Fanfic: Sem Fronteiras [1 e 2° Temporada]

Raphael: O homem disse que a Lia sempre vem aqui as 05h30min comprar o café-da-manhã, então amanhã cedo temos que vir até aqui e segui-la. 

Chris: Você tem razão, é a única forma, amanhã vamos surpreendê-la. 

Karol: Gente, vocês pararam para pensar? Se ela vem aqui as 05h30min da manhã nesse vilarejo ela pode estar enfiada nessa floresta. 

Raphael: Claro! Nós temos que entrar nessa floresta o mais rápido possível, temos que encontrar alguma cabana, ou caverna algo que seja suspeito e possa abrigar a Lia. 

Chris: Então, vamos logo. 

Eles começam a andar e entram na floresta. 

Floresta – Caverna 

Cafu e Diogo passavam a mão em Frank que tentava sair. 

Cafu: O que foi donzela? Pensei que gostasse. Ouvi por aí que você gosta de coisa grossa... Hoje é seu dia de sorte eu tenho uma coisa bem grossa bem aqui. 

Frank: Saiam! Me solta! Tirem a mão de mim. 

Lia chega no exato momento. 

Lia: Parem com isso agora! 

Eles param de mexer com Frank. 

Lia: O que vocês querem aqui? Eu já disse que não queria ver a cara de vocês mais por aqui. 

Cafu: Viemos receber a outra parte da grana do sequestro, o Arthur não nos entregou o dinheiro, então viemos aqui pessoalmente buscar. 

Diogo: Isso mesmo, e quero o dinheiro logo. Queremos fugir do país o mais rápido possível. 

Lia (Sarcástica): E para onde a Kate Midleton e o Príncipe Willian pensam que vão? Para um chá com a rainha da Inglaterra? 

Cafu: Não brinca com a gente. Nós iremos para o Uruguai, quero sair do Peru o mais rápido possível. 

Lia: Venham comigo. 

Lia os deixa passar em sua frente, ela pega um vaso de álcool e um isqueiro.  

Lia (Explode): Chegou o fim de vocês! 

Pausa para Abertura 

Lia (Explode): Chegou o fim de vocês! 

Ela abre o álcool e joga em Cafu e Diogo, eles estranham e vão para cima de Lia, que acende o isqueiro e ateia fogo nos rapazes que começam a ficar com o corpo em chamas, Frank via tudo e fica transtornado com o que vê. 

Frank: Apaga o fogo deles, eles tão morrendo, eles vão morrer, Lia! Para com isso, ajuda eles. 

Lia: O único que pode ajudar eles agora é Jesus, mas como ele não vai ajudar. (Grita) QUEIMA! ARDE NAS PROFUNDESAS DO INFERNO! 

Os garotos param de correr e caem no chão mortos, com os corpos carbonizados. 

Lia: Droga! Agora eu vou ter que me livrar de mais dois corpos! Eu mereço. 

Frank: Você é uma psicopata, uma vadia. Eu odeio você, odeio! Vagabunda. 

Lia (Grita): Cala a boca! (Bate em Frank). Como se atreve a falar assim com a mãe dos seus futuros filhos? Fica calado. 

Frank gritava, Lia dava bofetada em Frank a cada grito. Ela pega um pano e amarra a boca dele. 

Lia: Agora vai ficar caladinho (beijando-o a força). 

Lima – Pensão Madre Tereza 

Marina conversava com Tereza 

Marina: O Frank não disse quando voltava para Lima? 

Tereza: Não, não disse. Ele até levou o celular dele. 

Marina (Estranhando): Levou o celular? Mas, eu vi o celular dele hoje pela manhã lá no quarto dele, estava sem a bateria.  

Tereza: Não, era do meu neto. Ele tem o celular igual. 

Marina: Não, era o do Frank. O Frank ama a cor azul marinho, e eu vi o seu neto saindo logo cedo com o celular dele. 

Tereza: Era impressão sua. 

Israelyne chega admirando a Pensão, Tereza logo se levanta do sofá e vai atender a moça. 

Tereza: Posso ajudar? 

Israelyne: Claro, eu gostaria de me hospedar aqui. A viagem foi muito exaustiva, preciso descansar. 

Tereza: Veio ao lugar certo, você vem de onde? 

