Fanfic: Sem Fronteiras [1 e 2° Temporada]
Hostel Pariwana – Terraço
Karol e Naya conversavam sentadas nos pufes. Chris chega chorando e vai até elas abraçando-as.
Karol: O que aconteceu?
Naya: Você está bem Chris? O que houve? Fala!
Chris: Eu fui pegar minhas coisas na casa do Frank, e não foi nada legal deixa-lo, eu me senti como se eu tivesse sem rumo, como se eu tivesse perdido alguma parte do meu corpo ou algo parecido.
Karol: Nossa vocês brigaram? Ele te xingou?
Chris: Não, falei umas verdades, mas, eu não queria fala nada daquilo que eu falei para ele, eu me senti muito mal com tudo que eu falei para ele.
Naya: Deve ter sido péssimo, eu nunca vi você assim e como ele ficou? Deu tempo de ver?
Chris: Quando eu chegue lá, ele estava com os olhos vermelhos acho que estava chorando.
Karol: E você acha que ele não te ama? Olha o estado que ele está ele está completamente apaixonado por você, se eu fosse ele eu não aguentaria tanta pressão e me mataria.
Naya: Que é isso Karol, não dá ideia não. Chris, você precisa passear vamos aquela festa que vai ter na praia me disseram que seria muito legal.
Chris: Não estou com cabeça para ir a festas, desculpem-me.
Karol: Então, nós ficaremos aqui do seu lado para te dar apoio, podemos olhar as estrelas a noite aqui do terraço ou passear por aquele shopping perfeito.
Chris: Não, eu prefiro ficar aqui olhando as estrelas com minhas melhores amigas.
Eles se abraçam muito forte.
Casa de Elena – Quarto de Frank
Frank estava chorando, Elena entra no quarto de Frank e senta na ponta da cama.
Elena: Você está bem? Acho que você deveria sair deste quarto.
Frank: Eu estou bem. Eu queria estar longe de tudo isso, queria poder esquecer meu passado, queria voltar no tempo e não cometer o erro que eu cometi.
Elena: Não sei que erro é esse que você cometeu, mas ficar aqui neste quarto não vai adiantar de nada, vamos à cozinha comer alguma coisa.
Frank: Não estou com fome, se eu quiser comer algo, depois eu vou lá à cozinha e preparo alguma coisa.
Elena: Eu estou começando a ficar preocupada com você, acha que ficando enfiado nesse quarto resolve alguma coisa? Acha que vai trazer o Chris de volta para você?
Frank: Como sabe de mim e do Chris? Ele te contou?
Elena: Não foi preciso ninguém contar para perceber algo. Segue a vida meu irmão, você tem que vier a sua vida, dê um tempo ao Chris ele deve estar meio confuso com tudo isso que está acontecendo.
Frank (chorando): Eu só queria que ele me perdoasse, eu amo ele incondicionalmente ele é a pessoa que me completa eu não consigo viver sem ele.
Elena pega Frank e o abraça bem forte.
Frank: Se não fosse por você, eu não sei se eu ainda estaria vivo para contar a história.
Ela beija a sua teste e ajeita o seu travesseiro onde ele deita, ela o enrola com o cobertor e ele agradece, ela vai até a porta e dá uma olhada rápida para ele e sente certo orgulho.
Anoitece em Lima/Começava a cair um temporal em Lima
Hostel Pariwana – Quarto
Chris olhava pela janela do seu quarto a chuva que caía e chorava, mas enxugava as lágrimas rapidamente.
Karol: Chris, você não quer ir mesmo à boate lá na praia?
Chris: Tá brincando comigo é? Você acha que eu estou com cabeça para ir a uma festa e está chovendo se você não percebeu.
Naya: Ele tem razão Karol, não podemos ir a uma festa com essa chuva.
Chris (chorando): Sabe no que eu estava pensando? Eu estava pensando no dia que eu cheguei a Lima, sem nenhuma esperança de encontra-lo. Eu tinha esperança, mas era muito pouca cheguei aqui pensando que nunca o encontraria. Quando eu o encontrei no shopping eu não sabia realmente o que estava acontecendo, achava que era alguma espécie de pegadinha ou algo do tipo. Sinto-me triste agora é como se eu tivesse perdido alguma coisa que me faz falta, algo que eu não consigo viver sem.
Naya: Vai ficar tudo bem Chris, não vamos te abandonar você nessa hora difícil ficaremos aqui sempre do seu lado
Chris: Obrigado.
Apart. De Lia – Quarto.
Lia usava seu notebook, Renata estava deitada em sua cama já que no mesmo quarto tinha duas camas de solteiro.
Renata: Lia, você acreditava no amor desse brasileiro e do Frank?
Lia: Claro que não! Conheço bem o Frank ele só estava usando o brasileiro, ele queria experimentar novos rumos.
Renata: Não foi isso que a Soraia me disse pelo telefone.
Lia: Como assim? Do que você está falando?
