Fanfics Brasil - 043 Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada)

Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde


Capítulo: 043

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- Não me importa ficar sozinha em casa com Christopher - disse com uma risadinha.
- A Operação Caça ao Marido vai bem? - perguntou Anahí.
- A tempos - riu Dulce - Às vezes consigo... minar sua resistência. Logo volta a ser outra vez como uma pedra de gelo. Mas creio que estou ganhando a batalha. Ele tem notado que deixei de ir a casa de Alfonso todos os dias.
- Te perguntou o por quê?
- Christopher? Que nada! Mas me chama quase todas as tardes para me perguntar bobeiras, como se quisesse saber onde estou.

Intercambiaram uns quantos comentários a respeito da teimosia dos homens em geral e acabaram de arrumar a cozinha. Quando por fim saíram, descobriram que os homens continuavam concentrados em sua conversa a respeito da empresa.

Christopher estava falando a Alfonso de um tipo de dispositivo eletrônico. Anahí olhou Dulce e as duas deram de ombros. Tiraram os sapatos, se sentaram e Dulce usou o controle remoto para ligar a televisão, na que apareceram duas equipes de futebol americano em pé de guerra.

Depois de dez minutos, os homens haviam abandonado seu diálogo técnico e tinham se sentado junto a elas. Anahí gostava de futebol, assim que não se importou em ver a partida, e evidentemente Dulce compartilhava sua aficção.

No princípio, Anahí não prestou atenção à mão que lhe tocava o ombro distraidamente, de modo que seus dedos roçavam na clavícula. Pouco a pouco seu contacto se fez mais firme, se deslocou e começou a exercer pressão.


 


Sem saber como havia ocorrido, Anahí percebeu de repente de que estava recostada na curva que formava o braço de Alfonso, apoiada contra seu peito enquanto ele a segurava firmemente com o braço.

O arrepio que sentiu fez aflorar um sorriso aos lábios de Alfonso, que se limitou a abraçá-la com mais força.

- Quietinha. Veja o jogo - sussurrou.

Estava tão nervosa que nada fazia sentido em sua consciência, mas finalmente o calor do corpo de Alfonso começou a relaxá-la.

Alfonso não faria nenhuma inconveniência na casa de sua irmã, assim que ela era livre para desfrutar daquela sensação e de afogar-se no cheiro embriagador de sua pele.

Tão logo só poderia saborear suas lembranças.


                                      


O tempo passou voando.

Por incrível que pareça tinham fome outra vez, de modo que saquearam a geladeira e prepararam enormes sanduíches de peru, alface, tomate e tudo o mais que encontraram.

Alfonso necessitava saciar seu gosto pelo doce, e devorou o que tinha sobrado da torta de morango.

O ambiente era relaxado, confortável, e Alfonso fez notar a Anahí quando essa noite, já muito tarde, retornaram à casa de carro.

- Dulce e Christopher parecem ter resolvido suas diferenças - disse enquanto a observava atentamente à luz tênue do painel.
- Acho que vão por um bom caminho - respondeu ela sem inflexão. Não pensava contar a ele nada do que Dulce lhe havia dito.

Quando chegaram em casa olhou-o diretamente nos olhos e sorriu.

- Acho que não há razão para que continue te agasalhando - disse com doçura - Você já pode se mover perfeitamente. Nos veremos pela manhã. Boa noite.

Ao entrar em seu dormitório ouviu-o fazer uma imitação perfeita do cacarejo de uma galinha, e teve que morder o lábio para conter o riso. Aquilo era o cúmulo!

Mas quando Alfonso a chamou umas horas depois, tirando-a de um sono profundo, não vacilou. Correu ao seu quarto e acendeu a luz.
Ele estava deitado de barriga pra baixo; tinha se enrolado no lençol e tentava alcançar com a mão sua perna esquerda.


 


- Calma - disse Anahí.

Buscou a cãibra e começou a esfregar o músculo de sua panturrilha com as duas mãos.
A dor começou a se dissipar, e Alfonso ficou folgado sobre a cama.

- Quanto tempo continuarei a ter isso? - resmungou contra o travesseiro.
- Até que seus músculos se acostumem às exigências que lhes faz - disse ela - Já não são tão fortes como antes. Agora quase nunca você tem cãibras na perna direita.
- Sim, eu sei. Arrasto mais a esquerda que a direita. Vou mancar para sempre, verdade?
- Quem sabe? Mas isso não importa. Você estará lindíssimo de bengala.

