Fanfic: Inevitable ♪ | Tema: RBD.

                                      "Tudo o que foi não é tão fácil de esquecer. Se hoje eu não pude ser outra vez será, mas não me diga nunca mais."

                                                           Y si alguna vez - Teen Angels.

De manhã mais cedo, Maite acordou pedindo a Christian que o levasse até em casa, ela tinha que ter uma conversa séria com Guido. Christian ficou do lado de fora, caso qualquer grito de Maite, ela estava convicta que terminaria o noivado e venderia sua casa, ia renovar sua vida.

May= Guido, acorda. - Sacudindo-o e sendo grossa.

Guido= Que isso, Maite? Ficou maluca? - Sentando na cama e olhando em sua volta.= Que malas são essas?

May= As minhas. - Convicta.= Vou embora, nosso noivado está terminado e tu tem uma semana pra sair dessa casa, vou vende-la.

Guido= Ta pensando que é quem pra fazer algo assim? Porque isso agora? - Passando a mão na cabeça.

May= Eu to pensando no meu orgulho, na minha pessoa, no meu bem e no da minha filha. Não lembra de nada do que aconteceu ontem? Pois bem, trate de lembrar que dai tu vai saber porque tudo isso ta acabado.

Maite saiu deixando ele sem poder pronunciar se quer uma palavra, entrou no carro de Christian e então desabou. Christian a abraçou, e Bianca suspirou, sabiam o quanto era dificil pra Maite tudo aquilo, sabiam o quanto ela amava Guido. Levaram Bianca para a escola e depois partiram para o estudio.

Bi= Oi meninas. - Com um meio sorriso.

Lari= Como vai sua mãe?

Bi= Melhor agora que ela terminou tudo, depois conto o que aconteceu, no estúdio melhor, aqui é muito perigoso.

Fran= Sei como é, vida normal temos, mas nem tão normal assim.

Blan= Devem ter um album com mais de 1.500 fotos nossas saindo da escola. - Rolando os olhos.

Julia= Ah, eu gosto dessa coisa toda de paparazzi. Se bem que aqui no México não é tanto quanto era em Buenos Aires.

Pablo= Oi meninas. - Cumprimentanto a todas.= Oi Lari. - Falando de um jeito diferente e lhe cumprimentando um tanto timido.

Blan= Ô suas cabritas mal criadas, o que acham da gente ir subindo, acho que a Laura deve estar por la. - Piscando pras outras.

Fran= Ah, mas eu quero ficar aqui com a minha maninha. - Encostando no ombro de Lari.

Julia= Vem, quero te contar umas coisas do Nicolás. - Piscando pra ela.

Fran= Ai, eu quero. - Larissa apenas as fuzilou enquanto saiam.

Pablo= Er...o que acha de irmos no cinema esse fim de semana?

Lari= Assistir que filme?

Pablo= Ah, qualquer um. O que tu quiser. - Sorrindo.

Lari= Ta, pode ser. - Ficaram se olhando por um tempo.= Vamos subir? Já vai bater. - Antes que pudessem começar a subir as escadas, Laura chega ofegante.= O que foi menina? Tava aonde pra ta ofegante desse jeito?

Laura= Tive que vir de onibus pra escola, meus pais me deixaram na mão.

Pablo= Nossa.

Subiram para a sala de aula e logo o sinal bateu e a professora entrou dando inicio a mais um dia de escola. Dulce e Christopher não tinham cenas para gravar, estavam no camarim das meninas conversando sobre várias coisas e rindo com as piadinhas sem graça que Christopher não parava de contar.

Ucker= Uma vez, quando eu ainda morava fora e a Maite foi passar as férias por lá, a gente saiu e ela ficou muito, mas muito bebada, malucona e dai, ela saiu pegando todo mundo da festa, passou o rodo. - Rindo.= Nunca antes tinha visto minha prima daquela maneira, ela se soltou naquele dia.

