Fanfic: Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada} | Tema: AyA
— Certo. Eu trouxe um "moisés" para por no carro para... Anna. Era a primeira vez que Alfonso chamava o bebê pelo nome. Deu uma olhada para Anahi para sentir se ela protestaria pela intimidade. — Obrigada. Mas pensei que Bílly viria. — Ele está em casa, Anahi , preparando um belo almoço. Outro silêncio tenso. — Mamãe e papai estarão aqui em dois ou três dias. — Maite tornou a falar, muito contente. — Ficarão excitadíssimos ao saber que agora eles têm dois netos. — Talvez fosse melhor se não soubessem, uma vez que partirei em breve. Perdoem-me, mas preciso amamentar Anna agora, antes de me vestir. Anahi se expressou com certa brusquidão, mas Maite não pareceu ter entendido a indireta. — Não precisa se vestir, Anahi . Apenas ponha um robe. Ninguém espera que você esteja no auge da moda e, além disso, voltará logo para a cama, assim que chegar à fazenda. Anahi levantou o queixo. — Não tenho um robe, Maite , então terei de me vestir. Mas isso não vai demorar — adicionou ela, com um rápido olhar para Alfonso, como se estivesse com medo que ele pudesse ficar nervoso pela espera. Alfonso tornou a se sentir culpado. Maite ganhara dos pais um robe e uma camisola novos para levar para a maternidade. Anahi não recebera nenhum presente. — É melhor deixarmos você dar de mamar — sugeriu ele, enviando a Maite uma mensagem de que eles deveriam sair. Anahi assentiu. — Obrigada pela visita, Maite . A irmã de Alfonso se inclinou, tocando a mão da amiga. — Sinto saudade de você, Anahi . Esta não será a última visita. Então os três se foram, deixando Anahi e a pequena Anna a sós. Pela primeira vez naquela manhã, Anahi estava feliz. Segurar Andréa nos braços, amamentá-la, sentir-se tão ligada a outro ser humano, fruto seu, fazia a diferença. Mesmo que Alfonso as rejeitasse, tinha agora uma família. Anna, sua filha, não seria ferida pela atitude de Alfonso, enquanto ele mantivesse distância. Acariciou os cabelinhos escuros de Anna e lhe deu um beijo na testa. A criança aprendera logo a sugar e, naquela manhã, parecia mais ávida, mais faminta. A porta se abriu e a enfermeira entrou. — Ainda mamando? Anna tem um grande apetite para alguém tão pequenino. Anahi sorriu. — Aqui — disse a moça, pondo uma enorme sacola de plástico sobre a cama. — Alfonso mandou para você. A felicidade de Anahi se dissolveu. — O que é isso? — Um daqueles robes maravilhosos da butique do hospital. Anahi sentiu-se humilhada. — Não o quero. Ele que devolva e pegue o dinheiro de volta. A enfermeira, aturdida, aproximou-se dela. — Querida, está sendo teimosa. Tem de pensar no que é melhor para você. Para que gastar energia vestindo-se e depois tirar a roupa outra vez? Além do mais, deixe-o mimá-la. Anahi quase irrompeu em uma risada histérica. Mimá-la era a última coisa que Alfonso queria fazer. O robe devia ter sido ideia de Maite . Deu-se conta de que tinha sido culpa sua. Poderia ter dito que queria se vestir o pronto. — Obrigada... Anna movimentou a mãozinha contra o seio de Anahi , reclamando. E ela se voltou para ajudar o bebê a encontrar de novo o mamilo. — Além disso, se não estiver relaxada, essa coisinha doce não conseguirá se alimentar bem — adicionou a enfermeira. Pelos minutos que se seguiram, as duas mulheres ficaram mudas, até que Anna adormecesse. — Bom trabalho — elogiou a enfermeira, pegando a criança. — Vamos deixá-la deitada aqui, assim você poderá se levantar e pôr o robe novo. E eu irei buscar a cadeira de rodas. Anahi seguiu as instruções, escorregando o braço dentro do robe caro e macio. Nunca possuíra nada de luxo, e muito menos depois que descobrira a gravidez e resolvera economizar cada centavo para o futuro. Quando a enfermeira voltou com a cadeira, Anahi estava acompanhada de Alfonso e do