Renata: O Frank está chorando em casa derramando rios de lágrimas, ela ligou para a casa da Elena e perguntou onde ele estava eu te disse o amor dos dois é forte demais.
Lia: Amanhã está na hora de fazer uma visitinha ao brasileiro, só preciso descobri em que hotel ele está hospedado e o nome dele.
Renata: O nome dele é Christopher, mas o apelido é Chris agora o hotel que ele está hospedado eu não sei não.
Lia: Como você sabe que o apelido dele é Chris?
Renata: O Willy me contou... Provavelmente ele deve saber o nome do hotel também.
Lia: Mais é claro! Amanhã irei fazer uma visita ao Chris!
Hostel Pariwana – Terraço
Sebastian lia um livro em baixo de uma tenda, Karol passa pela chuva e chega à tenda.
Karol: Hola, não imaginava que você gostaria de ler.
Sebastian: Por quê? Pareço àqueles ogros que nunca pegam em um livro nem para escrever o próprio nome?
Karol: Não, não é isso. É que você é bonito, não faz do tipo que lê livro...
Sebastian: Entendo, mas vem cá, cadê o Chris?
Karol: Ele está no quarto, olhando a chuva cair e chorando por um cara que não vale a pena.
Sebastian: Será que eu poderia ir até lá? Pelo menos dar uma força a ele?
Karol: Claro! Vai lá!
Sebastian se levanta e desce as escadas, Karol fica admirando-o
Karol: Deus do céu! Que Deus grego.
Calle de La Pizzas
Naya estava jantando sozinha der repente chega uma garota, ela tinha 18 anos, cabelos pretos, olhos castanhos e tinha um corpo esbelto.
Rebeca: Oi, será que eu poderia sentar nesta mesa? É que todas as outras estão lotadas, você se incomoda?
Naya: Não, imagina! Pode sentar a vontade.
Rebeca: Muito obrigada. Você é daqui de Lima mesmo?
Naya: Não, eu sou brasileira eu decidi morar aqui, resolvi fazer medicina aqui no Peru mesmo, vim com dois amigos.
Rebeca: Que legal! Eu sou portuguesa, nasci em Lisboa, mas fui criada em uma cidade próxima daqui Cuzco.
Naya: Nossa! Você curte que tipo de música?
Rebeca: Eu curto muito rock, mas escuto um pouco de outros estilos e você?
Naya: Eu amo Rock, na verdade Death Metal!
Elas ficam conversando
Hostel Pariwana – Quarto
Chris começa a lembrar de momentos com Frank
Chris (lembrando): Chega! Sai do meu quarto agora.
Frank: Não, agora você vai me ouvir.
Chris: Não vou mesmo eu não quero ver sua cara nem pintado de ouro.
Frank: Vai escutar sim, eu realmente não quero ir para o Brasil, mas isso não significa que não possamos ser namorados a distância, eu sempre esperei esses 3 anos no dia em que eu poderia te ver, todas as noites em claro pensando no momento que eu te veria e te abraçaria, beijaria e entre outras coisas, você foi minha razão para que eu conseguisse suportar a distância e o esperado encontro.
Chris (chorando): Eu não quero mais escutar nada, do que venha da sua boca, eu não acredito mais em nada, por favor, sai do meu quarto.
Frank: Eu não vou sair você pode voltar para o Brasil, mas você não vai sem isso.
Chris: Sem o que?
Frank pega Chris e o beija
A Lembrança passa e Chris desabava mais ainda, Sebastian chega ao quarto e senta na cama de Chris.
Sebastian: Já sei até porque está chorando, por causa do carinha lá, não é?
Chris: Pois é, sabe eu queria esquece-lo mas é muito difícil, queria seguir em frente mas, toda vez que tento sinto que só posso seguir em frente com ele.
Sebastian: Eu entendo muito bem como é estar apaixonado por alguém e depois vê que você não consegue aguentar mais.
Chris: Queria esquecer tudo, mas é impossível. Eu me odeio.
Sebastian: Ei! Ei! Não se odeie por uma coisa que você não tem culpa alguma, você é legal Chris, você é uma pessoa bacana. Jamais se culpe por algo que você não fez.
Chris: Obrigado, até para um conselheiro amoroso você é legal (risos).
Sebastian (risos): Obrigado, se é que isso foi um elogio.
Chris o abraça, Sebastian se levanta da cama e vai até a porta ele vira-se para Chris.
Sebastian: Fique bem logo.
Chris faz um gesto com a cabeça de positivo e Sebastian sai com um sorriso.
Autor(a): Anson Salvatore
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Amanhece o dia em Lima, ainda caía chuva. Hostel Pariwana – Restaurante Eram 06h30min da manhã, poucos hospedes haviam acordado para tomar o café da manhã, Chris e Karol foram logo para o restaurante. Chris estava com uma roupa de frio, casaco preto e calça jeans e tênis, Karol era mais discreta. Karol: Eu deveria ter ido peg ...
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