Fanfics Brasil - 027 Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada)

Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde


Capítulo: 027

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Haviam se abraçado, haviam rolado juntos pelo chão..., ele a havia beijado.

A ideia que floresceu em sua cabeça era tão radical para ela que, quando a princípio a filtrou em sua consciência, desdenhou-a de imediato.
Mas voltava uma e outra vez, como um bumerangue em torno dela.

Alfonso necessitava ajuda, e ela era a única mulher que podia ajudá-lo. Se podia atrair seu interesse...

Um calafrio a recorreu da cabeça aos pés, estremecendo seu corpo por inteiro. Mas não era um calafrio de repulsa, nem de medo, salvo talvez de temor ante seu próprio atrevimento.

Poderia fazê-lo? Como o faria? Como conseguiria fazer coisa semelhante?

Não faria nenhum bem a Alfonso tentar paquerá-la e ela sair gritando do quarto.
Não acreditava que isso passaria com ele, mas a mínima ideia de tentar atrair a um homem lhe resultava tão estranha que não podia estar segura.

Poderia tentar até o ponto de demonstrar a ele que ainda era um homem?


Não podia permitir que a situação chegasse a se concretizar; sabia que não só não estava preparada para isso, ainda mais que ligar-se a um paciente ia totalmente contra sua integridade profissional.

Ademais, ela não era o tipo de Alfonso, assim que havia poucas possibilidades de que ocorresse algo sério.
Tentou elucidar se ele encontraria tanta falta de experiência nela que não lhe atrairia em absoluto, ou se seu isolamento durante os dois anos anteriores lhe tornaram cego. Alfonso estava deixando para trás velozmente a angústia e o mutismo de sua invalidez, e Anahí era consciente de que não poderia enganá-lo por muito tempo.

Cada dia era mais ele mesmo: o homem da fotografia que Christopher lhe havia mostrado, dono de um intelecto mordaz e de uma natureza impulsiva que tudo arrastava consigo, como a força de uma maré.

Poderia fazê-lo?

Tremeu ao pensá-lo, mas estava tão trêmula pelo que Alfonso lhe havia dito essa noite que não descartou a ideia, como teria feito anteriormente.

Pela primeira vez em sua vida, decidiu tentar atrair um homem.
Fazia tanto tempo que havia prescindido do contato sexual que não sabia se poderia fazê-lo sem parecer ridícula e desajeitada.

Tinha trinta anos, e se sentia tão boba e inexperiente como uma adolescente.

Seu breve matrimônio com Derrick não contava de verdade; longe de tentar atrair a Derrick, depois da noite de núpcias havia se esforçado para evitá-lo.

Alfonso era um homem maduro e mundano, acostumado a conseguir qualquer mulher que desejasse antes que o acidente lhe privasse do uso das pernas. Sua única vantagem era ser a única mulher disponível que lhe rodeava no momento.

Não sabia, sinceramente, como excitar um homem.


 


Aquele estranho problema, um problema que nunca havia tido que afrontar era a razão pela qual, na manhã seguinte, permanecia de pé por muito tempo diante do espelho, sem saber o que fazer, passada fazia tempo à hora em que geralmente despertava Alfonso.

Nem sequer havia se vestido;
se olhava no espelho mordendo o lábio inferior com a testa franzida.

Sabia que os homens gostavam de seu físico, mas bastava com isso?

Nem sequer era loira, como Alfonso gostava das mulheres.
O cabelo, loiro e abundante, até os ombros e pelas costas; havia estado a ponto de fazer uma trança para que não a incomodasse, mas havia desistido e ficado com o olhar cravado no espelho. Ainda tinha a escova na mão, esquecida, enquanto observava a figura em ocasião da mulher do espelho.

Deixou escapar um gemido e se girou para olhar-se por trás. Quantas incertezas!

Talvez suas pernas o deixassem louco. Ela as tinha bonitas, largas e elegantes, suavemente bronzeadas.
Ou talvez... Seu bumbum, coberto só por uma fina seda rosa, era arredondado e muito feminino.

Sua roupa era outro problema. Seu vestuário de todos os dias consistia sobretudo em roupas com as quais se sentia cômoda para trabalhar: jeans, calças curtas, camisetas. Eram roupas bonitas e práticas, mas não provocativas. Tinha roupa boa, mas não para trabalhar, nem para levar uma vida prática.

Seus vestidos tampouco eram sexys, e suas camisolas pareciam saídas de um convento, apesar de que Alfonso lhe havia dito na noite anterior que «andava por aí com camisolas quase transparentes».

Precisava de roupa nova, coisas sexys, mas não abertamente provocativas, e uma camisola transparente de verdade.

Estava tão absorta que não ouviu os ruídos que Alfonso fazia em seu quarto.

Quando sua voz rouca pela manhã cedo abriu passagem entre seus pensamentos com um mal-humorado «Você ainda está dormindo, folgadona!», se girou para olhar a porta, que se abriu de repente.

Alfonso cruzou o batente em sua cadeira de rodas.
Os dois ficaram paralisados.

Anahí nem sequer pôde levantar os braços para cobrir os seios; estava tão surpreendida, tão absorta em si mesmo, que foi incapaz de regressar ao presente imediatamente para fazer algo.

Alfonso tampouco parecia capaz de se mover, ainda que a boa educação exigisse que ele saísse do quarto.



 



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  Não o fez; ficou ali parado, e o verde de seus olhos foi se intensificando à medida que uma expressão sombria e tormentosa excitava seu olhar, que resvalou pelo corpo quase nu de Anahí e logo voltou a subir para pousar sobre seus seios. - Santo céu! - murmurou.   Anahí tinha a boca seca, a língua paralisada. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16

    aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

    Ainh que pena que acabou =(


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