Israelyne: Eu atualmente venho de São Paulo, eu trabalho em um hospital lá, estou de férias, mas eu nasci em uma pequena cidade do meu Estado que é a Paraíba. 

Tereza: Você é médica? 

Israelyne: Não necessariamente, eu sou formada em Farmácia, mas eu trabalho nesse hospital ajudando crianças que tem câncer a ficarem alegres, terem pelo menos um motivo de alegria. Mas, nas horas vagas sou dançarina. 

Cuzco – Floresta 

A noite chega a Cuzco 

As barracas estavam armadas. Todos conversavam do lado de fora, a fogueira estava acesa. Naya e Karol vão para suas barracas, Caio vai para sua. Raphael decide ir também para sua barraca. 

Chris (P/si): Eu não posso ficar na mesma barraca que o Raphael, eu morro se eu ficar na mesma barraca. Eu não vou conseguir dormir com ele ao meu lado, sem poder fazer nada. 

Raphael de dentro da barraca chama Chris. 

Raphael: Você não vem dormir? Já está tarde, amanhã temos que procurar a Lia e o Frank. 

Chris toma coragem e entra na barraca. 

Raphael: Você é louco em ficar lá fora sozinho? Está noite, cobras e escorpiões saem para procurar alimento. 

Chris: Eu só queria ficar um pouco lá fora, para admirar o céu que está lindo. 

Raphael: Legal (Sem assunto)... Posso te fazer uma pergunta? 

Chris: Claro que pode. 

Raphael: Você ainda gosta desse Frank? 

Chris: Não! Eu não gosto mais dele. Eu não o amo mais. 

Raphael suspira. 

Chris: Agora, eu posso te fazer uma pergunta? 

Raphael: Claro que sim. 

Chris: Por que você veio para Cuzco para me ajudar a encontrar o Frank, se não éramos tão amigos ao ponto de você me ajudar? 

Raphael (Suspiros): Chris tem um momento... Quando diz a si mesmo, “Ai está você. Te procurei minha vida inteira.” E quando você me defendeu do namorado da Stefanny foi o momento para mim. Quando você me falou que era Bissexual e vi o quanto se importa com o Frank, eu resolvi vim com vocês, pois eu fiquei com medo de vocês terem uma reconciliação. (Pegando no rosto). 

Raphael: Eu vi que eu poderia te perder definitivamente, e o que eu mais tenho medo é de te perder. Você me tocou Chris (Música de Fundo: I’m With You – Avril Lavigne). E vim para Cuzco com você foi uma desculpa para passar mais tempo com você. 

Raphael vai até Chris e o beija apaixonadamente. Eles saem do beijo lentamente, ofegantes. 

Chris: Eu esperei por esse beijo desde o primeiro dia em que te conheci, desde aquele dia eu não consegui te tirar da minha cabeça, pensando a todo o momento nós dois juntos, abraçados e se beijando. 

Raphael: Eu te amo. 

Raphael e Chris voltam a se beijar. 

Lima – Mansão Montenegro 

Benicio e Clara tomavam banho de Piscina. Eles saem da piscina mostrando seus corpos exuberantes. 

Clara: Você não acha estranho o Arthur não ter dado noticia? 

Benicio: Não, não estou com vontade de saber de noticia que venha dele. Foi por culpa dele que eu passei os piores meses da minha vida. 

Clara: Mas, ele vai pagar. Pode ter certeza. 

Benicio: Tem que pagar. 

O celular de Benicio toca. 

Benicio: Deve ser ele.  

Ele atende ao telefone. 

Benicio (tel.): Alô? 

Delegado Batanga: Olá Benicio. É o Delegado Batanga. Tenho noticias sobre o seu processo. 

Benicio: Noticias? Como assim? Meu processo não foi arquivado por falta de provas? 

Delegado Batanga: Acontece que o Juiz entendeu que agora o processo tem provas suficientes para te julgar inocente ou culpado. Você tem que comparecer ao Brasil dentro de 24 horas, ou você será configurado como foragido. 

Benicio: O quê? 

Pousada – Quarto de Joana 

Joana saía do banheiro nua. Ela veste a calcinha e o sutiã. O telefone toca e ela atende. 

Joana (tel.): Alô? 

