Fanfics Brasil - Capítulo 8 Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada}

Fanfic: Segunda Chance - AyA [Adp] {Finalizada} | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 8

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Enquanto pensava o que faria, a porta se abriu e a enfermeira entrou com a bandeja, colocou-a sobre a mesinha hospitalar e empurrou-a sobre o leito de Anahi .
— Você se sentirá mais forte depois que se alimentar — aconselhou a mulher, com alegria. — E o doutor virá examiná-la em breve. Ele veio ontem à noite, mas você já estava dormindo, e não quis acordá-la.
— Sinto muito... — Anahi mal se lembrava dele no momento do parto, mas gostara do médico quando estivera no consultório.
— Sem problemas. Ele achou que o repouso era mais importante do que sua visita. Fique sabendo que está se recuperando muito melhor do que nós esperávamos. Ficou muito tempo em trabalho de parto. Maite Kirby chegou aqui depois de você, e teve o bebê duas horas antes.
— Maite está aqui? Ela teve um bebê? — Anahi exultou. Amara Maite quase tanto quanto a Alfonso, sentindo como se, enfim, tivesse encontrado uma irmã. — Maite e a criança estão bem? É menino ou menina?
— Se eu soubesse que essa informação a deixaria tão feliz, teria lhe contado há séculos! — A enfermeira riu, satisfeita.
Anahi corou, envergonhada por deixar suas emoções transparecerem. Esperava que a enfermeira não contasse a Maite que ficara tão radiante pela notícia. Aquilo chocaria a irmã de Alfonso, depois de Anahi ter rejeitado sua oferta de amizade.
— Eu... a conheço.
— Bem, claro que conhece. Maite é a tia de sua filhinha. Teve um menino, e mãe e filho passam bem. Nunca verá um pai mais orgulhoso do que Derrick Kirby. Ele não arredou pé daqui desde que deram entrada, a não ser para comprar um lindo buque de rosas no centro... — Parou de falar de repente.

Anahi compreendeu o que a fizera se calar. Não havia uma única flor em seu quarto. Pior que isso, não exista nenhum pai orgulhoso admirando sua filha pelo vidro do berçário e retornando à cabeceira da mãe.
— Oh, me desculpe, eu...
— Não se incomode com isso, por favor. Quando trará Anna para mim?
— Depois de você ser examinada pelo médico. — Anahi assentiu, mas estava ansiosa para pegar a filha nos braços outra vez.
— Então é melhor que eu tome logo meu café.
Alfonso parou diante no enorme vidro do berçário, os olhos fixos no pequeno embrulho cor-de-rosa. O bebê não se movimentara, nem dera o menor sinal de vida desde que ele chegara.
Quando a enfermeira entrou no berçário, ele bateu de leve no vidro e apontou a menininha. A moça sorriu e colocou Anna na primeira fileira, mais perto da vista. Será que a jovem não percebera que algo estava errado? Alfonso queria ter certeza de que o bebê estava respirando.
No momento em que decidiu bater no vidro de novo, uma mão minúscula se ergueu até a boquinha, fazendo um movimento de sucção.
Talvez a garota tivesse herdado esse hábito dele. A hora de comer estava sempre era primeiro lugar na lista de prioridades de Alfonso. Um leve sorriso curvou seus lábios, até que ouviu passos no corredor.
Steve Lambert juntou-se a ele.
— São pequenos milagres, não?
— Hum... sim. Não vi meu sobrinho.
— Já deve estar no quarto, alimentando-se junto com a mamãe.
— Anahi não... Quero dizer, a menininha parece faminta.
— A srta. Portilla deixou claro que vai amamentá-la, mas foi dada água doce ao bebê até esta manhã. Anahi vai tentar hoje.
— Como reagiu quando você lhe contou que ela irá para a fazenda comigo? — Aquela questão tinha ocupado sua mente até mesmo enquanto ele e Billy arrumavam o quarto da criança, na noite anterior. Não achava que Anahi concordaria com facilidade.

— Não falei com ela, Alfonso. Anahi dormia quando fui vê-la, ontem.
— Falará com ela agora?
— Sim. Quer ir comigo? Enfrentaremos isso juntos.
Alfonso gostaria de ter dito “não”. Pensou que ela concordaria com o médico com menos relutância se ele não estivesse presente. Porém, era uma covardia esconder-se atrás de um amigo.
— Tudo bem — assentiu e seguiu pelo corredor com Steve.
Temia cada passo que o levava para mais perto dela.


Anahi uniu forças e empurrou o cobertor e o lençol que a cobriam. Se ficasse ali embaixo, nunca sairia daquele hospital. E decidira que seria melhor ir embora antes que o médico aparecesse... se conseguisse.
A porta se abriu, e ela puxou as cobertas de volta até o queixo.
O dr. Lambert percebeu o movimento.
— Precisa de ajuda, srta. Portilla ? Eu chamarei a enfermeira — ofereceu ele, gentil, apertando o botão de emergência.
— Não, eu... — Parou de falar assim que viu Alfonso entrou no quarto.
— Pois não, doutor? — A enfermeira apareceu atrás dos ombros largos de Alfonso.
— Acho que a srta. Portilla precisa de auxílio. — Steve deu meia-volta e saiu, levando Alfonso pelo braço.
— O que foi, querida? Está sentindo alguma coisa?
— Não, eu estava me levantando para me vestir e...
— Estava o quê? Não me apronte uma dessa. Eu lhe avisei para ficar deitada. — Margie ajeitou as cobertas ao redor de Anahi e, antes que a paciente pudesse pedir discrição, abriu a porta e informou ao médico que a srta. Portilla estava tentando sair da cama para se vestir. — Eu a ajudarei, se esta for sua ordem, mas a última instrução que recebi foi para que permanecesse em repouso.

