Fanfics Brasil - 068 Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada)

Fanfic: Amanhecer contigo [Adaptada AyA] (Finalizada) | Tema: Rebelde


Capítulo: 068

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- E por que não? É contra a lei que ligar para a mulher com que vou me casar?
- Não vou me casar contigo! - disse ela, esta vez a voz em grito.

Francine debruçou a cabeça pela porta da cozinha e sorriu.

Alfonso  estava rindo.

- Claro que sim. Já conhece todas as minhas manias e ainda assim me quer. O que poderia ser melhor?
- Quer prestar atenção em mim? - gritou ela - Não penso em me casar contigo!
- É você que não faz caso - respondeu ele - Você me quer e eu te quero. Não sei por que você está tão convencida de que não posso te querer, mas está equivocada. Pense no bem que nós vamos passar enquanto te demonstro o quanto equivocada está.
- Isto é uma loucura - gemeu ela.
- Não, não é uma loucura. Mas você tem umas idéias um tanto loucas, e vai ter que se livrar delas. Você tem se convencido de que ninguém pode te querer, e tem se afastado de mim apesar de que sabia que ia me destroçar e que ao mesmo tempo ia te matar aos poucos. Tua mãe não te queria, Derrick não te queria, mas só eram duas pessoas. Quanta gente te quer desde então e os tem afastado de
você porque tinha medo de voltar a sofrer? Não vou permitir que se afaste de mim, querida. Pense nisso.


 


- Não tem jeito - disse Francine de brincadeira quando Anahí entrou na cozinha. Então viu sua cara pálida e se apressou a aproximar uma cadeira e servir-lhe uma xícara de café - Está acontecendo algo?
- Sim. Não. Não sei - bebeu o café, aturdida, e logo levantou os olhos azuis e perplexos até ela - Quer se casar comigo.
- Isso me pareceu. E tanto te surpreende? Suponho que um montão de homens querem se casar com você.
- Não aceita um não como resposta - disse Anahí distraidamente.
- Se é tão boa pinta como parece, por que quer que aceite um não como resposta? - perguntou Francine com ar prático - A menos que seja um malandro.
- Não, não é um malandro. É... até melhor do que parece.
- Você o quer?

Anahí escondeu o rosto entre as mãos.



- Tanto que morro sem ele.


- Pois então case com ele! - Francine se sentou a seu lado - Case com ele, e você logo resolverá os problemas que os mantêm separados. Você se surpreenderia saber quantos problemas solucionam duas pessoas quando dormem na mesma cama cada noite e se levantam cara a cara cada manhã. Não tenha medo de arriscar. Todo matrimônio é um risco, mas cruzar a rua também é. Se não arrisca, nunca chega ao outro lado.



Essa noite, enquanto jazia acordada na cama, as palavras se amontoavam na cabeça de Anahí.



Alfonso  havia dito que temia sofrer outra vez, e era certo.


Mas tanto medo lhe dava sofrer que havia chegado ao extremo de dar as costas a um homem que a queria?



Ninguém a queria antes. Ninguém havia se preocupado por ela, a havia abraçado quando chorava, a havia reconfortado quando estava angustiada...



Salvo Alfonso .


Ele havia feito todas essas coisas. Inclusive Christopher havia acreditado que era forte e confiante, mas Alfonso  havia visto mais fundo de sua fachada e havia se dado conta do vulnerável que era, de como era fácil machucá-la. Alfonso  havia substituído a lembrança da violência pela lembrança do amor.



Agora, quando sonhava com as carícias de um homem, eram as suas as que sentia, e ele a enchia de um doloroso desejo.



Alfonso  a queria. Era incrível, mas tinha que acreditar nele. Havia
deixado-o livre, esperando que se esquecesse dela, mas as coisas não haviam acontecido assim. Não era um caso de «o que olhos não vêem, o coração não sente». Ele havia se dado o trabalho de encontrá-la, e lhe havia dado tempo para pensar em como seria a vida sem ele antes de ligar. Não a havia abandonado.