Do outro lado da linha Lia falava ao telefone 

Lia: Olá querida. Aqui é a policial Paulina Gabriela. Nós estamos em uma investigação sobre aquele esquema de prostituição, e precisamos de mais um depoimento seu. 

Joana: O Delegado Rivera disse que não precisaria mais de mim. 

Lia: É que precisamos de mais detalhes sobre o esquema da boate. Você pode me encontrar?  

Joana: Onde? 

Lia: Em sua casa, as pessoas não podem te ver. A justiça Peruana está te dando segurança. 

Joana: Eu estava com medo dessa máfia fazer alguma coisa comigo. 

Lia: Não se preocupe eu irei te proteger. Dá-me seu endereço? 

Joana: Tudo bem anota aí. 

Amanhece o dia no Peru 

Cuzco – Floresta 

Chris dormia em sua barraca, Raphael o admirava, até que Chris acorda. 

Chris: O que foi hein? Que você está aí me olhando faz tempo. 

Raphael: Apenas te admirando. 

Chris: Ainda penso que aquele beijo não aconteceu. 

Raphael: Não se preocupe você ganhará outro. 

Raphael vai até Chris e o beija 

Chris: As garotas já se acordaram? 

Raphael: Provavelmente. Eu tenho que ir pegar água ali em um rio. 

Chris: Tudo bem. 

Caverna – Int. 

Lia: Acorda Frank! Eu vou a Capital, tenho umas coisas para resolver. 

Frank: O que você vai fazer lá? 

Lia: Isso não te interessa meu amor. Eu estou indo, quero chegar logo a Lima... Ah já ia me esquecendo, por causa de sua rebeldia ontem, você não terá café-da-manhã hoje. 

Lia coloca explosivo em uma mochila e coloca seu revolver calibre 38 em sua cintura. 

Frank: Aonde você vai com esses explosivos? 

Lia: Não queira saber (risos). 

Lia sai. 

Frank: Droga tenho que arranjar um jeito de sair daqui. 

Lima – Pensão Madre Tereza 

Marina e Savana conversavam na sala. 

Marina: Está acontecendo alguma coisa de estranha nessa pensão. 

Savana: Eu também percebi isso, a Tereza falava com o Caio aos cochichos.  

Marina: Essa viagem do Frank está mal explicada, eu vou subir para o quarto dele e vou ver o que eu acho. 

Savana: Certo, se alguém chegar eu te aviso. 

Marina: Ok. 

Marina sobe as escadas e vai para o quarto de Frank. 

Quarto de Frank 

Marina adentra o quarto de Frank, ela começa a revirar o quarto e não acha nada e se enfurece. 

Marina: Droga! Deve ter alguma coisa dessa viagem estranha do Frank a Arequipa. 

Ela volta a revirar o quarto, Tereza chega ao exato momento. 

Tereza: O que você está fazendo aqui?  

Pousada – Quarto de Joana 

Joana mexia em seu notebook, alguém bate na porta de seu quarto, ela vai abrir. 

Joana: Pois não? 

Israelyne: Prazer! Meu nome é Israelyne Rodrigues, sou investigadora da Interpol. 

Joana: Entre. 

Israelyne entra no quarto de Joana. 

Israelyne: Como eu dizia, eu sou investigadora da Interpol. Eu fiquei sabendo que você fez uma denuncia sobre uma boate de prostituição, correto? 

Joana: Sim, eu fiz.  

Israelyne: Nós da Interpol vem investigando essa quadrilha há 1 ano. Eles tem boates espalhadas ao redor do mundo, Peru, Brasil, Espanha, Noruega, Itália e entre outros países. Você corre um grande risco, não pode ficar no Peru. 

Joana: Eu sei que corro esse risco, mas tem uma investigadora da policia daqui de Lima, que marcou uma conversa comigo, ela precisa de mais informações. 

Israelyne: Qual o nome dela? 

Joana: Paulina Gabriela. 

Israelyne: Me dê seu número, eu vou averiguar se existe mesmo essa Paulina Gabriela. 

Joana anota em um papel o seu número e entrega a Israelyne. 

Cuzco – Floresta  - Caverna – Ext. 

Raphael andava pela Floresta, ele parava em algumas árvores e arrancava frutas. Ele vê uma mulher saindo de uma caverna, ele a observava até que ele fica em choque ao reconhecê-la. 