Ele riu e se deitou de costas, enrolando ainda mais o lençol.
Apesar do que havia dito antes, Anahí se inclinou sobre ele e começou a esticá-lo imediatamente.

- Você conseguiu converter a cama numa zona catastrófica - se queixou.
- Esta noite estou inquieto - disse Alfonso com a voz repentinamente encrespada.

Anahí levantou a vista e de repente suas mãos ficaram quietas.
Ele a observava fixamente, com os olhos cravados em seus seios.
Seu olhar era tão cobiçador que ela teria se afastado num pulo se tivesse forças. Mas continuou sentada na beira da cama, hipnotizada pelo modo em que seu olhar se movia amorosamente, cheio de ânsia, sobre seus volumes.

- O que você faz comigo é quase um crime - gemeu ele com voz trêmula.

Um estranho enfraquecimento nos seios a fez fechar os olhos.

- Tenho que ir - disse debilmente, mas não pôde se mover.
- Não, não vá - suplicou-lhe Alfonso - Deixe-me te tocar. Meu Deus, tenho que te tocar.


 


Anahí conteve o fôlego com um gemido ao sentir que as gemas de seus dedos se deslizavam com suavidade sobre seu seio, e fechou os olhos com mais força que antes.

Por um instante, sentir a mão de um homem sobre o seio lhe causou uma estranheza tão espantosa que reviveu aquele pesadelo de dor e humilhação, e deixou escapar uma queixa.

- Di, querida, abre os olhos. Olhe pra mim. Olhe como tremo. Toca você me deixa atordoado - sussurrou ele apaixonadamente - Só seu cheiro já me embebeda.

Anahí pestanejou e ao abrir os olhos viu que ele havia se aproximado de tal modo que seu rosto ocupava por completo seu campo de visão.

Aquele era o rosto de Alfonso , não o de Derrick, e seus olhos dourados, tão misteriosos, estavam cheios de ânsia.

Seus dedos trêmulos continuavam se movendo com ligeireza sobre seus seios, mas o calor de sua mão atravessava a camisola e a queimava.

- Já... Já chega - disse com um fio de voz, a ponto de perder o controle - Isso não está certo.
- Te necessito - disse ele - Faz tanto tempo... Você não vê o quanto te necessito? Por favor. Deixe-me te tocar, tocar de verdade. Deixe-me desabotoar esta camisola de vovozinha e te ver.


 


Enquanto as palavras escapavam de seus lábios com voz rouca, seus dedos ágeis abriam os botõezinhos de sua camisola. Os botões chegavam até a cintura. Desabotoou todos enquanto ela permanecia paralisada pela chamada primitiva e essencial de seu desejo.

Lentamente, absorto, Alfonso  abriu a camisola e a deslizou sobre seus ombros deixando-a cair ao redor de seus braços de maneira que ela ficou nua até a cintura.

- Sonhava com isto - sussurrou com voz rouca - Vi você essa manhã... Era tão perfeita, tão feminina, que me deixou sem fôlego - tomou suavemente um dos seios na mão e dobrou os dedos sobre sua curva volumosa como se medisse seu peso.

Anahí começou a tremer. Um delicado e frenético formigamento de prazer percorria seu corpo.
Não sabia o que fazer, como tratá-lo. Carecia de experiência com outros homens além de seu marido, e aquilo havia sido um horror do princípio ao fim, nada que pudesse ser comparado com o doce tormento das carícias de Alfonso . Doce, sim... e, na realidade, não era um tormento. Era incrível. Desconhecido.

Uma exaltação primitiva corria por suas veias, esquentava seu sangue e a fazia sentir-se absurdamente fraca e feliz.

Desejava desabar ao seu lado na cama, mas não podia. Apesar do gozo que experimentava seu corpo, sua mente continuava estando muito longe dessa possibilidade.

Alfonso  pôs as duas mãos sobre ela juntando seus seios.
Inclinou a cabeça e ela exalou um suspiro convulsivo e olhou seu cabelo loiro com aterrorizada fascinação. Ele tirou a língua e lambeu um mamilo. Logo soprou sobre ele seu cálido alento e viu com prazer como se franzia e se esticava para ele.


 



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  - Oh! Que preciosidade - ofegou, e provou o outro.   Ela finalmente pôde se mover. Meteu os dedos entre seu cabelo. Pensou vagamente que devia afastar-lhe a cabeça, mas em lugar de fazê-lo, suas mãos apertaram seu crânio contra ela, segurando sua boca contra a terna carne que ele chupava com tanta ferocidade como um esfomeado ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16

    aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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