Fanfics Brasil - 050 - Capítulo X Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada)

Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde


Capítulo: 050 - Capítulo X

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Capítulo 10



Anahí retrocedeu bruscamente. Seus olhos azuis cintilavam.

- Todos os homens usam a força quando uma mulher não está disposta? - disse com os dentes apertados - Estou te avisando, Alfonso . Resistirei. Talvez não possa te deter, mas posso te machucar.

Ele riu suavemente.

- Eu sei - levantou um dos punhos de Anahí e os levou aos lábios para beijar seus dedos um a um - Não vou te forçar, querida. Vou te beijar e dizer como é linda, e farei tudo o que me vier na cabeça para te dar prazer. A primeira vez foi para mim, se lembra? Mas a segunda é pra você. Não acredita que eu possa demonstrar?
- Você tenta me seduzir - espetou-lhe ela.
- Mmm. E funciona?
- Não!
- Maldita seja. Então terei que provar com outra coisa, né? - voltou a rir e a beijou no pulso - Você é tão doce até quando se zanga comigo...
- Não estou zangada! - protestou ela, quase ofendida pelas suas palavras - Eu não tenho nada de doce.
- Tem um cheiro doce - repôs ele - E um sabor doce. E seu toque é um doce tormento. Você deveria se chamar Champagne em vez de Anahí, porque me embriaga tanto que nem sei o que faço.
- Mentiroso.
- O que você eu fazia para me divertir antes de conhecer você? - perguntou ironicamente - Escalar montanhas não é nada comparado a brigar com você.

Ela não podia suportar o prazer de sua voz.
Estava confusa e angustiada, mas para ele tudo aquilo parecia engraçado.

Girou a cabeça para ocultar suas lágrimas.

- Fico muito feliz que isso tudo te alegre tanto - resmungou.
- Disso falaremos daqui a pouco - disse Alfonso , e a beijou.


 


Ela permaneceu rígida entre seus braços. Negou-se a permitir que sua boca se amolecesse e se moldasse à dele, e depois de um momento Alfonso  se afastou.

- Você não me deseja nem um pouquinho?- sussurrou enquanto esfregava o nariz contra seu cabelo - Te machuquei àquela noite? É isso que está acontecendo?
- Não sei o que está acontecendo! - gritou ela - Não entendo o que quero, nem o que você quer. Estou fora do meu lugar, e não gosto disso - a frustração que sentia, tanto consigo mesma como com ele, aflorou borbulhando.

Mas só era a verdade.
Estava tão confusa que nada a comprazia. Acumulava agressividade, mas não tinha um escape para dar saída.

Havia sido violada e maltratada, e ainda que houvessem se passado muitos anos, só agora começava a aflorar a ira que havia mantido congelada em seu interior.

Queria feri-lo, golpeá-lo, porque era um homem e simbolizava o que lhe havia ocorrido, mas sabia que ele era inocente, ao menos disso.

Alfonso , sem embargo, a havia dominado a noite anterior, a havia manipulado com suas mentiras e suas verdades, e agora tentava submetê-la de novo.

Separou-o furiosamente com um empurrão, tombando-o de costas. Antes que ele pudesse reagir, montou nele como se montasse a um cavalo. A força de suas emoções davam à seu rosto uma expressão pagã.

- Se se trata de seduzir, eu é que vou fazer isso - disse a ele com raiva - Diabos, não se atreva a se mexer.

Os olhos verdes de Alfonso  se abriram, e uma profunda compreensão atravessou seu rosto.

- Não me mexerei - prometeu com certa aspereza.


                                         


Deixando escapar um gemido sensual, ela o assaltou usando suas mãos, sua boca, todo seu corpo. Sempre se havia negado a sexualidade de um homem, mas agora aquele homem estava se oferecendo com os braços em cruz, como um sacrifício, e ela explorou seu corpo com voracidade.

Ela já conhecia quase todo seu corpo; a tersa fortaleza de sua musculatura sobre seus dedos; a aspereza do pêlo de seu peito e suas pernas; o odor masculino que saturava seu olfato.

Mordiscou-lhe as orelhas, o queixo, a boca, e conheceu também seu sabor; apertou os lábios contra a suavidade de sua face e sentiu o louco golpeteio de seu pulso.

Beijou-lhe os olhos, a intensa coluna do pescoço, a ladeira dos ombros, a curva sensível do cotovelo.

As mãos de Alfonso  tremeram quando ela lambeu as palmas, e deixou escapar um gemido quando lhe chupou os dedos.

- Silêncio! - disse com ferocidade, inclinando-se sobre ele. Não queria que se rompesse sua concentração.

Enquanto aprendia a conhecê-lo, seu corpo começou a cobrar vida, a amornar-se e a resplandecer como se tivesse permanecido um longo tempo congelado e começasse um lento desgelo.

Deslocou-se para cima, lambeu-lhe a clavícula, passou a língua pelos cachos de seus pêlos até que encontrou seus pequenos mamilos. Estavam tensos, duros como diamantes, 


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16

    aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

    Ainh que pena que acabou =(


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