Fanfic: Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada} | Tema: AyA
Outra vez ela o auxiliara, sugerindo outro livro para Billy, quando Alfonso sabia que seu empregado acharia que ele tinha enlouquecido. E então Anahi se afastara.
Nenhum interesse. De novo. Nenhum flerte, nenhuma insistência, nenhuma maquiagem insinuante ou roupas sugestivas.
Alfonso ficara parado no balcão, folheando as páginas e, num impulso, a convidara para jantar quando terminasse o expediente, alegando que odiava comer sozinho.
Anahi aceitara o convite. Os olhos castanhos dela, ornamentados por cílios escuros, tinham brilhado, os lábios delicados se aberto num sorriso, e Alfonso perguntara-se se o estaria enganando. Parecia boa demais para estar só.
Porém, após o jantar, ele se dera conta de que a solidão dela não era um truque. Anahi não tentara seduzi-lo em nenhum momento.
E aquilo era tudo o que ele queria, assegurou a si mesmo. Exceto que tinha vontade de passar as mãos por entre aqueles cabelos escuros e sedosos. E tocar sua pele macia. Não, tudo o que queria era uma companhia para jantar.
Apesar disso, passar na livraria na hora exata de fechar tornara-se um hábito de Alfonso. Jantar com Anahi era algo que passara a esperar com ansiedade. Então, fora para a casa dela.
Para conversar.
E passara a noite.
Mas não voltara à livraria nas próximas três semanas. Sentia-se muito culpado para aparecer. Ela não era virgem, graças a Deus. Mas também não era experiente.
E quando tornou a procurá-la, Anahi não disse uma uma palavra sobre sua ausência.
Assim como não falara nada a respeito do bebe.
— Alfonso? Tudo bem com você? — perguntou Maite , trazendo-o de volta à realidade.
— Sim, tudo. Vou indo. Tenho de visitar mais alguém.
— Quem? — Derrick quis saber. — Eu não soube de nenhum amigo que...
— Ninguém que você conheça. — Alfonso se dirigiu à porta.
Nâo sabia o que iria fazer, mas não estava pronto para contar a eles o que tinha acontecido.
Anahi sentiu as lágrimas escorrendo de seus olhos fechados. Não sabia por que chorava. Deveria ser porque se sentia muito fraca. E com medo do futuro.
— Sabia que ele ficaria bravo — resmungou consigo mesma.
Ainda mais descobrindo por outra pessoa. Talvez uma das enfermeiras tivesse lhe contado. Afinal, ela colocara o nome dele na etiqueta de nascimento.
Aquilo fora um erro.
Mas pretendia lhe contar sobre o bebê. Só que estivera cansada, muito triste e sem forças para lidar com a situação. Também tivera muito medo de que Alfonso insistisse em um aborto com o qual ela jamais concordaria.
Anahi fora abandonada à soleira de uma residência ao nascer. Primeiro, ficara doente e, por consequência, ninguém quisera adotá-la. Os anos se passaram, e se mudou de um orfanato para outro. Ficou mais saudável, porém nunca fora o bebê engraçadinho que alguém desejasse.
Jurara que, se um dia tivesse um filho, ele seria amado, desejado. E cumpriria aquele juramento, não importando o que acontecesse. Precisaria voltar ao trabalho na próxima segunda-feira, mas preparara um pequeno espaço para a criança, atrás do balcão. Levaria Anna junto.
No entanto, não podia nem se levantar da cama sem ajuda. Rezava para se recuperar rápido, sobretudo porque não tinha condições de pagar tantos dias de internação. E não poderia ficar deitada, em casa.
A porta se abriu de novo, e o homem que ela amava, e que a odiava, entrou. Pelo menos dessa vez não estava gritando. Mas, de qualquer forma, Anahi alcançou a campainha para chamar a enfermeira. Estava exaurida demais para lidar com Alfonso no momento,
— Anahi , está tudo bem com você?
