Fanfic: Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada} | Tema: AyA

Mas fora escondido ao quarto de Anna sempre, antes de ir deitar, incapaz de ficar longe de sua linda menininha.

Esperava que Anahi , com boa alimentação e repouso, esquecesse o quanto o odiava. Até então, aquilo não funcionara.

Quando Alfonso chegou, Billy se surpreendeu ao vê-lo àquele horário. Mas aquilo daria ao caubói um tempo maior para preparar alguma coisa para receber seus pais, e Alfonso queria preparar Anahi para a visita, com antecedência.

— Alguma coisa errada, chefe? — Billy indagou pela porta de tela, quando Alfonso parou nos degraus da varanda.

— Não. — Alfonso entrou na cozinha. — Mas não consegui conter meus pais. Eles virão conhecer o bebê esta noite. E Anahi .

Alfonso não percebeu a expressão de Billy, até que pegou um copo e foi ao lado dele se servir de água.

— O que houve? — Seu coração se acelerou. — Anna está doente? Ou Anahi ?

— Elas não estão aqui, patrão.

Todos os músculos de Alfonso enrijeceram. Agarrou o braço de Billy.

— O que está dizendo? Anahi passou mal? Teve de ir para o hospital?

— Não. Ela pediu que Maria a levasse de volta para seu apartamento, pois já completara uma semana aqui.

— Droga! A que horas foi isso?

— Hoje cedo, depois do café.

Alfonso não parou para conversar mais nada.

— Deixe o quarto dela arrumado, Billy. Ela vai voltar. — Então, entrou na picape e partiu.

Anahi sabia que voltar para seu apartamento seria exaustivo. Tanto emocional quanto fisicamente. Afinal, cortaria qualquer conexão com Alfonso, sem mais fantasias. Ela e Anna estavam no lugar a que pertenciam.

Dormira o tempo todo, acordando apenas quando a criança chorava, pedindo para ser amamentada. E Anahi conseguira comer uma das coisas que Billy mandara na cesta.

Acabara de se deitar de novo quando o som forte da campainha soou. Anna, que dormia ao lado da cama mãe para economizar frequentes viagens de Anahi até o quarto dela, acordou, berrando.

— O que... um momento! — Anahi embalou Andy no moisés, confortando-a, enquanto se levantava com dificuldade.

Fazer as coisas depressa não era uma opção no momento, mas foi o mais ligeira que pôde. A campainha continuava soando, Anna não parava de chorar.

Anahi girou a maçaneta com brusquidao, ansiosa para deter o barulho.

— Pare, por fav... Alfonso?!

Ele passou por ela, entrando sem dizer nada, e cruzou o pequeno apartamento em direção ao quarto do bebê.

— Onde ela está? — demandou ele já de volta do pequeno quarto.

Antes que Anahi pudesse responder, entrou nos aposentos dela.

Anahi tentou entrar na frente, mas, quando tentou se mover com rapidez, sentiu-se tonta.

— Alfonso, o que está fazendo?

Ele a encontrou à soleira, com Anna nos braços.

— Você é bem-vinda, se quiser, mas Anna será bem cuidada.

Anahi experimentou um estremecimento de pavor. Ele não podia levar seu bebê!

— Eu estou cuidando dela! — exclamou Anahi , quando Alfonso tomou a menina dela.

— Está muito debilitada para cuidar até de si mesma, que dirá de Anna. Eu a manterei em segurança.

Ele tentou passar por ela, mas Anahi não deixaria ninguém levar seu bebê. Muito menos Alfonso.

Quando tentou liberar a menina, a tontura piorou e sentiu que iria cair.

A última coisa que ouviu foi Alfonso gritando seu nome.