Fanfic: Inevitable ♪ | Tema: RBD.

                               "Porque não quero viver com medo de te perder, quero morrer de não posso te ver. Na minha vida não há mais saida. Não consigo dormir se não posso te ver, não posso seguir morrendo lentamente. Ao seu lado acorrentado."

                                                          Miedo a perderte - Teen Angels.

Christopher tentava chegar o mais rápido possivel ao hospital, pois estava nervoso, assim como todos dentro do carro, mas o transito não lhe ajudava nem um pouco.

Ucker= Droga! - Bateu a mão no volante.

Dul= Se acalme Christopher, nós vamos chegar a tempo. - Passando a mão no ombro dele.= Ela vai estar bem.

Ucker= Eu espero. - Suspirou.

Fran= Ai, meu Deus. - Inquieta e chorando.= E se nossa mãe morrer, Lari?

Lari= Vira essa tua boca pra lá, Francine. - Séria.

Fran= Ai, grossa.

Blan= Meninas, pelo amor de Deus, fiquem calmas, vai ver não foi nada grave.

Blanca e Larissa acalmavam Francine que estava em desespero, enquanto apenas o toque da mão de Dulce no ombro de Christopher já havia lhe acalmado por completo. Alfonso estava na sala de espera, um pouco angustiado, avisou aos médicos o que Anahí tinha, ele sabia que era por causa daquilo, pois não tinha outros motivos.

Doutor= Senhor Herrera. - O chamando.

Poncho= Sim? - Preocupado e com medo do que viria.

Doutor= Sua esposa esta bem, foi apenas um desmaio por não ter comido nada o dia todo. - O olhando.= Vamos levar estes exames para um especialista em disturbio alimentares e provavelmente ela terá que voltar ao tratamento que já havia encerrado.

Poncho= Sim. - Assentindo.= Posso vê-la?

Doutor= Mas é claro. A enfermeira lhe levará até o quarto dela.

Alfonso seguiu a enfermeira até o quarto que Anahí se encontrava, ela abriu a porta pra ele e em seguida saiu deixando-o sozinho com Any. Ele suspirou ao ver a sua mulher com tantos fios, mas sorriu ao se lembrar do nascimento de suas filhas, foi mais ou menos a mesma coisa, só que era um momento feliz, pois no momento em que ela abrisse os olhos ele a beijaria. Se aproximou da mesma e sentou na cadeira de plástico branca que havia do lado da maca, e passou a acariciar o rosto dela.

Any= Poncho? - Disse com a voz fraca enquanto terminava de abrir os olhos.= O que aconteceu?

Poncho= Estavamos na casa da serra prestes a termos uma conversa de adultos e tu desmaiou porque não comeu nada o dia todo. - Ela suspirou.= Está querendo se matar, Any? Tem noção do que está fazendo? Temos duas filhas ainda pra criar, elas podem estar crescendo, mas ainda dependem de nós dois. E não é só isso, não quero me arrepender por não ter vivido o que tinha pra viver ao teu lado.

Any= Me perdoa Poncho, eu sei que é errado o que eu estou fazendo, mas como sempre eu achei que era a única saida pra tirar a dor que eu estava sentindo no meu coração. - Derramando algumas lágrimas.

Poncho= Tudo bem, acho melhor não falarmos disso agora, pois não é hora e nem lugar. - Deu um meio sorriso.

Any= Liga pra nossa empregada la da serra e manda ela cuidar da nossa casa? Ta tão judiada. - Mudando de assunto.

Poncho= Nossa casa? - Sorrindo.

Any= Nossa casa. - Sorrindo boba.

Fran= Mãe! - Entrou chorando no quarto e foi até a mesma, sem perceber o quanto os pais estavam sorrindo. Alfonso se afastou.

Any= Oi minha princesa. - Abraçando a filha também.= Não chore mais certo? Já passou, eu já estou bem.

Fran= Não está bem mamãe, eu sei que não. - A olhando.= Eu te vejo fazendo aquelas coisas todas as noites, tem que se tratar.

