Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde
Aquela idéia era tão certa, tinha tanto estímulo, que Anahí quase teve que se afastar de um salto dela; apartou-se instintivamente, ergueu-se e procurou organizar suas forças.
- Pensei que você quisesse falar de Dulce - recordou-o com calma para fazê-lo compreender que não estava disposta a continuar falando de si mesma.
- Sim, mas pensando bem prefiro não te incomodar com isso. Você já tem muitas coisas na cabeça. Afinal, Dulce e eu resolveremos sozinhos nossas diferenças, assim que é absurdo pedir conselho aos outros
Retornaram juntos à casa e entraram no escritório.
Dulce estava sentada de costas para eles, mas adivinharam por sua postura a expressão de seu rosto. Odiava perder, e vertia todas suas energias em ganhar de Alfonso. Ainda que jogasse bem o xadrez, Alfonso jogava melhor. Ficava louca de alegria quando conseguia vencê-lo.
Alfonso levantou a vista quando entraram e uma expressão dura e decidida cobriu seu rosto como uma máscara.
Seus olhos esverdeados ficaram pequeninos.
Mais tarde, essa noite, quando Anahí se assomou ao seu quarto para desejar-lhe boa noite, ele disse com voz firme:
- Di, o casamento de Dulce está por um fim. Te advirto: não faça nada para romper esse fio. Minha irmã quer Christopher. Perdê-lo a mataria.
- Eu não sou uma mulher de rua, nem saio por aí destroçando lares - replicou ela, ofendida. A raiva corou suas bochechas enquanto olháva-o fixamente.
Alfonso havia deixado acesa a lâmpada; era evidente que estava esperando que ela entrasse para dizer boa noite, como fazia sempre, para demonstrar a ela como estava zangado.
O assombro e a dor se mesclaram com a fúria até fazê-la tremer por dentro. Como podia pensar sequer...?
- Não sou como minha mãe - espetou-lhe de repente com voz crispada, e dando meia volta fechou a porta atrás dela e correu para seu quarto apesar de que ouviu que Alfonso a chamava.
Estava doída e furiosa, mas ainda assim seus anos de autodisciplina permitiram-lhe dormir sem sonhar.
Horas depois, quando despertou, justo antes que tocasse o despertador, se sentia melhor. Então franziu a esta.
Tinha a impressão de que seu subconsciente podia ouvir o eco de seu nome. Se sentou e rodou a cabeça a mesmo tempo que aguçava o ouvido.
- Di! Maldita seja!
Levava semanas ouvindo aquela deixa de sua voz quando a chamava, e compreendeu no mesmo instante que ele estava sofrendo.
Correu ao seu quarto sem por o roupão.
Acendeu a luz.
Alfonso estava sentado na cama, esfregando a panturrilha esquerda. Tinha o rosto contraído em uma careta de dor.
- O pé - disse com os dentes apertados.
Anahí agarrou seu pé e obrigou aos dedos a recuperar sua posição, afundando os polegares na planta e aplicando-lhe uma massagem.
Ele se recostou no travesseiro. Respirava com ânsia, e seu subia e descia rapidamente.
- Não está acontecendo nada - murmurou ela, e deslizou as mãos até sua panturrilha.
Se concentrou em sua perna, alheia ao olhar fixo de Alfonso.
A cabo de uns minutos esticou-lhe a perna, deu-lhe umas palmadinhas no tornozelo e cobriu-as com o lençol.
- Pronto - disse com um sorriso a tempo que levantava o olhar, mas seu sorriso se dissipou quando se topou com seus olhos.
Aqueles olhos esverdeados eram tão bravos e atraentes como a esmeralda, e Anahí se sentiu desfalecer ao encontrar-se de frente a seu olhar. Entreabriu os lábios suaves.
Os olhos de Alfonso deslizaram lentamente para baixo, e ela cobrou rapidamente a consciência de que seus seios se apertavam contra o tecido quase transparente da camisola.
Um palpitar nos mamilos a fez temer que se tivessem endurecido, mas não se atreveu a olhar para baixo para confirmar. Suas camisolas novas não ocultavam grande coisa; simplesmente, a protegiam.
De repente não pôde suportar a força de seu olhar e afastou os olhos, deixando cair os cílios densos para ocultar seus pensamentos.
O corpo de Alfonso ficava em seu campo de visão, e bruscamente seus olhos se dilataram. Esteve a ponto de proferir um gemido, mas se conteu no último segundo.
Esqueceu o muito que deixava entrever sua camisola e se levantou repentinamente.
Havia conseguido seu propósito, mas não se sentia envaidecida por isso; se sentia perplexa, tinha a boca seca e o sangue lhe corria a toda velocidade pelas veias.
Tragou saliva e sua voz soou muito rouca como para parecer despreocupada quando disse:
- Pensei que você tivesse dito que era impotente.
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Passou um momento antes que Alfonso compreendesse o que ela havia dito. Parecia tão perplexo como ela. Depois de um instante baixou o olhar. Apertou a mandíbula e soltou uma grosseria. Um rubor ardente cobriu de golpe o rosto de Anahí. Era ridículo ficar ali pasmada, mas não podia se mover. Estava fascinada, pensou, completamente ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 118
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maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16
aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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