dr. Lambert. Foi o médico quem se apressou para acomodá-la. — Ouvi dizer que Anna aprendeu a mamar como um patinho aprende a nadar. Já sentada, Anahi tremia de fraqueza e nervoso. — Sim, ela aprendeu rápido. — Buscou forças para olhar para Alfonso. — Agradeço pelo robe. Ele assentiu, mas nada disse. Steve lhe tomou o pulso. — Acho que está se recuperando bem, Anahi , mas não quero que facilite. Deixe que os outros cuidem das duas, certo? Irei examiná-la no rancho em alguns dias. — Obrigada, doutor. Anahi suspeitava que aquela consideração toda era por causa de Alfonso. Mas a ideia de se arrumar para ir ao consultório do médico era algo que não conseguia nem imaginar naquele momento. — Já está tudo pronto, enfermeira? — Sim, doutor, fiz a mala para ela. Alfonso, que ainda não emitira um único som, apanhou a bagagem da mão da enfermeira. — Bem, então está liberada, Anahi . — Steve pegou o bebê e a entregou para a mãe. Com Anna outra vez nos braços, Anahi relaxou. Não importava para onde iriam. Ela e Anna se arranjariam. E teriam sucesso. Alfonso observou Anahi aconchegar a filha no colo. Seu amor era evidente. Seria uma mãe maravilhosa. Como Merilee fora. Na verdade, ele reclamara que a esposa não o quisera envolvido na vida de Alfonso Júnior até que o menino crescesse um pouco. Anahi também não queria que se envolvesse com Anna. O bebê abriu os olhos de repente, e Alfonso juraria que a menina o fitava. Aqueles olhinhos, que ainda não tinham uma cor bem definida, o hipnotizaram. Era a primeira vez que estava acordada na sua presença. E tudo o que ele pôde fazer foi conter um suspiro. — Já que você está com a mala, empurrarei a cadeira — decidiu a enfermeira. — E eu irei liberar Maite e Derrick . Sei que estão ansiosos para voltar para o lar. Vejo vocês em poucos dias. — E o dr. Lambert saiu do quarto. A enfermeira empurrou mãe e filha para fora. Anahi podia ouvir os passos de Alfonso a segui-las. "Quase como uma família..." Anahi se repreendeu por aquele pensamento. Não podia sonhar com um futuro com Alfonso. Não deveria construir castelos de areia. Aquilo nunca aconteceria. Alfonso colocou a sacola no porta-malas de sua sofisticada picape, voltou e abriu a porta de trás, onde estava, bem presa, a cestinha de bebê. A enfermeira, ainda em pé atrás da cadeira de rodas, o fez perceber que ela estava esperando que ele pegasse a criança e a acomodasse. Alfonso respirou fundo antes de se inclinar sobre Anahi . Temia que ela não lhe entregasse a menina. Porém, após certa hesitação, permitiu-lhe pegar Anna. Alfonso acomodou o bebê na cesta e afivelou o cinto de segurança. Anna coçou o pequeno nariz com as mãozinhas e espreguiçou-se. Alfonso assistiu àquilo fascinado. — Você faz isso muito bem para um pai de primeira viagem — brincou a enfermeira, sorridente. Ela era nova em Franklin, por isso não sabia que Alfonso já tivera outro filho. Mas ele notou a reação de Anahi , que conhecia toda a história. — Obrigado. Pronta, Anahi ? Por Hoje é só :/ Amanhã Venho Postar Mais... Comentem.
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Ela se apoiou nos braços da cadeira para se erguer, mas Alfonso já notara como estava fraca. Sem dizer nada, levantou-a com a mesma facilidade com que erguera o bebê e a ajeitou no banco do passageiro. Atou o cinto de segurança, antes que Anahi pudesse se mover. Em seguida, despediu-se da enfermeira. Anahi também agradeceu por todo o cuid ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 557
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queren_fortunato Postado em 30/05/2016 - 00:13:19
Que lindooooo
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julliana.drew Postado em 23/02/2016 - 23:29:06
Que final lindo amei
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28
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