Lari= Francine tem razão mamãe, tu não pode continuar dessa maneira. - Se aproximando da cama.= Se continuar dessa maneira, tu já sabe no que pode dar. - Suspirou.

Any= Eu vou me tratar, eu vou ficar bem certo? Por vocês duas, porque sei que apesar de estarem grandes, ainda precisam de mim.

Fran= Sempre precisaremos de ti, mãe.

Abraçou suas filhas e olhou para Poncho que piscou para ela e sorriu. Any sorriu e fechou os olhos sentindo o abraço das meninas, ela se trataria e sabia que tinha sua familia e seus amigos ao seu lado. Alfonso saiu com as meninas e então Dulce entrou para ver a amiga.

Dul= Como está Tinker? - Sentando ao lado da mesma e segurando sua mão.

Any= Estou bem e sei que vou ficar melhor. - Suspirou.

Dul= Vai se cuidar de agora em diante, não é? Lembra do que eu ti falava naquela época? Lembra o que seus pais passaram?

Any= É mesmo. - Suspirou.= Eles sempre estiveram do meu lado.

Dul= E ainda estão e acho que não gostariam de te ver ruim dessa maneira de novo.

Any= Eu sei. - Suspirou, mas logo deu um sorriso.= Dul, acho que não vou mais me separar do Poncho.

Dul= Mas, vocês não assinaram o divórcio hoje? - Sem entender.

Any= Que nada. - Rindo.= Ele me enfiou dentro da dispensa do tribunal e...bem...nós dois...er...matamos a saudade.

Dul= Que tipo de saudade mataram? - Arregalando os olhos.

Any= Essa mesma que tu ta pensando, não seja ingenua.

Dul= Que horror.

Any= Até parece que nunca fez sexo na tua vida. - Rindo.

Dul= Eu fiz, mas não me lembro de nada. - Olhando pro lado.= Bom, me lembro apenas de uma cena horrivel de estupro.

Any= Ai amiga, e as cenas boas que passou ao lado do...do... - ficou quieta.

Dul= Do...? - A olhando.

Any= De ninguém. Desculpa, sabe que não posso te contar. - Suspirou.

Dul= Lembrei da Maite hoje. - Deu um pequeno sorriso.= E acho que ela deu uma mancada.

Any= Como assim?

Dul= Eu ia dizer a Blanca que havia me lembrado de Maite, pois ela nos pegou chorando juntas, Maite me beliscou e inventou uma desculpa.

Any= E dai? - Sem entender.

Dul= E dai que ela meio que me entregou que Blanca é minha filha. - Deu de ombros.

Any= Ai meu Deus, estamos ferrados. - Colocando a mão na testa.

Dul= Porque?

Any= Na hora certa tu saberá, e acredito que essa hora não está muito longe.

Anahí suspirou preocupada e angustiada, sabia que o pior estava por vir. Bom, um lado da parte pior. Laura colava em seu mural uma foto dela com suas irmãs, não havia contado nada a seus pais que havia encontrado sua familia biológica. Ela foi para o jardim da casa e então seus pais foram procura-la.

Antonella= Laura? - Entrando no quarto.= Acho que ela não está aqui Mariano. - Indo até o banheiro enquanto o mesmo olhava o quarto dela.

Mariano= Quase nunca entramos aqui. - Deu de ombros observando o mural.= Mas o que é isso?

Antonella= O que? - Indo até ele que pegou uma das fotos do mural.= São...são...três? - Arregalando os olhos sem acreditar.

Mariano= Mas não pode ser elas estavam...separadas.

Antonella= Claro Mariano, elas nasceram aqui no México e uma delas é filha de Christopher Uckermann, ou melhor dizendo, elas são filhas dele.

Mariano= Eu sei mulher, mas nunca pensei que elas se encontrariam dessa maneira.

Antonella= E essa pirralha não nos contou nada. - Furiosa.

Mariano= Temos que separa-las novamente.

Próximo capitulo:

Any= Quer entrar? - O convidou.= Acho que temos o que conversar.
Poncho= Certeza? - Ela assentiu.= Mas e as meninas?
Any= A gente da um jeito.

                                                         ~♥~