Fanfics Brasil - 044 Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada)

Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde


Capítulo: 044

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- Oh! Que preciosidade - ofegou, e provou o outro.


 


Ela finalmente pôde se mover.
Meteu os dedos entre seu cabelo.
Pensou vagamente que devia afastar-lhe a cabeça, mas em lugar de fazê-lo, suas mãos apertaram seu crânio contra ela, segurando sua boca contra a terna carne que ele chupava com tanta ferocidade como um esfomeado sedento de leite.

Alfonso soltou seu mamilo e se deitou; deslizou as mãos sobre suas costas e a atraiu para si, puxando ela até que ficou meio deitada sobre ele.
Começou a beijá-la com beijos curtos e duros que ferroavam seus lábios.

- Te necessito - ofegou - Por favor .Te desejo tanto... Deixe-me que te faça amor.

Anahí deixou escapar um gemido agudo que refletia tanto o tumulto que Alfonso havia suscitado nela como seu medo de ir mais além.
De repente as lágrimas lhe ardiam nos olhos.

- Não posso - soluçou - Você não sabe o que está me pedindo.
- Sim, eu sei - sussurrou ele, e deslizou a boca sobre a linha de sua mandíbula, mordiscando-a com os dentes - Estou te pedindo que me deixe fazer amor com você. Te desejo tanto que me dói o corpo todo. Não posso dormir porque sonho contigo. Deixe-me ser um homem contigo. Deixe que me afunde em você e que esqueça estes dois anos. Faça com que eu me sinta completo outra vez - suplicou-lhe.


 


Ela havia passado muito tempo nutrindo àquele homem, tinha se desvivido por ele, havia sentido sua dor, havia celebrado seus triunfos, o queria.

Como iria recusá-lo agora?

Logo iria embora, e nunca mais voltaria a sentir seu sabor embriagante.
Mas estava tremendo, quase se convulsionava por medo ao que ele pudesse fazer. Por ele, suportaria ainda que fosse só uma vez.

As cicatrizes que Derrick havia deixado em seu espírito a haviam incapacitado para sempre, impediam-na de gozar por completo de um homem, e quando Alfonso rodou sobre a cama e se colocou agilmente sobre ela, o medo enjoativo que esvoaçava em seu estômago ameaçou se apoderar dela.

Ele percebeu o olhar fixo de seus enormes olhos azuis e começou a falar suavemente para que ela se lembrasse quem era.
Ela o observava em silêncio, desesperada, cravando-lhe as unhas nos ombros.

- Não vai acontecer nada - murmurou ele com ternura - Você sabe que não vou te machucar. Eu nunca te machucaria. Vamos tirar isto - disse enquanto abaixava a camisola enrugada por seu quadril e a tirava.

Se apoiou sobre o cotovelo e a olhou, deleitando-se nos detalhes de seu corpo com os que antes só havia sonhado.

Aquietou sua mão trêmula apoiando a palma sobre o ventre de Anahí e a deslizou sobre sua pele acetinada.
Fundiu um dedo no tenso buraquinho de seu umbigo e ela tornou a gemer, mas ainda que suas unhas se cravaram com tanta força nos ombros de Alfonso  que haviam rasgado sua pele, aquele medo cego havia abandonado seu rosto.

Tinha os olhos cravados nos de Alfonso  para que ele soubesse que ela fazia aquilo por ele.

Apesar de que tinha medo, confiava nele, e lhe daria aquele último presente: o prazer de seu corpo.


 


A mão de Alfonso  se deslizou mais abaixo, insinuando-se entre suas coxas como havia tentado fazer muitas outras vezes.

Ela apertou os dentes, alarmada, e tentou controlar o movimento instintivo de seu corpo, mas suas coxas se enrijeceram como se tentassem se livrar daquela carícia alheia.

- Não, querida - disse ele - Não vou te machucar, eu te juro.

Anahí tragou saliva e pouco a pouco foi se dominando e obrigou suas pernas a se relaxarem.

Alfonso  tremia e tinha o corpo empapado de suor; tinha o rosto tão sufocado que parecia arder em febre. Ela sentia o calor de sua pele sob as mãos e se perguntava vagamente se não estaria febril, afinal de contas. Seus olhos verdes cintilavam freneticamente, e seus olhos pareciam muito vermelhos e inchados.

