Fanfics Brasil - Capítulo 6 Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada}

Fanfic: Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada} | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 6

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— Ótimo.
— Diga-me, ela terá alta em dois ou três dias?
— Tentarei mantê-Ia lá por esse tempo. Na semana passada, Anahi jurou que não ficaria mais do que uma noite.
— Mas até então não sabia de seu estado de saúde, certo? — Alfonso, depois de tê-la visto, duvidava que Anahi pudesse até mesmo andar sozinha, que dirá carregar um recém-nascido.
A expressão fechada de Steve denunciava que não queria discutir mais nada.
— Por favor, me informe quando ela terá alta e eu irei buscá-la para organizar as coisas.
— Alfonso, alguém para ver como Anahi está todos os dias não será o suficiente. A garota se mostra fraca, mas determinada a cuidar da filha. Se a srta. Portilla conseguir fazer isso, será um milagre. Esqueça detalhes como limpar, cozinhar, dar banho no bebê. Anahi precisa de mais. Acima de tudo, de companhia. Estou preocupadíssimo pelo estado de depressão em que se encontra.
De novo, o sentimento de culpa. Certo, ele tinha pago algumas contas. Possuía o dinheiro necessário. Não era, portanto, nenhum sacrifício. Mas a tristeza nos olhos de Anahi não o deixava em paz, em oposição à alegria de Maite .
Alfonso recomeçou a andar de lá para cá, encarando uma decisão difícil. O dever venceu.
— Certo, vou levá-la para a fazenda comigo. Billy pode limpar e cozinhar. Contratarei uma das esposas dos caubóis para ficar com Anahi até que ela melhore. Assim está bem?
O médico o fitava com compaixão.
— Se isso é o melhor que pode fazer, então acho que sim.
Alfonso despediu-se depressa. Queria se livrar logo daquele olhar. Precisava ficar longe do que estava encarando, e tinha muito que fazer.

Chegando à picape, pegou o celular e telefonou para o rancho.
— Billy, pare com tudo o que estiver fazendo e prepare a casa para receber dois hóspedes.
— Olá, chefe! Seu pai e sua mãe estão chegando para ver o novo neto?
— Sim, mas ficarão na residência de Maite . Anahi Portilla e o bebê dela vão se recuperar aí na fazenda.
Silêncio.
— Tudo bem, patrão. Que idade tem a criança? — Anahi visitara a propriedade algumas vezes e logo se tornara a favorita de Billy. Ela costumava elogiá-lo, e estava sempre se oferecendo para ajudar.
— O bebê nasceu hoje. Prepare o quarto do andar de baixo para Anahi e faça uma faxina no quartinho do corredor. Levarei algumas coisas de bebê para colocar lá. Chame alguém para dar-lhe uma mão.
Alfonso não se deu tempo para pensar. Correu para uma loja de departamentos no centro para adquirir tudo o que fosse necessário para acomodar a menina. Mais tarde, se Anahi não quisesse nada daquilo, ele poderia dar a Maite ou manter as coisas lá, para quando a irmã, Derrick e o pequeno Alfonso o visitassem.
A melancolia que vira em Anahi o instigaram a escolher as cores mais alegres. Colocou todas as compras na caçamba da picape, pronto para ir para casa.
O estômago, porém, roncou, e Alfonso pensou em parar para comer, mas aquilo fez seus pensamentos voarem direto até Anahi e os jantares compartilhados. Não era a primeira vez que aquilo acontecia. Na realidade, evitara jantar na cidade nos últimos meses.
Assim, foi direto para casa, dirigindo mais rápido do que deveria para chegar à segurança da fazenda. Embora, em breve, nem ela seria segura.

Afinal, Anahi e o bebê estariam lá.
Anahi foi encorajada pelo leve aumento de vigor, que sentiu naquela manhã. Quase teve de engatinhar do leito até o banheiro, mas fez isso sozinha.
A enfermeira apareceu no momento em que saía do banheiro e a apoiou para voltar para a cama. Anahi não poderia recusar, uma vez que sentia todo o corpo tremendo de fraqueza.
— Você deveria ter nos chamado, senhorita. O doutor disse que não pode se levantar.
— Tenho de me fortificar, assim poderei ir para casa hoje. — Anahi tentou esboçar um sorriso.
— Ora, menina, depois do que passou?! O médico não está nem mesmo sonhando em lhe dar alta. Acho que mais uma semana de repouso ainda será pouco.
Anahi se apavorou, mas tentou esconder.
— Não preciso de tudo isso. Além do mais, não posso pagar, você sabe... bebês dão muita despesa.
A enfermeira sorriu com meiguice.
— Não deve se preocupar com isso. Alfonso já cuidou de tudo.
Graças a Deus já estava na cama, ou teria caído ao chão.
— O que foi que disse?
— Ai... acho que eu não deveria... Pensei que isso fosse lhe dar tranquilidade. Desculpe-me. — A enfermeira virou-se para sair. — Vou trazer seu desjejum.
Assim que ficou sozinha, Anahi pegou o telefone. Quando o escritório de administração atendeu, exigiu saber sobre sua conta.
— Zero, srta. Portilla — informou a atendente.
— Como pode? Não paguei um centavo!
— O pai de seu bebê pagou tudo. E estamos autorizados a enviar para ele qualquer outra despesa que possa haver. Então, não tem com o que se preocupar.
Anahi desligou o aparelho, sem responder. Nada para se preocupar... Pusera o nome de Alfonso na etiqueta de nascimento porque sabia o quanto aquilo significaria para sua filha no futuro. Anahi não soubera o nome de seus pais. Anna saberia.
Mas não fizera aquilo para que Alfonso se sentisse forçado a pagar as despesas. Anahi sempre soube que ele era um homem bom. E quando, durante o relacionamento, descobrira sobre a esposa e o filho, por mais que as palavras dele a tivessem ferido, chocado, ela o compreendera.
Deveria ter levado adiante o plano de dar à luz em Buffalo, mas ficava a uma hora de carro, e tivera medo de não conseguir chegar dirigindo sozinha até lá.
Sete meses antes, havia até mesmo considerado parar de trabalhar e se mudar para Buffalo. Mas não o fizera, porque mantinha a estúpida esperança de que Alfonso mudasse de ideia. Que entraria na livraria e a convidaria para jantar de novo.
Que boba!
Com lágrimas nos olhos, ergueu a cabeça do travesseiro e olhou ao redor. Sua mala estava aberta no chão, embaixo da janela. Na véspera, a enfermeira retirara apenas uma camisola dali.
Assim, tudo o que teria de fazer era ir até a cadeira ao lado, vestir-se e ir embora. Parando para pegar Anna no caminho, é claro.
Imaginar ter de andar até o carro, entretanto, foi o bastante para deixá-la exausta. Carregar a mala e o bebê, então, parecia impossível. Mas não queria que Alfonso pagasse mais nada.
Ele não as queria, a nenhuma delas.



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Enquanto pensava o que faria, a porta se abriu e a enfermeira entrou com a bandeja, colocou-a sobre a mesinha hospitalar e empurrou-a sobre o leito de Anahi .— Você se sentirá mais forte depois que se alimentar — aconselhou a mulher, com alegria. — E o doutor virá examiná-la em breve. Ele veio ontem à noite, mas você ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 557



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  • queren_fortunato Postado em 30/05/2016 - 00:13:19

    Que lindooooo

  • julliana.drew Postado em 23/02/2016 - 23:29:06

    Que final lindo amei

  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

    Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!

  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

    Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!


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