A gentileza dele a surpreendeu, mas sabia que seria melhor não confundir aquele gesto. A enfermeira, sem dúvida, o avisara para não ser tão barulhento.
— Sim. Lamento muito que alguém tenha lhe...
— Ninguém me contou. Eu estava olhando os... bebês quando a enfermeira entrou no berçário com o seu. E a etiqueta nomeava-me como pai.
Seu. Ele não podia ter escolhido uma forma melhor de deixar bem claro que não tinha nenhum interesse no bebê.
— Desculpe-me. — Anahi se desviou para a janela. A porta tornou a se abrir.
— Alfonso Herrera, eu lhe avisei para não voltar aqui! — Margie Long, a enfermeira que o tirara dali da primeira vez, o encarou.
— Ora, sra. Long, estou sendo civilizado. Apenas quero fazer algumas perguntas.
— Anahi querida, você quer visitas?
Anahi continuou olhando para a janela, sabendo que se fitasse Alfonso não seria capaz de mandá-lo embora.
— Não, estou cansada.
— Anahi !
— Desculpe-me, Alfonso, mas as novas mães são as chefes aqui. Saia. — Margie o pegou pelo braço e o conduziu para fora.
Anahi não se moveu até ouvi-los sair. Então, olhou para o lugar onde Alfonso estivera, desejando que tivesse tido forças para contemplá-lo. Para memorizar aquelas feições, para lembrar do toque dele. De seu amor.
Pensara que Alfonso a tivesse tocado com amor. Em vez disso, fora apenas sexo. Não sabia muito sobre homens, não acreditara que eles poderiam ir para a cama com uma mulher sem sentir nada.
Agora acreditava. Alfonso deixara aquilo muito claro.
Assim, eram só ela e Anna. Anahi se preparara para aceitar esse fato, a fim de que elas não necessitassem de ajuda. Mas não planejara ficar doente. Ainda assim, as duas superariam aquilo.
Estava determinada.
— Não leu a etiqueta de identificação da criança? — perguntou Alfonso, irritado. — Diz que sou o pai. Isso não me dá alguns direitos, então?
— Daria, se você fosse também o marido. De outra forma, não. Você contou para sua mãe? — A sra. Long falava de modo a censurá-lo, o que o aborreceu ainda mais.
Não precisava ser lembrado de que sua mãe ficaria brava com ele.
— Não. Mas que coisa! Só descobri isso há alguns minutos!
— Oh, sim! — Margie pressionou os lábios. — Todos nós ficamos um pouco surpresos.
Alfonso pensou sobre todas as visitas que Maite fizera ao médico.
— Anahi não fez exame pré-natal?
— Ela disse que fez, em Buffalo. — Parecia que a sra. Long não estava bem certa disso.
Buffalo, no Wyoming, não era grande, mas tinha um hospital maior do que em Franklin, a cidade deles.
— Buffalo? Por que lá?
— Imagino que a srta. Portilla não queria que ninguém por aqui soubesse. Houve alguns boatos, mas ela não estava namorando ninguém, então todos acharam que tinha apenas engordado. Ela usava roupas largas. — Após uma pausa, indagou: — Vocês terminaram o namoro há muito tempo, não?
— Sim.
— Talvez Anahi tenha começado a sair com outra pessoa, mas colocou seu nome na certidão.
O forte sentimento de proteção não permitiria que Alfonso deixasse dúvidas sobre aquilo.
— Não! Não, o bebê é meu.
Comentem *-*
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— Certo.— O que está errado com ela, sra. Long? Sei que você já disse a palidez se deve a Anahi ter acabado de dar à luz, mas vi minha irmã, e Maite está ótima.— A srta. Portilla teve complicações.— A srta. Portilla teve complicações.— O bebê está bem? A men ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 557
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queren_fortunato Postado em 30/05/2016 - 00:13:19
Que lindooooo
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julliana.drew Postado em 23/02/2016 - 23:29:06
Que final lindo amei
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28
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camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28
Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!