Fanfics Brasil - 051 Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada)

Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde


Capítulo: 051

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e quando os mordeu ele se estremeceu incontrolavelmente.

Seu estômago reto, no qual sobressaiam os músculos que se retesavam sobre suas carícias, parecia chamar à sua boca surpreendente.

Traçou a flecha de pêlo suave, jogou com seu umbigo uma úmida partida de ataque e retirada, e logo deslizou mais para baixo.

Seu cabelo sedoso caía sobre Alfonso  enquanto beijava suas pernas desde a coxa até o pé, mordendo-lhe as curvas, agitando a língua sobre todo seu corpo para logo voltar a subir.


 


Alfonso  tremia, estava tão tenso que só tocava a cama com os calcanhares e com os ombros. Se agarrava à cama e se retorcia em um êxtase atormentado.

- Por favor... por favor! - suplicava com voz rouca - Toque-me! Maldita seja! Não posso mais!

- Pode sim! - replicou ela, ofegante.

Tocou-lhe, sua mão percorreu sua forma até conhecê-la por inteiro, acariciou-a, e algo parecido a um uivo escapou da garganta de Alfonso .

De repente, Anahí o compreendeu.
Para uma energia tão vital, para um poder tão terno, só havia um lugar de descanso, e era a fundura misteriosa de sua feminilidade. Homem e mulher, haviam sido criados para se unirem, eram as duas metades de um todo.

Se sentia sem fôlego, atônita, como se de repente o mundo tivesse se movido de seu eixo e nada fosse o mesmo.

O corpo de Alfonso  era um arco tenso e doente.

- Toma-me! - ofegou em um tom ao mesmo tempo suplicante e autoritário, e Anahí esboçou um sorriso misterioso e radiante cujo gozo quase o cegou.
- Sim - disse, e com minuciosa ternura se moveu sobre ele.


 


Seu corpo o aceitou facilmente.

Ele deixou escapar um grito, mas permaneceu quieto, deixando que ela se movesse à seu bel-prazer. Anahí o olhou; seus olhos, azuis os de um, dourados os de outro, se encontraram e se comunicaram sem necessidade de palavras.

Ela se maravilhou com a pureza de sua união, as ardentes ondas de prazer que atravessavam seu corpo. Todas as barreiras haviam desaparecido; os medos e os pesadelos que lhe haviam impedido desfrutar da magia de se entregar ao homem que amava haviam se desvanecido.

Era sensual por natureza, mas os acontecimentos a haviam ensinado a renegar essa parte do seu ser.

Mas agora não. Santo céu, agora não. Alfonso  a havia libertado, não só permitindo-lhe ser ela mesma, mas sim gozar de sua feminilidade.

Era evidente em seu olhar extraviado e estático, na selvagem ondulação de seu corpo.

Anahí se deleitava nele.
Adorava-o, usáva-o, se fundia profundamente naquele torvelinho de prazeres no qual se afogava de bom grado. Se queimava viva no calor de seu próprio corpo à medida que o prazer ia se intensificando e se fazia insuportável, mas ainda assim não podia parar.

Os gemidos e as fortes respirações que escapavam da garganta de Alfonso  enquanto tentava se dominar eram semelhantes às que ela proferia. Depois, o prazer se converteu num fogo descontrolado e ela se sentiu consumida por ele.

Ouviu um grito inarticulado que ficava suspenso no ar noturno e não reconheceu sua própria voz, nem se deu conta de que um grito mais profundo se unia ao seu quando Alfonso  se libertou por fim de seu doce tormento.

Pareceu-lhe que caía desde muito alto e se desplumou sobre ele, exausta.

Alfonso  a rodeou com os braços e a abraçou com força.


 


Estava beijando-a, sua boca recorreu todo seu rosto antes de pousar sobre seus lábios e beber deles profundamente. Anahí saiu ao encontro de sua língua, e jazeram juntos um bom tempo, intercambiando beijos lentos e cansados.

- Você me fez em pedaços - murmurou ele.
- E voltei a recompor - disse ela meio dormida.
- Não estou falando do Humpt Dumpt, passarinho. Falo do que você me fez.
- Você não gostou?
- Me encantei - um riso profundo brotou de seu peito - Como se você não soubesse - logo se pôs sério e afastou o cabelo dela do rosto para poder olhar seus olhos - Você não gostou?

Ela sorriu e abaixou a cabeça.

- Como se você não soubesse.
- Não teve nenhum mal momento?
- Não, nenhum - disse, e bocejou.
- Mas você já vai dormir? - perguntou com fingida indignação enquanto a acariciava com ternura - Está cansada, né? Então dorme, querida. Eu te abraço. Não se mexa. Quero ficar dentro de você a noite toda.

Anahí teria ficado vermelha, mas estava muito cansada, muito satisfeita, e Alfonso  era um magnífico colchão. Se sentia fraca e sem ossos estendida sobre ele, protegida por ele.

Dormiu suavemente, sentindo no ouvido o palpitar constante de seu coração.


 



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  Os movimentos lentos e delicados de Alfonso  a despertaram ao amanhecer. O quarto estava gelado, mas, esquentados pela excitação que começava a se agitar em seu interior, eles tinham calor. Não havia urgência, necessidade alguma de se apressarem. Alfonso  conversou e brincou com ela, contou-lhe piadas que a fizeram rir, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16

    aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

    Ainh que pena que acabou =(


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