou de pensar imediatamente, porque Alfonso a tinha cuidadoso com desejo, e os efeitos de seu olhar eram devastadores, e a faziam esquecer todo o resto.
       - Te vejo muito cansada – murmurou Alfonso.
Any se ruborizou, mas Alfonso já a estava levando, com audácia sem igual. Any olhou para trás desculpando-se ante outros, e viu nos olhos do Ariadne um gesto de perplexidade. Deu-se conta então de que Alfonso não tinha falado com sua irmã, e o fez notar.
       - É obvio que falei.
       - Não, em minha  opinião.
Mas então Alfonso a silenciou com um abraço e um beijo que a deixaram sem fôlego. Any emergiu do beijo aturdida, e um pouco inibida porque pensava que seus familiares poderiam havê-los visto, e que certamente lhe censurariam.
       - Então, o que pensa de minha família?
       - Quer que te diga francamente?
       - Se não, não lhe teria perguntado isso.
       - São horríveis. - É obvio que devem ser mais quentes do que aparentam...
       - Provavelmente mais frios.
       - Oh, Alfonso! – sussurrou ela.
       - Não seja tola. - Eu já sou bem crescido para que me adorne as coisas.
       - Stavros e Ariadne são muito simpáticos. - Parecem te querer muito. - E inclusive Stavros se parece contigo... - Sim, isso foi o que me fez pensar que já o conhecia.
       - Está louca? - Ele não é minha família, é meu cunhado – disse Alfonso franzindo o cenho.
É obvio que não havia laços de sangue com o Stavros, era só o cunhado de Alfonso.
       - Mas você não é família de nenhum deles! – disse Anahi, arrependendo-se imediatamente do que havia dito.
Segundos depois, Alfonso entrava em um dormitório e fechava a porta com uma força desnecessária.


 


- Diga outra vez – a exortou.
Any abandonou a briga e se tornou aos pés da cama.
       - Sinto muito, esqueci-me que supostamente eu não sabia nada – disse Any com lágrimas nos olhos.
       - Evidentemente. - E desde quando sabe? – perguntou-lhe Alfonso irritado.
       - Se lhe disser isso, deve me prometer que não te zangará com a pessoa que me disse que é adotado – Anahi logo que pronunciou a última palavra, porque temia a reação de Alfonso. - Porque ela pensava que eu sabia...
       - Ela? - Ninguém de minha família lhe podia ter disso dito!
       - Foi Lizzie.
       - Lizzie? – Alfonso não podia acreditar.
Any lhe contou sem vontades a conversação que tinha mantido com a Lizzie. Alfonso estava muito surpreso.
       - E todo este tempo ela sabia! - Theos mou, não tinha a menor idéia de que ela pudesse saber!
       - Eu lhe disse que era um assunto muito privado, e não acredito que volte a dizer nada do tema. Sentiu-se muito envergonhada depois – lhe disse Any, sem adicionar sua própria opinião, no sentido de que lhe parecia que não tinha sentido seguir guardando esse segredo.



Depois de conhecer a família Herrera não tinha a menor dúvida de que para eles o tema da adoção pudesse ser tão altamente confidencial. E se Alfonso se criou nessa atmosfera teria a mesma atitude para o tema, que seria muito delicado para ele para comentá-lo.
Alfonso ficou em silêncio. Era evidente que estava muito perturbado pelo que ela havia dito. Any tivesse querido compartilhar seus pensamentos, mas não era o momento. De todos os modos ele parecia tão afetado que ela não pôde reprimir ficar de pé e ir para ele e abraçá-lo.
Alfonso ficou rígido ante a surpresa de seu gesto.
       - Esquece-o. - Não tem importância – lhe disse Any, assombrada ante seu atrevimento e a corrente de ternura que a levava a ser protetora com ele.
Alfonso a surpreendeu com uma risada, e logo a rodeou pelos quadris, aproximando-a mais a ele.
       - Se você o disser.



Any se perguntava como teria sido a vida de Alfonso rodeado dos personagens que estavam ali no salão. Não lhe teria sido fácil crescer a seu lado. E embora contemplava a possibilidade de que fossem frios com ela especialmente, suspeitava que havia algo mais.
Sentiria ressentimento suas irmãs e sua família pelo poder que tinha Alfonso, não sendo este um Herrera verdadeiro? Seria porque seus pais o tinham adotado sendo maiores, e suas irmãs, quase adultas, tivesse-lhes sentado mal a notícia? Mas era injusto de todos os modos, porque Alfonso era muito generoso com eles.
E o mais curioso era, a quem deles protegia Alfonso? A qual desse grupo tão sinistro protegia?
Any de repente sentiu um desejo irresistível por sabê-lo.
       - Parece que está  a milhas de distância – disse Alfonso.
Any abandonou seus pensamentos e se viu forçada a voltar para a realidade. - E te quero aqui.
Instintivamente se aproximou dele e se moveu com a sinuosidade de uma gata contra Alfonso, como quem busca uma carícia. A resposta dele não se fez esperar, devorando a boca dela.
A paixão de Alfonso a tinha tomado de surpresa, mas rapidamente a tinha alagado de desejo. Reconhecia o corpo de Alfonso, e o desejava com uma intensidade  que o fazia perder o controle. A jaqueta de Any caiu ao chão. Os dedos de Alfonso lhe acariciaram as costas e lhe desprenderam o prendedor. Uma mão subiu até um Alfonso a estendeu sobre a cama e brincou com seus mamilos. Um fogo lento a consumia.Any tremia de agradar com a fome que Alfonso saciava nela. Ela o olhou com paixão quando ele se tornou em cima, e se tirou a roupa com mãos impaciente.



