Fanfics Brasil - 066 - Capítulo XIIV Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada)

Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde


Capítulo: 066 - Capítulo XIIV

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Capítulo 13



As coisas não melhoravam. Havia achado que seria mais fácil, ainda que a ferida não chegasse a sarar nunca, mas desde o momento em que Alfonso  a havia acompanhado até o avião no aeroporto de Ske Harbor, a dor não alcançava nunca seu cume para logo descer. Permanecia com ela, remordendo-a. Se conseguisse esquecê-lo durante o dia, enquanto trabalhava com Kevin, seu novo paciente, voltava a acometê-la de noite, quando ia para cama e ficava ali deitada, só.

Milwaukee estava muito longe de Phoenix, no outro lado do mundo, ou isso lhe parecia. Em questão de duas horas havia mudado o árido deserto por uma camada de quase um metro de neve, e não conseguia se esquentar. Os Colbert eram gente amável e considerada; não viviam para poder ajudá-la com Kevin, e Kevin era um encanto, mas não era Alfonso . Os braços infantis que às vezes a abraçavam espontaneamente não satisfaziam sua necessidade de uns braços
fortes e viris, nem os beijos úmidos e adoráveis que Kevin e sua irmã pequena, Amy, lhe davam cada noite a faziam esquecer os beijos que a haviam feito aturdir-se em um mar de prazer sexual.

Nunca havia imaginado que pudesse nostalgiar suas brigas com Alfonso , suas estrondosas discussões, mas assim era. Sentia saudade de tudo o que tinha e ver com ele, desde seu mal humor das manhãs ao sorriso malicioso que iluminava sua cara quando zombava dela.

Confiava com absurdo desespero em que a última noite que haviam passado juntos dera como fruto um bebê; Alfonso  não havia tomado precauções essa noite, e durante três semanas pôde sonhar e fazer ilusões. Logo descobriu que não estava grávida, e seu mundo se voltou muito mais sombrio.


 


Quando recebeu por correio um vultuoso cheque reenviado pelo doutor Norwood, teve que fazer um árduo esforço para não gritar de dor ao ver sua assinatura. Desejou rasgá-lo, mas não podia. O cheque correspondia a quantidade que haviam combinado de antemão.

Passou um dedo pela letra grande e angulosa. Tudo era tal qual esperava; quando se afastou dele, havia passado a formar parte de seu passado. Havia feito o melhor para ele, sem ser consciente de que teria que viver o resto de sua vida na beira da agonia.

Com severa determinação se entregou à tarefa de reconstruir as defesas que Alfonso  havia derrubado. Necessitava delas para repelir a dor e as lembranças, para manter a fenda às trevas. Algum dia, pensou, ao olhar o céu cinzento de inverno, voltaria a descobrir o prazer de viver. Algum dia o sol voltaria a brilhar.


Estava com os Colbert exatamente um mês quando recebeu uma chamada
telefônica. Franziu a testa, perplexa, deu a Kevin seu livro de colorir e seus lápis coloridos para que se entretivesse até que voltasse e saiu ao corredor para atender ao telefone.

- É um homem - sussurrou Francine Colbert, e lhe sorriu alegremente.

Logo foi o que está acontecendo com Amy, que de repente tinha começado a berrar como se lhe estivessem arrancando a cabeleira.

Anahí levou o telefone ao ouvido.

- Diga - disse com cautela.
- Não vou te morder - disse uma voz profunda e fofa com ar divertido, e ela se deixou cair contra a parede; seus joelhos ameaçavam ceder abaixo de seu peso.

- Alfonso ... - sussurrou.


 


- Você está aí já faz um mês - disse - Seu paciente já se apaixonou por você?

Ela fechou os olhos e procurou sufocar a mescla de dor e prazer que ameaçava fechar sua garganta. Ouvir sua voz a fazia desfalecer, e não sabia se queria rir ou chorar.

- Sim - disse com esforço - Está loucamente apaixonado por mim.
- Como é? - grunhiu ele.
- Um loiro impressionante, com grande olhos verdes, não tão escuros como os teus. Passa horas aborrecido se não ganha quando brincamos com a vassoura - disse, e enxugou uma lágrima da bochecha.

Alfonso  se pôs a rir.

- Parece um competidor muito duro. Como é de altura?
- Não sei. Tão alto como um menino de cinco anos qualquer, suponho.
- Ah, é um alívio. Suponho que posso te deixar a sós com ele uns mais uns dois meses.

O telefone escorregou das mãos dela e teve que agarrar o cabo para que não caísse por completo. Aproximou de novo ao ouvido e lhe ouviu dizer:

- Ainda está aí?
- Sim - respondeu, e se enxugou outra lágrima.



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  - Tenho estado pensando - disse Alfonso  despreocupadamente - Você me disse uma e outra vez que eu não te queria. Me explicou com grande detalhe por que não podia te querer. Mas o que não me disse foi que você não me queria, e me parece que essa deveria haver sido a razão principal para suspender o casamento. E ent& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16

    aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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