Com o passar dos dias, Anahí começou a sorrir enquanto trabalhava com Kevin e a cantarolar constantemente. Kevin estava tão disposto a fazer tudo o que ela pedia que era um prazer trabalhar com ele, e Anahí sabia que em breve já não precisaria dela.

Havia esquecido fazia longo tempo o acidente de carro que lhe havia causado as lesões, e o único que lhe preocupava era se poderia brincar com o balão quando chegasse o verão.


 


- Como seu paciente está se saindo? - perguntou Alfonso  quando voltou a ligar, e Anahí sorriu ao ouvir sua voz.


- Genial. Estou a ponto de lhe condecorar com um andador.


- Isso é uma boa notícia, e não só para ele. Significa que poderá ter uma longa lua de mel.



Ela não disse nada; ficou ali, sorrindo.


Não, Alfonso  Herrera não se dava por vencido.


Qualquer outro homem haveria atirado a toalha com raiva, mas quando Alfonso decidia que queria algo, ia atrás dele.



- Você desmaiou? - perguntou com ironia.


- Não - disse Anahí, e desatou a chorar - É só que te quero muitíssimo e sinto saudades.



Ele exalou um longo e temeroso suspiro.



- Ah, menos mal - resmungou - Comecei a achar que teria que te raptar. Di, você vai ter que me dar massagens eternamente para me compensar pelo que me tem feito passar.


- Até assinarei um contrato, se quiser - respondeu ela, soluçando.


- Mas é claro que quero. Um contrato blindado. Que dia posso ir te
buscar? Ou não te conheço, ou tem organizado o horário de Kevin até o mesmíssimo dia que ele te dê um beijo de despedida e você vá, e eu estarei ali para te pegar quando sair pela porta. Não penso em te perder de vista até que seja a senhora Herrera.


- Dia doze de abril - disse, rindo e chorando ao mesmo tempo.


-  Aí estarei.


 


Lá estava ele, apoiado na campainha da porta às nove em ponto da manhã enquanto uma tormenta de primavera lançava seu brando carregamento sobre sua cabeça desprotegida.

Quando Francine abriu a porta, lhe sorriu.



- Vim buscar a Anahí - disse - Ela já levantou?



Francine abriu a porta um pouco mais e sorriu ao homem alto que entrou na casa mancando um pouco. Tinha um ar adoidado. Era desses homens que não deixava que a mulher que amava escapar.



- Ela está tentando guardar tudo na mala, mas as crianças estão ajudando ela e pode ser que demore um pouco - explicou Francine - Suponho que estarão agarrados nas suas pernas, chorando.


- Conheço essa sensação - resmungou ele, e ao ver o olhar inquisitivo de Francine sorriu de novo - Sou um de seus ex pacientes - explicou.


- Cuide bem dela - suplicou Francine - Ela tem sido muito boa com Kevin, sempre animando-o, sem deixar nunca que se chateie... É especial.


- Eu sei - disse ele suavemente.



Anahí dobrou o patamar da escada com duas crianças chorosas nos braços. Se deteve ao ver a Alfonso  e seu rosto inteiro se iluminou.


 


- Então você veio - sussurrou como se não se houvesse atrevido a abrigar esperanças.


- Mas é claro que sim - disse ele, e subiu os degraus de um salto que parecia gozar de sua leve manqueira.



Não havia modo de abraçá-la sem incluir também as crianças, assim que apertou os três e a beijou.


Amy meteu o dedinho entre suas bocas e soltou um risinho.



Alfonso  se colocou para trás e lançou para a menina um olhar triste, ao qual ela respondeu abrindo os olhos de par em par, cheios de inocência.






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- Você é quem vai levar a Anahí? - perguntou Kevin, choroso, encostando a carinha molhada ao pescoço de Anahí. - Sim, sou eu - respondeu Alfonso , muito sério - mas prometo cuidá-la muito bem se me deixar. Eu também fui paciente dela, e precisei dela um montão. Ainda me dói a perna pela noite, e ela tem qu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • maria_cecilia Postado em 19/12/2012 - 22:01:16

    aaa a web é lindaaaaaaaaaaaaaa

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

    Ainh que pena que acabou =(

  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:03

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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  • ana_carolina Postado em 10/11/2012 - 21:18:02

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