Ela voltou a sentir aquele úmido amontoado de sensações selvagens que lhe desatava. E ela se sentia desejada pelo Alfonso, via-o em seus olhos que não se separavam dela, e de seus peitos nus e sua saia ascensão até os quadris.
        - Enquanto conversava e tomava café não podia pensar em outra coisa que nisto. - Não podia me concentrar. - Agora sinto que as sensações ultrapassam o que eu antecipava.
Any o olhou, seus peitos subiam e baixavam ao ritmo de sua respiração. Nu Alfonso era magnífico, uma mescla harmoniosa de ossos e músculos e pele bronzeada. Ela sentiu um calafrio percorrendo-a quando lhe desabotoou totalmente a saia. E ficou ali, quieta, desfrutando desse momento.
A língua de Alfonso voltou a meter-se na boca de Any. Ela fechou os olhos e o abraçou, desesperada-se pelo contato com ele. O coração do Any se agitava mais e mais. Rodaram juntos, enquanto lhe tirava o último objeto que ainda os separava.
       - Sim – gemeu ela, arqueando as costas como reação a deliciosa tortura.
Ele acariciou onde ela desejava mais, mas lhe negou aquilo que mais ansiava, aquilo que ela desejava.
       - Não sei por onde começar. - Quero tudo o que me possa dar... – murmurou ele apoiando a boca contra a dela.
Any era prisioneira de sua excitação. Lhe disse algo em grego e pressionou as costas dela, voltando a beijá-la com intensidade e paixão. Any se queimava entre suas carícias, e morria por mais.
       - Agora – disse ele elevando-a brandamente e pressionando suas coxas à medida que se introduzia nela com uma investida firme.
A intensidade do prazer que Any sentia, a fazia perder todo controle.
      - Necessito-te – lhe disse ela em um momento de êxtase.
O mundo baixou essas sensações se tornou um mundo do império dos sentidos. Longe ficava a realidade de todos os dias. Não havia nada mais que as demandas de seu corpo desejando o dele.

       - É hora de levantar-se, pethi mou.
Any sorriu meio adormecida. A boca de Alfonso a acariciava, mas quando ela se estirou para alcançá-lo, viu que ele já não estava ali. Abriu os olhos e se encontrou com ele ao lado da cama, com o cabelo úmido ainda da ducha, lhe dedicando um sorriso.
       - O jantar estará pronto dentro de uma hora.
Any estava invadida ainda pelas cenas daquela mesma tarde, e sentia que deveria fazer um esforço por voltar para a realidade.
       - Te veste formal – lhe aconselhou ele enquanto vestia uma camisa de seda branca. - Penso que haverá baile. - Por isso se vê, que minha mãe quer impressionar a todo o clã.
       - E por que quer fazê-lo? – perguntou Any enquanto se sentava e se tirava o cabelo da cara.
       - Os membros de nossas famílias deixaram de ver-se quando Dulce e eu rompemos o compromisso. - E logo após houve uma relação muito mas fria. - Mas não me parece a melhor oportunidade para festas de sociedade. - Teria preferido uma reunião familiar mais íntima, algo mais adequado à ocasião.
Any sabia perfeitamente a que se referia, mas era um tema que, felizmente, não lhe importava. Era evidente que o encontro da família Herrera com a ex noiva de Alfonso e sua família no mesmo dia que foram conhecer a esposa de Alfonso não era mera coincidência. Como tampouco tinha sido casual que a mãe de Alfonso tivesse ignorado a Any no momento de conhecê-la.
       - Se minha mãe fosse uma mulher mais jovem lhe diria algo a respeito de seu comportamento contigo esta tarde.
       - Por favor, não discuta com eles por minha culpa – mas Any se alegrava de que ele se deu conta da atitude de sua mãe, e que estivesse do seu lado.
       - Não imaginei que fosse capaz de fazer algo assim. - Se não te respeitar como é devido não virei mais a esta casa.
       - Não faça isso – lhe disse Any.


 


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Autor(a): mariahsouza

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- Se te for sincero, só venho aqui por compromisso. - Odeio esta casa, e me desagrada a maioria das pessoas que normalmente encontro aqui.Any estava surpresa das confissões íntimas de Alfonso. Era a primeira vez que cortava  a distância emocional com ela.Mas lhe inquietava saber que ele pudesse lhe ocultar tão bem as emoçõ ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 114



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  • gabybrody Postado em 07/03/2009 - 20:00:07

    AMEI! AMEI! AMEI!
    A web foi linda, perfeita, MARA!!!
    Triste que acabou!
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  • vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:14

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  • vitoria10 Postado em 24/02/2009 - 11:43:13

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:48

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:35

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:24

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:13

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  • theangelanni Postado em 19/02/2009 - 17:42:01

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