Fanfics Brasil - Capítulo 11 Lembre-se de Mim AyA -Finalizada

Fanfic: Lembre-se de Mim AyA -Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 11

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Betty fechou os olhos por instantes, procurando a coisa mais certa a dizer. E afinal falou.

- É compreensível, meu filho. Mas se o médico está certo e ela perdeu a memória, imagine como Any se sente. Para ela não existem os dois últimos anos. Teoricamente é a recém-casada que era, seu coração ainda pertence a você, quer você queira quer não.

Alfonso ficou pálido.

- Eu não disse que não a amo. A amo muito. Apenas não sei se posso confiar nela de novo.

Betty sacudiu a cabeça.

- E não saberá enquanto não tentar.

- Está bem, mamãe. – Ele endireitou os ombros. – Vou tentar.

A sr. Herrera afligia-se com aquela situação. Era como um pesadelo, e provavelmente o que a dizer ao filho aumentaria a confusão. Mordeu os lábios, avaliando-o antes de falar.

- Passei na sua casa antes de vir para cá – começou.

Para Alfonso, nada havia de estranho nisso. Fazia meses que a mãe ia à sua casa quando bem quisesse, sem precisar pedir permissão.

- E? – perguntou.

- Achei que Any iria precisar de algumas coisas, também. Esqueci que as roupas dela haviam sido guardadas em duas malas e levei algum tempo para encontrá-las.

- Obrigado, mãe...

- Não há de que. Mas não é isso que quero lhe dizer.

Algo na voz da mãe dizia-lhe que havia alguma coisa errada. Ele virou-se para olhar Betty de frente.

- O que quer me dizer?

A senhora enfiou a mão no bolso da calça que usava e retirou-a com um maço de dinheiro.

- Isto estava na secadora, com uma calça comprida e uma blusa que não deveriam ter sido postas lá para secar. Acho que ficaram estragadas....

Alfonso ficou paralisado e só alguns momentos depois que a mãe colocou o maço de notas em sua mão é que reagiu.

- Meu Deus! – balbuciou, segurando as notas de cem dólares com as pontas dos dedos, como se estivessem sujas. – Quanto tem aqui?

- Mil quinhentos e cinqüenta dólares.

Assombrado ele olhou para o dinheiro.

- Na secadora?

Betty assentiu.

- Duas das notas ainda estavam no bolso da calça de Any. As outras saíram dele quando a secadora girou.

Ele largou-se na poltrona, ainda olhando para o dinheiro. Quando falou era evidente o sarcasmo em sua voz.

- Quer dizer que um de meus pesadelos com Any era inteiramente falso.

- Que pesadelo, meu filho?

- Um em que ela me aparecia sendo brutalizada e morrendo de fome.

- Eu sinto tanto, Poncho! Sei que este dinheiro vem criar mais confusão, mas acho que não devemos tirar conclusões apressadas. O melhor a fazer é esperar e ver o que Any tem a dizer quando voltar a si.

- Não é o que minha mulher vai dizer que tem importância.... É se eu vou ou não acreditar nela.

Sul da Califórnia

Mais de vinte e quatro horas depois do terremoto, a terra ainda se achava instável, o que dificultava a ação dos grupos de busca e salvamento. O pessoal se movimentava entre escombros de prédios, ruas e estradas. Infelizmente, estava se tornando mais fácil encontrar mortos do que vivos. O mau cheiro ia se espalhando pelo ar.
As casas mais exclusivas eram, em geral, muito isoladas, e, apesar das várias equipes em ação, encontrá-las era mais difícil do que verificar a devastação em massa das áreas de maior população.

Grupos de salvamento mantinham-se em contato com helicópteros da policia que sobrevoavam as zonas afetadas e quando o piloto de um helicóptero percebia vestígios de uma casa nos cânions abaixo, pedia ajuda e dava a localização.
Pete Daley fazia parte do grupo de busca e salvamento de San Francisco havia mais de dez anos. Passara por muitos desastres e achava que já havia visto tudo, no entanto quando o homem que dirigia a ambulância entrou à direita, numa área muito arborizada, ele estremeceu.

- Será que estamos no caminho certo? – perguntou.

Seu parceiro, Charlie Swan, sacudiu os ombros.

- Não sei, mas é o único caminho que temos.

Pete revirou os olhos para cima.

- Então, porque não...

Charlie apontou, através do pára-brisa, para um helicóptero apenas visível à distancia.

- Aquele helicóptero está voando em círculos ali por mais de cinco minutos. O piloto deve ter visto alguma coisa.

Um tanto sem jeito Pete comentou:

- O fato é que eu não estava prestando atenção.

