Fanfic: Meu Professor 1ª e 2ª Temporada [Finalizada] | Tema: Vondy

Diretor: Mas é claro que eu vou demiti-lo. Onde já se viu ter uma relação com uma aluna?

Fernando: Ainda bem que concorda comigo. Quero ele demitido e espero que avise todos os colégios possíveis, não quero que ele consiga nenhum outro emprego.

Christopher não falava nada, apenas observava, não tinha o que falar, não poderia protestar.

Dulce: Me solta pai. (puxou o braço e o encarou seria) Você não pode fazer isso.

Fernando: Isso que? Demitir esse imbecil? É claro que eu posso.

Diretor: E é o que faremos, ele será demitido e perdão senhor, mas sua filha também esta envolvida nisso tudo, não posso demitir o professor e não fazer nada com ela.

Fernando: Eu sei, e com certeza concordarei com o senhor no castigo que quiser aplicar nela.

Diretor: Sua filha estará suspensa, até segunda ordem e assim que voltar pro colégio terá mais um castigo, ainda indeterminado.

Fernando: Concordo. (sentou novamente em uma das cadeiras)

Dulce: Se vão demiti-lo então tem que me expulsar. (cruzou os braços)

Fernando: Não fale bobagem filha.

Christopher: Dulce não precisa disso... (negou com a cabeça) Esse é o melhor colégio do país, você não pode sair dele.

Dulce: Mas você pode ser demitido? Não mesmo, eu não vou ficar calada. Se ele for demitido eu quero ser expulsa.

Fernando: Cala a boca Dulce.

Dulce: Você não pode demiti-lo. (olhou pro diretor)

Diretor: Ah não? E porque não? O que ele fez foi grave.

Dulce: Papai, por favor, não pode mandar demiti-lo.

Fernando: Já esta decidido, ele vai ser demitido e vai ficar no mínimo há alguns metros de você, nem que para isso eu tenha que recorrer a justiça.

Christopher ia falar algo, mas Dulce fez sinal pra que ele não falasse nada e encarou o pai com uma expressão seria.

Dulce: Ótimo se é isso que você quer pra sua filha. (deu de ombros) Se você quer que seu neto nasça com um pai desempregado e que tenha que manter distancia da mãe então... (deu de ombros e Fernando e Christopher arregalaram os olhos)

Fernando: Neto?

Christopher: Pai? (se apoiou na cadeira pra não cair)

Dulce fez uma careta ao perceber o que tinha acabado de fazer, tinha se esquecido de avisar a Christopher a brincadeirinha que ia fazer com o pai pra ver se ele mudava de ideia.

Fernando: Isso é brincadeira né filha? (levantou da cadeira com uma expressão seria, muito seria).

Dulce não sabia o que dizer, percebia como o pai estava irritado.

Antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa a porta da sala abriu rapidamente.

Fernanda: Não podem demitir ele. (parou em frente à mesa do diretor)

Diretor: O que a senhorita faz aqui? Não sabe que é falta de educação entrar sem bater? Principalmente quando o que ocorre aqui não é assunto seu.

Fernanda: Eu vim pra defender meu irmão, então o assunto também é meu.

Diretor: Irmão? Não, aqui o senhor Uckermann é apenas seu professor, aqui ele tem que tratar todas como iguais, você só é irmã dele fora desse colégio.

Fernanda: Ótimo. (sorriu vitoriosa) Que bom saber que o senhor pensa assim diretor. Então o senhor não tem porque demitir o Christopher.

Diretor: Ele matinha relações com uma aluna, é obvio que tenho motivos pra demiti-lo.

Fernanda: Não, eles nunca tiveram nada nesse colégio, apenas fora dele. Aqui dentro eles se tratavam como aluna e professor.

Fernando: Esse assunto não te diz respeito, então saia daqui agora.

Christopher: Não fala assim com ela. (falou irritado)

Fernanda: Perdão senhor Fernando, eu adoro o senhor e sei como o senhor ta se sentindo e não deve estar gostando nada desse assunto, mas eu vim defender meu irmão. (deu de ombros) Se o senhor não gosta não posso fazer nada.

Fernando não falou mais nada, não gostava da atitude dela, mas sabia que era pelo irmão. Então não falou nada.

Diretor: Namoro e família são duas coisas totalmente diferentes.

Fernanda: O que é diferente? Eles não se conheceram aqui, se conheceram antes das aulas começarem. Namoram apenas fora desse colégio, não vejo porque demiti-lo.

Diretor: Namorar uma aluna vai contra as regras.

Fernanda: Serio? (deu mais um sorriso vitorioso) Então me mostre essa regra. (cruzou os braços em frente aos seios)

Diretor: Mostrar?

Fernanda: É. Porque no contrato do Christopher não fala nada e eu tenho ele aqui pra mostrar. (estendeu pra ele o papel que segurava) Aqui não fala nada que ele não pode manter relações com uma aluna, principalmente fora do colégio, ai não proíbe nada.

O diretor tirou o papel das mãos dela e leu, leu cada parte atentamente.

Diretor: (suspirou) Ela esta certa, não posso demiti-lo. (deu de ombros)

Fernando: Como assim? (tirou os papeis da mão dele e começou a ler) Isso é ridículo.

Diretor: Não tenho o que fazer senhor. (sentou) Não posso demiti-lo.

Dulce sorriu e olhou Christopher que estava com uma expressão... Preocupado? Ah claro, por aquela historia que ela inventou. Tinha que desmentir isso logo antes de ele morresse do coração.

Fernando: Não vai demitir esse cara?

Diretor: Não posso fazer nada senhor. Ele não quebrou nenhuma regra do contrato dele.

Fernando: Ótimo, se o senhor não vai fazer nada eu faço. (colocou as mãos nos bolsos da calça) Quero a transferência da minha filha desse colégio, imediatamente.

Dulce rolou os olhos, sabia que ele faria isso.

Dulce: Será que não da pra esperar acabar o ano? Assim eu posso perder o ano.

Fernando: Não me importo, você pode estudar nas férias se for necessário, mas nesse colégio, perto desse cara você não fica.

Christopher: Sabe que isso não vai me manter afastada dela, não sabe? (olhando pra Fernando)

Fernando: Sim, isso vai te manter muito afastado da minha filha.

Christopher: O fato de ela mudar de colégio não vai me afetar em nada. (deu de ombros) Posso vê-la, ela é minha namorada e...

Fernando: O fato de ela mudar de colégio não, mas que tal de país?

Christopher: Que?

Fernando: Vou mandar a minha filha pra um colégio interno, em outro país.

Dulce: QUE? TA LOUCO?

Fernando: Eu sou seu pai, meça as suas palavras. (a advertiu)

Dulce: Você não pode fazer isso.

Fernando: Ah eu posso sim. Eu sou seu pai e você vai fazer o que eu quero. (cruzou os braços) Vai sair do país essa semana ainda, e sem data pra voltar.