Fanfics Brasil - Capítulo 13 Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada}

Fanfic: Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada} | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 13

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Anahi calculou que a mulher deveria estar tão exausta quanto ela. Mas, antes que pudesse comentar, bateram de leve na porta.


— Está tudo bem? — perguntou Alfonso, do corredor. Maria entregou Anna a Anahi e foi atendê-lo.


— Tudo certo, Alfonso. Anna acordou cedo — sussurrou.


Anahi ficou ouvindo, atenta. Vira Alfonso apenas uma vez durante a semana era que estava hospedada na casa. Ocasionalmente, escutava-o, enquanto Billy lhe servia o jantar.


A indiferença dele destruía o conforto de Anahi . Era horrível se sentir indesejada. E prometera a si mesma que Anna jamais experimentaria aquelas emoções que tanto a machucaram durante a vida toda.


E era por isso que iria embora naquele mesmo dia... se pudesse convencer Maria a ajudá-la.


Maria tornou a entrar quando Anahi dava de mamar a sua criança faminta. Anna sugava forte, como se não se alimentasse fazia dias.


— O bebê está com fome, não? — Maria riu.


— Ela sempre está.


— Puxou ao pai. Tomara que tenha o mesmo metabolismo também. Alfonso come muito, mas não engorda.


Anahi respirou fundo. Não queria pensar nele, muito menos que fosse comparado a Anna.


— Maria, preciso de sua ajuda.


Como fizera a semana toda, Maria respondeu à questão de Anahi correndo para o lado dela.


— Lógico, querida. O que quer?


— Quero que você nos leve para meu apartamento.


 


Maria arregalou os olhos e aproximou-se um pouco mais de Anahi .


— O que quer dizer?


— O dr. Lambert falou que eu precisava ficar aqui uma semana, e a semana termina hoje. Estou pronta para ir para minha casa, mas ainda não posso dirigir. E meu carro está na cidade.


— Mas Alfonso... sabe disso?


— Evidente que sim.


Aquilo não era mentira. Alfonso estava lá quando o médico dissera que ela teria de ficar por uma semana. E iria se sentir aliviado quando voltasse, aquela noite, e descobrisse que sua tortura chegara ao fim.


— Bem, claro, posso ajudá-la, mas você não acha que Alfonso vai querer...


— Não! Ele trabalha muito, Marie. Estará cansado e agradecido quando souber que não terá de sair depois de ter passado o dia sobre uma sela.


Anahi sempre sabia quando Alfonso estava em casa. Havia uma energia latente que preenchia a atmosfera, uma sensação de que o dia tinha terminado, quando ele chegava.


— O patrão tem trabalhado muito, mesmo — concordou Maria, ainda meio duvidosa.


— Tenho tudo preparado no apartamento, então não precisam se preocupar comigo. E imagino que seu marido deve estar com saudade de você. — Anahi notou que devia ter tocado em algum ponto fraco, quando notou a tristeza de Maria.


— Ele tem reclamado, mas sem dúvida gosta do dinheiro extra que estou ganhando.


Anahi engoliu em seco. Odiava pensar em quanto estava devendo a Alfonso. Mas sentia-se mais firme. Poderia pôr um ponto final nos sacrifícios dele, voltando para seu lar.


Até que estivesse bem o bastante para se mudar de Pranklin.


— Quando gostaria de ir, Anahi ?


— Assim que eu acabar de amamentá-la. Enquanto isso, será que poderia ir guardando as coisas dela? Apenas os macacões que Alfonso comprou e algumas fraldas descartáveis.


Anahi comprara fraldas de pano, mas estavam no apartamento. Esperava que pudesse comprar fraldas descartáveis, pelo menos por enquanto. Elas facilitavam tanto as coisas...


— Muito bem, vou arrumar as coisas de Anna. Mas você deve tomar seu café antes de ir, certo?


Anahi sorriu.


— Eu nunca rejeitaria uma refeição de Billy.


Maria apressou-se para o quarto de Anna, depois que Anahi concordou.


Porém, no caminho, decidiu perguntar ao idoso caubói o que ele achava dos planos de Anahi .


