Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde
- Não se importa, não é? - perguntou ele com suavidade enquanto tirava a camisola dela pela cabeça - O que faz vestida com isto?
- Tenho frio quando você não está na cama - explicou ela, e se estirou em seus braços, gozando do roçar de seu pêlo.
Com um grunhido, Alfonso a deitou de costas e fundiu a cara entre seus seios.
- Agora estou aqui, assim que não precisa dela - disse com a voz sufocada por sua pele.
A tomou rapidamente, impaciente por vários dias de abstinência.
Anahí seguiu abraçando-o quando ele dormiu. A paixão de seu encontro havia dissipado momentaneamente suas dúvidas.
Dulce ligou na manhã seguinte.
- Acabo de falar com Alfonso - disse, rindo um pouco - Praticamente me mandou te levar pra comer. Disse que está ficando um pouco louca porque ele trabalha tanto. Ele pretende mesmo que eu acredite nisso?
Anahí se pôs a rir.
- Pensa que você está aí sozinha, exausta, e quer que saia de casa um pouco. Seguimos a corrente e saímos para comer?
- Por que não? Te pego às doze.
Duas horas depois, enquanto comia um rabanete crocante, disse com firmeza:
- Não estou exausta. Christopher queria passar um tempo só, e eu dei o tempo. Não discutimos nem nada parecido. Está em Aspen. Ele gosta de esquiar, e eu nunca aprendi. Não havia voltado a ir desde que nos casamos porque não queria fazer nada que eu não gostasse. Eu não sou muito esportista - explicou com um sorriso.
- Não está triste?
- Claro que sim, mas tento fazer como você e manter todo baixo controle - encolheu um pouco os ombros - Tivemos uma longa conversa antes que se fosse, resolvemos tudo. Para Christopher era a primeira vez. Se dá tão em bem ocultar o que pensa que às vezes me dá vontade de gritar. Chegamos à conclusão de que tem estado acometido a tanta pressão que o melhor era nos afastarmos um tempo, deixar que relaxasse e recuperasse o sonho perdido antes de continuar falando.
- Têm se falado desde então?
- Não. Era parte do trato. Quando voltar, organizamos as coisas de uma vez por todas.
Dulce havia mudado muito desde que haviam se conhecido. Agora era mais segura de si mesma. Talvez as coisas não saíram bem, mas estava disposta a enfrentar o futuro com a cabeça erguida.
Anahí só confiava que ela pudesse fazer o mesmo. Enquanto ela e Alfonso faziam amor, podia esquecer que cada vez se distanciava mais dela. Mas não podiam passar a vida na cama.
O coração de rubi descansava calidamente no vale de seus seios; Alfonso havia dito que era seu coração, e ela não podia ser egoísta. Lhe devolveria seu coração.
- Já sei o que podemos fazer - disse Dulce energicamente - Vamos às compras! Podemos buscar seu vestido de noiva.
Ir ás compras era sua cura para tudo, e Anahí aceitou, ainda que não mostrasse nenhum entusiasmo pelos vestidos que viam.
Como ia se interessar por um vestido para um casamento que não ia celebrar?
Alfonso estava tão cansado essa noite quando chegou em casa que sua mancada era mais pronunciada, mas apesar de tudo a interrogou durante o jantar, pedindo que lhe dissesse palavra por palavra tudo o que havia dito Dulce, com que aspecto tinha e se parecia preocupada. Anahí tentou lhe tranqüilizar, mas notava que estava angustiado por sua irmã.
A paixão da noite anterior não se repetiu; quando enfim se deitou, Alfonso lhe passou um braço por cima, resmungou um «boa noite» e caiu dormido no ato.
Ela ficou um longo instante escutando sua respiração pausada. Não
tinha vontade de dormir e sentia saudade de ficar uns momentos com ele.
No dia seguinte, possuída por uma resignação, fez planos para o futuro.
Fez contato com o doutor Norwood e aceitou um caso. Logo reservou um vôo para Milwaukee. Seu próximo paciente estava ainda hospitalizado, mas três semanas depois estaria pronto para começar a reabilitação.
Assim, tinha três semanas para estar com Alfonso .
Ele se distanciava dela cada dia mais; concentrado em seu trabalho, a necessitava cada vez menos. Em seus momentos de fraqueza, Anahí tentava se convencer de que era só porque tinha muito trabalho, mas não conseguia acreditar nisso por muito tempo.
Reagiu fazendo o que havia feito sempre: desprezando sua dor e sua tristeza em um canto escuro de seu espírito e construindo ao seu redor um muro. Ainda que ele a matasse, deixaria Alfonso com os ombros bem erguidos e não lhe envergonharia pondo-se a chorar.
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Ele não gostaria, e de todos os modos ela não era muito chorona. Não lhe apresentaria os fatos consumados; lhe diria que tinha dúvidas à respeito de seu casamento, e que acreditava que o melhor era passar um tempo separados. Diria a ele que havia aceitado outro caso, e que quando acabasse poderiam discutir a situação. Desse ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 118
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maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16
aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
Ainh que pena que acabou =(
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02
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