Fanfic: Nosso Destino (Vondys)

Medico: não, ela está atrofiada, entenda bem, um ano sem andar, sem falar é muito tempo, então vamos trabalhar nisso, em fazer ela voltar a ser como era antes, e pra isso vou precisar de todos, além do mais, temos que prepará-la psicologicamente pra ela entender tudo o que aconteceu, por que foram doze meses sem ver nada, então nesse ultimo ano aconteceu muita coisa, inclusive a morte do Bruno que logo que vermos que ela está bem vamos contar.

Todos ali estavam muito felizes, finalmente ela havia acordado, então outra luta estava começando, Dulce estava sendo submetida a vário exames e tbm a sessões de fono, fisio...

Todos estão sempre lá, menos Christopher que os médicos percebiam que a presença dela a ‘incomodava’ então preferiram que ele não a acompanhasse em nada, ele ficou muito triste e decepcionado, mas sabia q era para o bem dela.

* Dois meses se passaram, ela já estava bem, agora ela conseguia se alimentar, claro com a ajuda de outros, se alimentava por alimentos sólidos, ela ainda não falava, movimentava pouco o corpo, mas estava indo muito bem.

* Quatro meses haviam se passado, ela falava algumas palavras, ficava de pé, mas ainda não dava nenhum passo, estava sentada em uma poltrona que tinha ali, Mai acaba de entrar e lhe faz companhia.

Dul: (falando com dificuldade) Da...vi.

Mai: Amiga, o Davi está lindo, e sente muitas saudades de vc, todos os dias pergunta por vc e nós não deixamos um dia se quer ele te esquecer.

Ela força um sorriso e volta a posição anterior, Mai ficou muito feliz por isso, desde que tudo aconteceu fora a primeira vez que ouvira a voz da amiga, estava muito emocionada, mas não podia chorar em frente a ela, segurou-lhe a mão e depositou um beijo.

Na casa dos Savinõn.

Davi e Sophia dormiam, na sala estavam os pais de Dul, Poncho e Luis, ambos conversavam.

Fernando: Não sei mais o que faze, estou a ponto de vender essa casa, mas se isso acontecer, onde nossos netos vão crescer.

Blanca: Calma homem tudo dará certo.

Luis: Por que essa preocupação toda amigo?

Blanca: nosso dinheiro já está acabando, ainda não fomos ao ponto vermelho mesmo graças ao trabalho do Fernando, do Poncho e do Fercho, ele ajuda muito aqui em casa, mas não acho justo, por que ele tem uma filha pra criar.

Poncho: na verdade Luis, estamos preocupados, por que durante esse tempo todo, dessa vez, não vai dar pra pagar o hospital em que a Dul está. Nesses quatro meses em que ela acordou, foram gasto muito dinheiro, por que alem do hospital, tivemos que pagar os especialistas também.

Any e Ucker chegam a casa dos Saviñon.

Any: o que aconteceu? Por que essas caras preocupadas?

Blanca: Vamos ter que tirar a Dulce do hospital.

Ucker: Não podem, se ela sair do hospital não terá os cuidados necessários e ela pode ficar com sequelas.

Fernando: Sabemos disso, mas não temos mais condições de pagar.

Ucker: não se preocupem com isso, por que eu pagarei tudo.

Poncho: está falando sério?

Ucker: Sim, muito sério.

Luis: Filho não esperava menos de vc.

Ucker: esse é o mínimo que posso fazer por ela papai, alem de ser a mulher que amo, é a mãe do meu filho e também a causei muito mal quero pelo menos dar uma alegria a ela.

Nesse momento Blanca o abraça, estavam felizes.

* Oito meses haviam se passado, a um ano e oito meses Dulce estava naquele hospital e finalmente o grande dia chegou: ela ia deixar o hospital.

Dulce tinha progredido muito, já falava bem, andava bem, estava feliz em sair dali, finalmente ia conhecer sua afilhada, finalmente voltaria a vida de seu filho.

Ao chegar em casa seu peito se enche de amor, e de muita paz, enfim voltaria a ter seu menino nos braços, aos poucos foi se acostumando com tudo o que tinha acontecido, mesmo não sabendo de tudo ainda, mas sabia, que tudo se resolveria, tudo sairia bem no final, foi acordada de seus pensamentos ao ver aquele menino lindo nos braços do avô, de inicio ele parecia meio perdido, ou até mesmo com vergonha, se aproximou dele com cuidado, o menino escondeu o rostinho no pescoço do avô, Dulce foi mais um passo a frente e passou suas mãos nos cabelos do filho, o menino olhou pra mãe e deu-lhe os braços que logo o afagou num delicioso abraço.

Dul: estava com muitas saudades de você meu amor.

Blanca sempre o levava lá, mas depois que Dulce acordou, eles preferiram não levá-lo lá, seria melhor pra recuperação da mesma.

Blanca: Sente-se meu amor, que vou lá em cima buscar a Mai e a bebezinha.

Alguns minutos depois Blanca volta acompanhada da Mai e de uma menininha muito linda nos braços da amiga, Dulce que estava no sofá com o menino no colo olha e se emociona.

Davi: mamãe é a minha pincesinha sabia? (apontando pra menina)

Dul: ela é linda.

Davi: vem mamãe, pega a minha pincesinha no colo, eu dexo. (saindo do colo da mãe e dando passagem a Mai para entregar a menina a Dulce.

Mai coloca a menina no colo da amiga que logo começa a brincar com os cabelos de Dulce que estavam soltos.

Dul: Sua filha é linda Mai.

Mai: sim, sua afilhada.

Dul: A dinda queria muito conhecer vc, é.

A menina prestava atenção ao que ela falava.

Davi: mamãe, a Sophia gosta de bincar com o Davizinho, sabia?

Dulce para ao ouvir aquele nome.

Dul: Quem Davi?

Davia: A Sophia mamãe, minha pincesinha.

Ela olha pra amiga com os olhos lacrimejando.

Mai: sim Dul, o nome dela é Sophia, Maria Sophia, o Fercho quem deu a ideia de colocarmos o nome da nossa filha de Sophia, assim vc teria uma aqui pertinho de você enquanto a outra tá lá no céu cuidando de todos.

Dulce nada responde, abraça a menina e continua ali brincando com a menina e o filho.

Blanca: é muito bom isso tudo que está acontecendo.