Raphael (Surpreso): É a Lia! 

Ele deixa as frutas caírem, Lia sai de vista. Raphael entra cuidadosamente na Caverna e se depara com Frank. Frank estranha. 

Frank: Quem é você? Mais um capanga da Lia? 

Raphael: Não! Eu sou a sua salvação, eu sou amigo do Chris, Naya e Karol. 

Frank: Vocês vieram me salvar? 

Raphael: Sim, agora vamos que eu tenho que te tirar daqui antes que aquela louca volte. 

Raphael desamarra Frank, eles saem da caverna. 

Frank: Não sei como te agradecer. 

Raphael: Você pode me agradecer quando começar a correr e quando estivermos bem longe daqui. 

Frank balança a cabeça e eles saem correndo. 

Lima – Pousada – Quarto de Joana 

Lia bate na porta e Joana abre. 

Joana: Posso ajudar? 

Lia: Eu sou a investigadora que ligou para você a Paulina Gabriela.  

Joana: Ah sim. Entre. 

Lia entra e senta-se em um banco. 

Joana: Em que posso ajudar a policia? Já dei o meu depoimento. 

Lia: Sim, mas precisamos de mais detalhes. Quem fazia parte da quadrilha? Você lembra-se? 

Joana: Sim, a Renata, Santiago e a Glória e alguns empregados que eles contratavam.  

Lia: Você sabe quem era o chefe dessa quadrilha? 

Joana: Não, mas acho que a Renata. Ela era quem mais dava ordens lá dentro e ia raramente. 

Lia: Você nunca viu outra pessoa lá? Além desses? 

Joana: Não. A gente sempre ficava no cativeiro, não víamos nada. 

O telefone de Joana toca, ela pega o telefone e vê o número de Israelyne. 

Joana: Com licença. 

Joana (tel.): Alô? 

Israelyne: Sou eu Israelyne, olha eu andei verificando aqui na delegacia e vi que não tem nenhuma investigadora com o nome de Paulina Gabriela. Cuidado com ela. Ela está aí? 

Joana: Sim. 

Israelyne: Saia daí imediatamente estou mandando uma viatura para aí. 

Joana: Tudo bem. 

Ela desliga o telefone  e deixa-o em cima da cama. 

Lia: Podemos voltar a ter nossa conversa? 

Joana: Claro. Mas, você pode esperar só um minutinho? Tenho que ir ao banheiro, é rápido. 

Lia: Tudo bem. 

Joana sai do quarto. Lia pega um pano e pega o telefone. Ela retorna para a última ligação. Israelyne atende. 

Israelyne (tel.): O que foi? Ela ainda está aí? A viatura já está indo. 

Lia desliga o telefone rapidamente. 

Lia (Raiva): Aquela vadia me enganou. Ela vai pagar com a própria vida. 

Pensão Madre Tereza – Quarto de Frank 

Tereza: O que você está fazendo aqui? 

Marina: Eu vim procurar uma carta que eu mandei para o Frank há um tempo, e essa carta significa muito para mim. 

Tereza: Você não me engana. O Frank disse que você era fingida, mas não sabia que era tanto, ele me contou a sua história com a Elena e o que você fez com ela não tem perdão. 

Marina: Eu me arrependi!  

Tereza: Agora sai do quarto do Frank, não quero você aqui. Anda! Sai! 

Marina sai do quarto de Frank, Tereza continua. 

Tereza (P/si): Essa garota está desconfiada. 

Cuzco – Floresta 

Chris, Karol, Naya e Caio conversavam. 

Chris: O Raphael está demorando demais. 

Karol: Eu vi Chris o que vocês fizeram ontem tá? 

Chris: Viu o quê? Não teve nada, está louca? 

Karol: Eu vi sim, você e o Raphael se beijando e agradeço a Deus por isso ter acontecido. 

Naya: Verdade. 

Raphael e Frank chegam ofegantes. Todos levam um susto. Chris se levanta rapidamente. 

Chris: Frank? 

Frank: Chris! 

Todos se olham, Chris e Frank continuam se olhando. Raphael olhava para Chris com ciúmes. 

Frank: Você veio me salvar?  

Frank vai até Chris e o abraça. Chris fica sem reação.