— Bom dia, Billy, Anahi precisa tomar café — disse Marie, entrando na cozinha.


— Ela acordou cedo hoje, não? — Billy virou-se da pia.


— E verdade. Anahi falou que vai embora para casa hoje.


Billy a encarou, assustado.


— Hoje?


— Afirmou que o médico permitiu que se fosse depois de uma semana. E que Alfonso sabe.


Billy ficou parado, de cenho franzido.


— Quando Anahi chegou, o patrão mencionou que ela não ficaria muito, mas não falou mais a respeito. Ou sobre o bebê. Ele vai ver Anna durante a noite, mas não acho que tenha visitado Anahi uma só vez. Tive esperança de que...


— Eu também. E aposto que é por isso que ela quer partir.


Billy exalou um suspiro.


— Bem, não podemos segurá-la aqui. Se é assim o que Anahi deseja...


— Não acha que Alfonso despediria Tommy, acha? — Maria se preocupava com o emprego do marido.


— Porque você fez o que Anahi lhe pediu? Conhece o patrão muito bem, Maria. Aquele é um homem justo.


Maria meneou a cabeça.


— Sendo assim, vou arrumar as coisas do bebê. Anahi quer ir logo depois da refeição.


— Muito bem, vou preparar uma cesta de coisas gostosas para que leve consigo. A nova mamãe não deve ficar muito tempo em pé, executando tarefas, pelo menos por enquanto.


 


Por volta das três da tarde, o celular de Alfonso tocou. Ele o tirou do bolso da sela, puxando as rédeas, em cima do morro.


— Alô?


— Querido, podemos ir aí hoje à noite para ver a pequena Anna?


— Mamãe... — começou, procurando uma razão para adiar a visita dos pais.


Leigh telefonara três noites atrás, quando chegou da Flórida, contando-lhe que Maite a aconselhara a ligar porque Alfonso tinha uma grande novidade.


Ele prometeu-se que iria devolver aquela intromissão para sua irmã. Mas, na verdade, estava contente por confessar a novidade antes que seus pais soubessem por outras pessoas. De qualquer forma, tinha pedido para que eles não fossem visitar Anna por alguns dias, alegando a saúde de Anahi .


— Nós não a convidaremos para participar de uma maratona, filho — protestou Leigh, antes que Alfonso pudesse arrumar uma desculpa. — Mas quero que Anahi saiba que estamos felizes com a chegada do bebê. — Alfonso respirou fundo.


— Certo, mamãe, mas terá de ser uma visita rápida.


— Claro. E depois, nós poderemos conversar.


As palavras dela soaram como uma ameaça, mas aquilo não era nada pelo que ele já não estivesse esperando.


— Sim.


Depois de guardar o aparelho, Alfonso cavalgou até o outro pasto, onde seus funcionários tangiam o rebanho, para falar com seu capataz.


— Baxter, voltarei para casa mais cedo. Está tudo bem por aqui?


— Sem problemas, chefe. Pode ir agora mesmo, se quiser.


Alfonso não se incomodou em aceitar a oferta de Baxter. Não poderia contar ao homem que a mãe de sua filha não o queria por perto. Afinal, todos pensavam que a presença de Anahi na fazenda era uma coisa definitiva.


Talvez ele pensasse, também. Não fizera nenhum plano e não tomara nenhuma decisão sobre o futuro. Ficara trabalhando todos os dias até tarde, certificando-se de estar fora do caminho de Anahi , perguntando todas as ocorrências para Billy, à noite.


 




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  Mas fora escondido ao quarto de Anna sempre, antes de ir deitar, incapaz de ficar longe de sua linda menininha. Esperava que Anahi , com boa alimentação e repouso, esquecesse o quanto o odiava. Até então, aquilo não funcionara. Quando Alfonso chegou, Billy se surpreendeu ao vê-lo àquele horário. Mas aquilo da ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 557



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  • queren_fortunato Postado em 30/05/2016 - 00:13:19

    Que lindooooo

  • julliana.drew Postado em 23/02/2016 - 23:29:06

    Que final lindo amei

  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

    Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!

  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

    Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!

  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

    Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!

  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

    Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!


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