- Você presta atenção quando é preciso – consolou-o Charlie. – Essa parte é obrigação minha. Pegue seu equipamento, estamos quase lá.

Poucos minutos depois chegaram ao que restava de uma grande mansão, e Charlie estacionou a ambulância num ponto em que não seria atingida por paredes caso elas ruíssem. Pegaram sua maletas e saíram, vendo que o pessoal da busca, já em ação, soltava os cães. Em seguida, uma parte do grupo entrou na casas enquanto os demais desciam o barranco rumo ao local onde estava parte da casa que desabara.
Quase que imediatamente um dos cães começou a ganir, e os homens passaram a remover a pilha de entulho ao pé da escada.

- Achamos alguma coisa - gritou o chefe.

Os homens puseram-se a trabalhar com mais afinco,e momentos depois descobriram um pé.

- Droga! – exclamou Pete.

Ajoelhou-se e estendeu a mão, esperando tocar uma pele fria, sem vida, mas apesar de estar com luvas cirúrgicas , quando seus dedos circularam o tornozelo masculino ele sentiu-o morno, vivo.

- Encontramos um vivo! – anunciou.- Vamos desenterrá-lo, depressa!

Peça por peça, os escombros foram removidos, os homens tomando cuidado para que nada mais desabasse sobre a vitima, roubando-lhe a vida.

- Olhe isso! – Charlie apontou para duas vigas caídas e um pedaço de parede que haviam formado como que uma alcova sobre o homem. – Foi isso que o manteve vivo.

Pete começou a verificar o pulso do ferido, enquanto Charlie aplicava-lhe um imobilizador de pescoço e verificava se havia ossos quebrados. Tudo na vitima era frágil, principalmente o sopro de respiração que passava por entre os lábios ensangüentados.

- Veja se o helicóptero ainda está por aqui. Talvez este homem não resista até vir o resgate aéreo.

Em minutos o ferido estava imobilizado sobre uma maca e dois dos homens da busca e salvamento o carregavam para o helicóptero que esperava numa clareira , pouco adiante.

- Vou junto para tentar mantê-lo vivo e voltarei o mais depressa possível. – disse Pete. – Fique com o pessoal, pode haver mais sobreviventes.

Charlie fez que sim e voltou para a casa semi-destruida.
Pete protegia os olhos do sol, enquanto corria ao lado da maca. De repente a vitima começou a gemer.

- Está tudo bem, amigo – disse-lhe Pete. – Vamos cuidar de você.

- Mulher.... achem minha mulher.

Rápido, Pete pegou seu rádio comunicador e pressionou a tecla de transmitir mensagens.

- Aqui é Daley – começou. – A vitima está perguntando por uma mulher. Vejam se encontram mais alguém na casa.


 


 




Quem Será essa Mulher???


Palpite???


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- Entendido - respondeu uma voz.A comunicação foi interrompida.As pálpebras do homem ferido tremeram, ele suspirou e mergulhou na inconsciência .O barulho do motor do helicóptero tornou impossível qualquer tentativa de conversa, no entanto Pete sentiu-se obrigado a dar esperanças ao homem.- Fique firme aí, amigo – ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 700



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  • biaportilla13 Postado em 14/09/2016 - 03:17:27

    Oi, eu queria saber se você deixa eu postar sua web no Wattpad (lhe darei os créditos, óbvio) é que eu achei ela incrível e queria postar no meu perfil de lá. *-*

  • Cristieli Postado em 06/01/2016 - 23:53:07

    Amei essa história muito aconchegante....uma das melhores que já li aqui no fanfics

  • queren_fortunato Postado em 29/12/2015 - 02:53:50

    Que perfeita adorei 😍😍😍😍

  • juliapuente Postado em 03/03/2013 - 16:00:12

    uma das melhores historias AyA que ja li aqui *-*

  • isajuje Postado em 26/01/2013 - 18:33:51

    Realmente, essa história é demais. Gostei muito. Comecei a ler ela ontem e terminei hoje, de curiosa que eu sou :3' KKKKKKKKKK' e o Poncho e a tatuagem rsrs, sem comentários... K

  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:20:50

    caramba carol_17, sempre procuro webs dos AyA pra ler e qdo comeceei a ler essa eu não parei mais, que historia linda que final maravilhoso vc deu a ela, até chorei, juro que chorei que coisa linda, valeu demais ter lido essa web

  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:20:34

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  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:20:10

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  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:19:59

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  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:19:19

    caramba carol_17, sempre procuro webs dos AyA pra ler e qdo comeceei a ler essa eu não parei mais, que historia linda que final maravilhoso vc deu a ela, até chorei, juro que chorei que coisa linda, valeu demais ter lido essa web


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