Dul= Pois é. - Sorrindo de canto, ela já sabia daquelas história, lembrava de Maite lhe contando, só não conseguia lembrar dela tocando no nome dele.= Christopher, como conheceu a mãe das meninas? - Ele engoliu seco

Ucker= No aeroporto, ela era a melhor amiga da minha prima. - Sorriu sem jeito.= Ela foi nos buscar lá quando chegamos de viagem, nos esbarramos e depois fomos apresentados pela minha prima. Fiquei na casa dela por alguns dias e dai rolou uns beijos. - Falou sem jeito.

Dul= E como a perdeu? - Christopher abaixou a cabeça.

Ucker= No parto das meninas, não faço idéia de onde ela esteja. - A olhando.

Dul= Ai, desculpa, esse assunto deve doer, não devia ter tocado nele. - Sorriu sem jeito.

Ucker= Bem capaz, ta tudo bem.

Ambos sorriram e ficaram se olhando por um tempo, aquele olhar estava tão forte que logo o sorriso sumiu dos lábios dos dois e foram se aproximando devagarzinho. Dulce fechou os olhos e Christopher fez o mesmo ao sentir a respiração dela batendo em seu rosto mais uma vez, lhe fazendo arrepios. Seus lábios por fim se tocaram, lhes dando uma espécie de choque, algo estranho e diferente e Dulce sentia que alguma vez, um dia, havia sentido aquilo tudo, aquelas borboletas desesperadas em seu estomago, aquele coração batendo de uma maneira praticamente fora do normal. Ela deu passagem pra língua dele que a puxou mais pra si, fazendo seus corpos se encaixarem. Se beijavam de maneira desesperada. Christopher sentia saudade dela, saudade de sentir o gosto doce que só ela tinha, era incrivel que depois dela tenha provado tantas bocas e nenhuma delas tinha aquele gosto que fazia seu coração querer saltar do peito. O folego chegou ao fim e ambos se separaram, ficaram um tempo de olhos fechados, apenas sentindo suas respirações.

Dul= Eu... - Tentando quebrar o gelo.

Ucker= Desculpa eu...eu não devia ter feito isso.

Christopher apenas levantou-se do sofá aonde estava sentado e saiu, ele não podia, as coisas não podia levar aquele rumo, estava confuso, extremamente confuso. Dulce ficou perdida em seus pensamentos, fechou os olhos e mais uma de suas lembranças embaraçadas chegaram para deixa-la ainda mais confusa.

"Ucker= Porque nós não terminamos o que começamos la em cima.

Dul= E o que começamos la em cima? - Se fazendo.

Ucker= Esqueceu é? - Se aproximando mais ainda dela.

Dul= Acho que sim, quem sabe tu não consegue me lembrar?

Ela sorriu sapeca, já tinham seus corpos colados de tanto que na brincadeira tinham se aproximado. Ele colocou uma das mãos sobre a cintura dela e a outra sobre o rosto macio desta, foram aproximando seus rostos devagar, fecharam os olhos sentindo suas respirações se misturarem. Ele tocou seus lábios nos dela, iniciando um beijo carinhoso, aonde ambos sentiram algo diferente, como se borboletas fizessem uma festa em seus estomagos, e os corações acelerados de uma maneira tão esquisita. Depois de um bom tempo, ele apartou os lábios dos dela, porém, continuaram de olhos fechados, sentindo suas respirações voltarem um pouco ao normal, pois se viam ofegantes.

Ucker= Fica comigo esse verão?"

Dul= Eu fico a vida toda se tu quiser, eu só preciso me lembrar completamente de ti, Christopher.

Dulce suspirou, ela não aguentava mais aquelas lembranças embaraças que só lhe traziam confusão e uma dor estranha, um aperto no peito, algo que lhe pertubava.

Próximo capitulo:

Any= Tu mudou aqui, não foi?
Fran= Aham. - Sorrindo de canto.
Any= Quando mudou? Faz pouco tempo, não é?
Fran= Faz quase um mês. - Sorriu sem jeito, até mesmo pela mãe.

                                                      ~♥~