Ela afastou uma mão de seu ombro, tocou-lhe a face e pôs os dedos sobre seus lábios.

- Não está acontecendo nada - sussurrou com voz fraca - Estou preparada.
- Deus, não, não está - grunhiu ele, beijando-lhe os dedos - Eu queria esperar, mas acho que não posso.
- Não passa nada - repetiu Anahí, e com um queixume sufocado ele se moveu para deitar sobre ela por completo.


 


Todo o amor que sentia por ele brotou, deixando seu corpo moldável à mão de Alfonso .

Com os olhos abertos de par em par e fixos em seu rosto, compreendeu que era Alfonso , e que faria qualquer coisa por ele. Ainda que o coração lhe golpeasse com violência as costelas, ainda que seu corpo tremesse, se aferrou à seus ombros e o atraiu para si com força.

Ele tentou se mostrar delicado, mas os anos de abstinência haviam destruído em grande parte seu acostumado autocontrole.

Quando lhe separou as pernas e sentiu que suas coxas sedosas lhe rodeavam a cintura, deixou escapar um profundo gemido e a penetrou com uma só e potente arremetida.

As lágrimas queimaram os cílios de Anahí e deslizaram por sua face.
Aquela não era a agonia que esperava, mas seu corpo havia permanecido intacto doze anos, e a dor e a impressão de sua entrada eram muito reais.

Para seu assombro, não se separou instintivamente dele. Ficou ali estendida, amolecida e entregada sob ele.

Começou a chorar, não de dor, pois a dor estava se dissipando, mas sim porque de repente compreendia que Alfonso  lhe havia dado tanto como estava recebendo. Havia devolvido sua feminilidade. Os anos haviam operado sua milagrosa cura, finalmente.

Alfonso  teve que chegar para fazer com que desse conta; tinha feito falta amá-lo para superar o passado.

Ele levantou a cabeça de sua garganta e empalideceu ao vê-la chorar.


 


- Não - disse com voz quebrada - Di, o que eu fiz? Vou parar...

Inexplicavelmente, as lágrimas se misturaram com o riso, e Anahí o abraçou com força para que não se movesse.

- Não pare! - disse com alegria, e as palavras obstruíram sua garganta - Não sabia... Não tinha nem idéia! Não, não pare...

Ele bebeu seus balbucios e a beijou apaixonadamente, com frenesi.

O alívio parecia tê-lo embriagado.

- Vou ter que parar - ofegou enquanto começava a se mover ritmicamente sobre ela - Faz mais de dois anos, querida. Não creio que possa esperar...
- Então não espere - repôs ela com suavidade e um olhar brilhante - Esta vez é para você.

Alfonso  a beijou de novo, mais forte que antes.

- A próxima é para você - prometeu-lhe com voz rouca justo antes de superar o limite de seu autocontrole.

Anahí abraçou-o, aceitando seu corpo e seus movimentos desesperados, quase violentos; embalou-o, tranqüilizou-o, e um instante depois a tormenta havia passado e Alfonso  desabou sobre ela.


 


Anahí podia sentir os golpes de seu coração enquanto ele permanecia deitado sobre ela, em meio a um silencioso refluxo de prazer.

Notava o calor de seu alento no ombro, o fiozinho de suor que lhe corria pelas costas e se deslizava por suas costelas.
Alisou seu cabelo revolto e colocou sua cabeça mais comodamente sobre seu ombro. Alfonso  murmurou algo e levantou a mão para cobrir seu seio. Ela aguardou, esmagada contra a cama por seu peso, enquanto ele relaxava e sumia lentamente no sono.

Olhou a luz que ainda brilhava com força. A nenhum dos dois lhes havia ocorrido apagá-la.

O cansaço inchava seu corpo, mas não podia dormir.
Aquela noite havia sido um momento decisivo em sua vida, mas não sabia que direção tomaria. Ou talvez não fosse um momento tão decisivo.



 



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  Alfonso  lhe havia demonstrado que já não tinha que temer as carícias de um homem, mas que importância tinha isso? Ela não desejava a ninguém que não fosse Alfonso . Era o amor que sentia por ele que lhe havia permitido derrubar a prisão de medo, e sem esse amor o sexo sinceramente não lhe interessava ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16

    aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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