— Muito obrigado, Margie. Deixe-me examiná-la, e depois falarei com você.
— Sim, senhor, doutor.
Anahi se recostou no travesseiro. Na certa levaria um sermão, com Alfonso assistindo. Fechou os olhos quando ouviu os passos pesados que entravam.
— Srta. Portilla ?
Ela ergueu as pálpebras, mas fitou a janela.
— Sim?
— Entendo que esteja ansiosa para nos deixar. — Anahi mordeu o lábio.
— Não estou reclamando sobre o serviço, doutor, mas minha filha e eu estamos prontas para ir embora.
O médico se aproximou e pegou a mão dela.
— Acho que vocês duas ficarão ainda melhores se permanecerem aqui por mais dois ou três dias.
Anahi deu uma olhada rápida para as feições esculpidas de Alfonso, então se dirigiu a Steve.
— Não posso pagar por tudo isso. Prometo ser cuidadosa. Meu bebê estará...
— Você não pode ir, Anahi — interveio Alfonso, como se fosse decisão dele.
Ela o ignorou.
— Doutor, prometo seguir suas instruções, mas...
— Minha instrução é que fique no hospital — Steve a interrompeu, com gentileza.
— Eu paguei suas contas, Anahi — informou Alfonso. Ela ficou grata por aquilo não a pegar de surpresa.
— Assim que puder, devolverei a quantia, Alfonso.
— Anahi , você e o bebê são de minha responsabilidade!
— Não! — Por fim, encarou-o. — Eu e minha filha não temos nada a ver com você!
— É óbvio que têm! Porque sou o pai!
— Alfonso, espere lá fora.
Anahi olhou para o médico, agradecida pela intervenção.
— Steve, eu preciso... — Alfonso começou a protestar, mas não pôde prosseguir.
— Alfonso, espere lá fora — Steve repetiu, com mais firmeza.
Anahi baixou os cílios. Então, ouviu Alfonso se afastar.
— Diga-lhe que tirarei o nome dele da certidão do bebê. Eu não quis...
— Está me contando que Alfonso não é o pai da criança, senhorita?
Anahi respirou fundo.
 É isso, dr. Lambert. Eu menti.


— Você está mentindo agora, Anahi , e nós dois sabemos disso.
Anahi fitou Steve.
— Eu não queria que minha filha tivesse de se perguntar quem são seus pais. Não pretendia que Alfonso pagasse por algo que não desejava. É por isso que preciso ir para casa hoje.
— Como se isso fosse mudar alguma coisa. — Anahi tentou se sentar, e ele levantou-lhe a cabeça, ajudando-a.
— Vejo que você o conhece, doutor. Eu também o conheço. Alfonso é um homem bom, mas não queria... não me quer e não quer o bebê. Não pretendo vê-lo pagando as contas por se sentir culpado. Vou conseguir. Prometo honrar todas as parcelas do plano de pagamento. Por favor, não deixe que Alfonso lhe pague.
— Tarde demais. Alfonso já o fez. — O médico esboçou um sorriso. — Ei, isso não é um problema para ele!
Entre lágrimas que não podia mais segurar, Anahi murmurou:
— Mas é para mim.
Steve puxou uma cadeira e se sentou.
— Temos uma coisa mais importante do que isso para conversar.
A seriedade dele causou nela um arrepio.
— Andréa está bem? A enfermeira me disse... Elas ainda não a trouxeram aqui. Não! Não, ela não... Não!
A porta se abriu e Alfonso interrompeu.
— O que houve?
O médico ignorou-o e se ergueu, colocando a mão no braço de Anahi .
— Ouça, sua filha está ótima. Não era a ela que me referia. A enfermeira vai trazê-la em poucos minutos para lhe ensinar como amamentá-la.
— Você falou para Anahi que alguma coisa estava errada com a criança? — Alfonso ficou alarmado.
— Os dois são loucos! — Steve deu risada. — O bebê goza de plena saúde. Qual é o nome dela?
— Anna Leigh. — Anahi secou as faces.
— Leigh? — repetiu Alfonso, incrédulo. — Você lhe deu o nome de minha mãe?


 




Esse Foi o último De Hoje....Como Já disse só postarei agora no Domingo ou na Segunda


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Ela notou uma certa raiva na entonação dele. — Sim, Anna Leigh. — Na esperança de que minha mãe ficasse a seu lado, Anahi ? — Alfonso... — avisou o médico. Anahi tinha recuperado o controle de alguma forma, e olhou firme para Alfonso. — Sim, dei a ela o nome de sua mãe. Porque é a &uacu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 557



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  • queren_fortunato Postado em 30/05/2016 - 00:13:19

    Que lindooooo

  • julliana.drew Postado em 23/02/2016 - 23:29:06

    Que final lindo amei

  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

    Ah que coisa feia... EU não comentei o final! Deixa eu reparar esse erro! Adorei o final, e realmente ele tinha que dar uma segunda chance à felicidade! Tava triste, cambaleante, mas percebeu quando a felicidade estava prestes a abandoná-lo de novo e se arrependeu!

  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:29

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

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  • camillatutty Postado em 08/09/2012 - 00:44:28

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