Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde
Apoiou o queixo nos braços dobrados com uma expressão ausente. Parecia concentrado em seus planos.
- Quanto tardarei em voltar a andar? - perguntou.
Ela continuou massageando-o as pernas enquanto pensava na resposta.
- Você se refere a dar os primeiros passos ou a caminhar sem ajuda?
- Aos primeiros passos.
- Calculo que um mês e meio, mais ou menos, mas é só uma suposição - advertiu-o - Não tome ao pé da letra. Poderiam ser quatro ou cinco semanas, ou dois meses. Na realidade depende do bem que está te proporcionando a reabilitação. Se você se esforçar muito e se machucar, tardará mais.
- Quando a dor vai diminuir?
- Quando seus músculos se acostumarem ao seu peso e à mecânica do movimento. Ainda tem as pernas adormecida?
- Não - respondeu com um gemido - Agora as noto quando você me toca. Mas depois das cãibras de ontem à noite, não sei se prefiro senti-las ou não.
- É o preço a pagar - contestou ela com suavidade, e lhe deu uma palmada no traseiro - Dê a volta.
- Eu gosto desse vestido - disse Alfonso quando esteve deitado de costas e pôde olhá-la. Anahí continuou movendo os dedos ao mesmo ritmo regular sem levantar o olhar. Ao ver que ela não dizia nada, ele insistiu - Você tem umas pernas fantásticas. Te vejo todos os dias quase sem roupa, e não tinha me dado conta da beleza que têm suas pernas até que você colocou um vestido.
Ela levantou uma sobrancelha.
Aquela afirmação constatava por si só que Alfonso não havia se fixado nela como mulher.
Anahí lhe deu às costas e começou a massagear sua panturrilha direita com a esperança de que a enérgica fricção evitasse as cãibras.
Quando notou o contato quente de sua mão sobre sua coxa nua, por baixo do vestido, deixou escapar um gritinho sufocado e se endireitou.
- Alfonso! - exclamou, e empurrou freneticamente sua mão tentando tirá-la de baixo do vestido - Pára! O que você está fazendo?
- Você está brincando com as minhas pernas - respondeu ele com calma - E eu estou revidando.
Ele tinha a mão entre suas pernas e o polegar na parte de fora de sua coxa.
Anahí teve um sobressalto ao sentir que sua mão começava a deslizar para cima e fechou instintivamente as pernas, estava muito corada.
- Eu gosto - disse ele com voz rouca e os olhos brilhantes - Suas pernas são tão suaves e tão fortes... Sabe o que parecem? Parecem cetim fresco.
Ela se girou, tentando sair, e para sua consternação Alfonso subiu os dedos um pouco mais.
Ela respirou fundo e conteve o fôlego; ficou muito quieta, com os olhos como pratos e um olhar alarmado enquanto tentava sufocar o arrebatamento de ansiedade que notava no estômago.
O coração pulava, embriagado, no seu peito.
- Solte-me, por favor - sussurrou com a esperança de que o tremor de sua voz não se notasse tanto se falasse baixinho.
- Está bem - disse Alfonso com um sorrisinho nos lábios. Justo quando ela começava a respirar aliviada, acrescentou:
- Só se você me der um beijo.
Seu coração começou a palpitar tão fortemente que levou a mão ao peito para ver se o acalmava.
- Só... só um beijo?
Ele olhou fixamente seus lábios.
- Não sei - respondeu arrastando as palavras - Pode ser que sim, pode ser que não. Depende do que nos agrade. Pelo amor de Deus, Di, já nos beijamos antes. Você não vai violar nenhum voto sagrado se ligando a um paciente. Um beijo não é o que eu chamaria de confusão.
Apesar de que ela tentava manter as pernas juntas para segurar sua mão, Alfonso as engenhou para subi-las um pouco mais.
- É só um beijo - acrescentou, estendendo-lhe a mão esquerda - Não seja tímida.
Anahí não era tímida, estava aterrorizada, mas ainda assim podia se apegar à idéia de que Alfonso não era Derrick. Isso bastou para dar-lhe o impulso que necessitava para inclinar-se e beijá-lo nos lábios tão suavemente, com tanta delicadeza, como um roçar de ar.
Foi para trás e ficou observando-o.
Ele continuava com a mão entre suas pernas.
- Você me prometeu... - recordou ela.
- Isso não foi um beijo - respondeu. Seu olhar era intenso, vigilante - O que quero é um beijo de verdade, não um beijo de crianças. Faz muito tempo que não estou com uma mulher. Necessito sentir sua língua.
Ela se apoiou debilmente contra a mesa. «Não posso fazer isso», disse a si mesma freneticamente, e logo se empertigou ao uma idéia se formar em seu cérebro.
Claro que podia; podia afrontar tudo.
Já havia superado o pior que podia passar com ela. Aquilo era só um beijo, nada mais...
Ainda que sua boca suave e generosa tremesse, deu-lhe o beijo íntimo que ele desejava, e lhe surpreendeu notar que Alfonso começava a tremer.
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Ele afastou a mão de sua perna e a rodeou com os braços sem apertá-la, de modo que sua cálida proximidade não a assustou. O pêlo de seu peito fazia cócegas em Anahí por cima do tecido do vestido e o leve cheiro almiscarado de Alfonso enchia seus pulmões. Tomou consciência do calor de sua pele, do lev ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 118
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maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16
aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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